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Raphinha volta a partir tudo no Atl Madrid - Barcelona! Ex Sporting candidato à Bola de Ouro (Vídeo)
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Morten Hjulmand é um dos elementos mais importantes da equipa do Sporting. Em destaque esta temporada, foi chamado à seleção da Dinamarca para os desafios dos quartos de final da Liga das Nações. No seu país, concedeu uma entrevista à TV2 Sport, em que abordou, entre outras coisas, os casos de arbitragem em Portugal.
Começou por comentar os cartões que vê na Liga Portugal Betclic: "Acho que recebo muitos cartões amarelos estúpidos. Não é que vá começar a evitar os duelos, isso fará sempre parte do meu jogo e de vez em quando a entrada pode não sair como planeado, mas assumo esse risco. O que eu preciso mesmo é de eliminar os outros cartões desnecessários do meu jogo, porque eles não acrescentam nada", começou por dizer o capitão do Sporting.
Continuou, comentando também a sua personalidade: "Eu tenho um temperamento muito, muito forte, e tenho muito orgulho disso, porque é importante para a personalidade e o estilo de jogo que tenho. Ainda estou a trabalhar para controlar isso, e acho que já melhorei bastante. Sei que tenho um papel importante na equipa em que jogo, mas ainda tenho muito a aprender e tenho de controlar melhor isso", explicou Morten Hjulmand.
Prolongou-se acerca deste tópico: "É definitivamente algo que tenho de aprender [controlar o temperamento], mas também acho que recebo cartões desnecessários. Às vezes acontece devido a mal-entendidos na minha escolha de palavras e no meu comportamento, o que leva a desentendimentos com o árbitro", rematou o médio dinamarquês.
Recordar que Morten Hjulmand, tal como Conrad Harder, estão nas escolhas de Brian Riemer para o duplo confronto dos quartos de final da Liga das Nações frente a Portugal, onde vão rever os quatro colegas do Sporting convocados para a seleção nacional.
Especialista de arbitragem aproveitou o seu espaço no jornal Record para analisar os vários lances polémicos na partida dos leões frente aos famalicenses
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O Sporting entrou em campo, em Alvalade, no passado sábado, dia 15 de março, para defrontar o conjunto do Famalicão. Os leões venceram por 3-1, numa partida que voltou a ficar marcada por lances de arbitragem. Iturralde González, antigo árbitro espanhol, aproveitou o seu espaço no Jornal Record para fazer uma apreciação a três lances do jogo dos leões.
Sobre o possível penálti sobre Maxi Araújo na primeira parte da partida, escreveu o seguinte: "É apenas um contato de futebol. O defesa mete o corpo e é muito mais forte que o avançado que o quer driblar. O futebol é um desporto de contato e nem todos os contatos são motivo para penálti. Os dois disputam a bola, um é mais forte e não há nada. É futebol".
Atirou, de seguida, sobre o penálti de Ousmane Diomande: "Esta é daquelas jogadas onde não podemos falar de um penálti residual, como falámos noutras vezes. Mesmo que o avançado já tenha rematado, a ação em si é temerária e motivo de admoestação. Com esta ação, há que apitar a falta e mostrar cartão amarelo. E, como é dentro da área, é penálti. O defesa corre um risco enorme, pois salta com os braços por cima e com o cotovelo atinge o avançado. É penálti claro, muito bem o árbitro", escreveu o espanhol.
Por último, mencionou a grande penalidade sofrida por Maxi Araújo, perto do final da partida: "É um penálti ‘tonto’, mas penálti. O jogador do Famalicão chega tarde e toca no jogador do Sporting. É daquelas jogadas em que um jogador não quer fazer penálti, mas o adversário chega um pouco antes, toca na bola e acaba sendo derrubado pelo pé direito do opositor. Não o deixa prosseguir e continuar a correr, interpondo-se no seu caminho. Penálti claro", rematou Iturralde González.
Com a vitória frente ao Famalicão, o Sporting somou mais três pontos e garantiu a liderança isolada da Liga Portugal Betclic à entrada para a pausa das seleções. Os leões vão agora esperar até ao fim dos desafios internacionais para voltarem a entrar em prova.
