O Ministério Público (MP) pediu, na passada terça-feira, dia 14 de novembro, que Rui Cerqueira, diretor de imprensa do Porto, e Vítor Baía, administrador da SAD do mesmo emblema, sejam levados a julgamento por terem agredido e insultado Frederico Varandas, depois de um clássico na época 2021/2022.
Em questão, estará uma queixa-crime colocado pelo próprio Frederico Varandas no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), que referia não só o responsável pela relação com os jornalistas, mas também a Sérgio Conceição, treinador dos dragões, assim como ao diretor de comunicação, Francisco J. Marques, e o antigo guardião.
“Na sequência das declarações do Presidente do Sporting, e quando este se deslocava para o autocarro da equipa, os três elementos, rodeados de vários seguranças, efetuaram uma espera a Frederico Varandas. Neste contexto, Rui Cerqueira abalroou de forma violenta o presidente do Sporting, retirando-lhe da mão a carteira com telemóvel, cartões pessoais de identificação e cartões de crédito, colocando-se de imediato em fuga. Apesar da presença da polícia no local, o aparelho e os documentos não foram encontrados”, é possível ler num comunicado dos leões.
Relembre-se que o sucedido aconteceu depois de um polémico embate entre leões e dragões, que ficou marcado por falhas na arbitragem, com Sebastian Coates a ser expulso por segundo amarelo, sendo que o primeiro surge num lance em que foi pisado por Taremi. O jogo terminou empatado a duas bolas, depois de os verdes e brancos terem estado a ganhar por 2-0.
Ao que se indica, todos os envolvidos no processo instaurado pelo MP já sabem do decorrer do mesmo, porém, está a decorrer outra queixa-crime que Rui Cerqueira colocou sobre Varandas e outros funcionários leoninos por, alegadamente, transmitirem falsos testemunhos às autoridades sobre os acontecimentos no dragão.
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