Técnico que passou em Alvalade e em Old Trafford prestou declarações em que abordou a estadia do treinador português em Inglaterra
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Carlos Queiroz é um dos históricos treinadores portugueses, com títulos conquistados um pouco por todo o mundo. No Manchester United, foi adjunto de Sir Alex Ferguson, com quem ganhou tudo o que havia para ganhar no futebol. Prestou declarações recentemente, Fórum de treinadores promovido pela ANTF, onde comentou a estadia de Ruben Amorim no seu antigo clube - os dois também representaram o Sporting. Relembrar que os Red Devils venceram a última partida por 3-0.
Começou com uma comparação para o seu período em Old Trafford: "Ele saberá os caminhos que tem de traçar. Mas este momento do Ruben lembra-me o período do declínio que nós passámos, na época de 2003/04 também. O Manchester United é um clube com caraterísticas muito especiais. E é um clube que tem uma cultura muito própria, com adeptos da classe trabalhadora e um ambiente desse tipo. Se eu pudesse transmitir isto para o Ruben, se calhar, teria algumas conclusões a fazer".
De seguida, disse ter crença no atual técnico dos Red Devils: "Daquilo que eu conheci como jogador, porque tive o privilégio de dar-lhe a primeira internacionalização ao serviço do futebol português, acredito que ele vai conseguir, mas não vai ser fácil, porque o clube caiu muito. O United, em determinados aspetos, por exemplo, no critério de seleção dos jogadores, tem sido uma prova de erros constante. O clube confundiu trazer os melhores jogadores com fazer as escolhas certas", atirou Carlos Queiroz.
Falou, depois, sobre trabalhar com Sir Alex Ferguson: "Penso que uma das coisas que aconteceu no clube foi que vários grandes treinadores que chegaram depois de Ferguson não perceberam a génese do clube e o legado do passado técnico. Quando Ferguson sai não é uma ameaça, ele reforma-se. Nenhum treinador tem de sentir esse peso ou sentir-se ameaçado".
Terminou, com algumas críticas ao Manchester United, que deixou de estar a cima de tudo e todos: "Começou a ser uma espécie de 'mini kingdoms'. Ali, pequenos reinados de figuras, que começaram a estar e a apresentar-se um pouco acima do clube. O Ruben aparece num momento em que reverter isto demora tempo. Vai ter de ganhar e depois perder e depois ganhar mais e depois perder novamente. Restabelecer, no fundo, a ordem natural", rematou Carlos Queiroz.
Treinador verde e branco adaptou-se às dificuldades, voltou ao esquema do antigo técnico e viu o seu avançado brilhar no triunfo sobre o Famalicão
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Em tempos de crise, os grandes líderes distinguem-se. Rui Borges, diante de inúmeros problemas clínicos e disciplinares no Sporting, tomou uma decisão estratégica crucial: recuar para o sistema tático 3x4x3, no qual a equipa já estava habituada com Rúben Amorim. A mudança trouxe estabilidade e impulsionou os leões na luta pelo bicampeonato.
A temporada parecia encaminhada para o sucesso, mas a saída inesperada de Amorim para o Manchester United e a sequência de lesões complicaram os planos. Aos já indisponíveis Pedro Gonçalves e Nuno Santos, somaram-se Daniel Bragança, Morita, Geny Catamo, Gonçalo Inácio, João Simões, Trincão, Eduardo Quaresma e St. Juste, deixando a equipa fragilizada.
Com o regresso progressivo de algumas peças fundamentais, o Sporting começou a reencontrar-se, tanto nas exibições como nos resultados. No entanto, dois fatores foram determinantes: o renascimento de Gyokeres, que voltou a exibir toda a sua qualidade, e a opção tática de Rui Borges, que devolveu à equipa a identidade que parecia perdida.
No triunfo por 3-1 sobre o Famalicão, o avançado sueco brilhou com um golo e duas assistências, demonstrando que está novamente perto da sua melhor forma. Mas o maior mérito foi a inteligência de Rui Borges ao restabelecer o sistema tático em que os jogadores se sentem mais confortáveis e que dominam na perfeição.
Ainda assim, os desafios continuam. A equipa continua a enfrentar problemas disciplinares, com Hjulmand e Maxi Araújo indisponíveis para a próxima jornada devido a castigos. Já são três expulsões nas últimas cinco jornadas, tornando a missão ainda mais complicada. Além disso, o avançado de 26 anos não foi convocado pela seleção sueca por ter apresentado debilidades físicas recentes no Sporting, estando em dúvida para os próximos jogos. No entanto, Rui Borges tem conseguido superar obstáculos e manter vivo o sonho do bicampeonato.