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Futebol
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A Direção leonina comandada por Frederico Varandas esteve muito interessada, no último mercado de verão e ainda com Ruben Amorim ao leme dos leões, em contratar o internacional dinamarquês sub 21 Mathias Kvistgaarden, que joga na equipa do Brondby.
Os leões terão apresentado uma proposta no valor de de 20 milhões de euros fixos, aos quais se podiam juntar 3 milhões em variáveis e 10% de uma futura transferência. Na altura a grande prioridade era garantir a contratação de Fotis Ioannidis jogador que acabou também por não ingressar em Alvalade.
A SAD verde e branca optou por contratar o também dinamarquês Conrad Harder que foi contratado ao Nordsjaelland a troco de 19 milhões de euros, já no fecho do mercado do passado verão. Entretanto o interesse por Mathias Kvistgaarden desvaneceu-se por completo, não sendo sequer opção para um futuro próximo.
A seleção dinamarquesa é inclusive adversária da seleção portuguesa nos quartos de final da Liga das Nações tendo saído vitoriosa da primeira mão por um zero, com Hjulmand a titular e Harder a não sair do banco, numa exibição da turma das quinas que deixou muito a desejar.
Esta época, com a camisola do Sporting, Conrad Harder - avaliado em 18 milhões de euros - leva 37 jogos: 21 na Liga Portugal Betclic, nove na Liga dos Campeões, quatro na Taça de Portugal e três na Taça da Liga. Durante os 1.401 minutos disputados, o reforço de verão dos leões fez dez golos e cinco assistências.
Jogador que ainda faz parte dos quadros dos leões passou um período complicado quando o atual técnico do Manchester United estava em Alvalade
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Iván Fresneda tem sido um dos destaques da época do Sporting. Começou a temporada fora das opções de Ruben Amorim, esteve para sair em janeiro, mas ganhou espaço na equipa de Rui Borges e assume-se, agora, como titular no conjunto de Alvalade. O jovem lateral direito concedeu uma entrevista ao Flashscore, onde abordou vários assuntos, com destaque para o período complicado com o antigo treinador dos leões.
Para explicar o que correu mal nessa altura, explicou: "Para mim acho que foi um conjunto de fatores que se deram naquela altura. Quando chego ao Sporting chego com muita ilusão, muito feliz por assinar com uma equipa assim tão grande. (...) Cheguei sem saber também da pressão que é representar um clube tão grande como o Sporting. Cheguei, comecei a ter alguns minutos nos treinos, nos jogos, mas com uma espécie de lesão no ombro, com uma dor que me estava a impedir de fazer as coisas bem", começou por dizer.
Prosseguiu: "Acabava os treinos muito frustrado porque sentia que não me estavam a sair as coisas, não estava a demonstrar o nível que eu sempre tive. Uma coisa levou à outra, também acho que aquele jogo na Liga Europa contra a Atalanta, foi um ponto de inflexão, onde percebi que não estava a dar, o ombro não estava a funcionar. Senti bastantes dores, naquele golo que sofremos eu nem tentei chocar de ombro com o lateral-esquerdo porque não podia. Depois disso foi chegar aos treinos, falar com o médico, tentar encontrar a melhor maneira. Também falei com Ruben Amorim, ele, com os adjuntos e preparadores físicos tentaram ajudar-me nesse aspeto", partilhou Iván Fresneda.
Para o jovem lateral direito do Sporting, a lesão no ombro foi a grande razão para a difícil adaptação a Alvalade, que não culpa Ruben Amorim pela falta de minutos durante a primeira temporada nos quadros verdes e brancos.
Para terminar, disse o seguinte: "Mas acho que acima disso não era apenas uma dor, um medo, acho que também era um problema grave o suficiente para ter de corrigi-lo. Falei com o mister, ele também percebeu que a melhor maneira era ser operado. Depois da operação foram três meses, três meses em que eu tentei trabalhar o melhor possível para voltar rapidamente e quando voltei a equipa estava a um nível muito alto. Para mim foi difícil voltar a entrar na equipa (...) Tentei sempre trabalhar, tentar merecer mais minutos mas também percebo perfeitamente a ideia do mister. Tinha a equipa, tinha o onze que estava a responder", rematou Iván Fresneda.
Equipa de Alvalade prepara-se da melhor forma possível para o futuro, com algumas vendas que dão estabilidade financeira ao Clube
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O Sporting deu um passo gigante para consolidar a sua estabilidade financeira ao garantir um encaixe de 74,4 milhões de euros com as transferências de Geovany Quenda e Dário Essugo. Estas vendas não só colocam o clube no caminho de um exercício financeiro positivo para 2024/25, como também permitem que a administração leonina planeie o futuro com maior margem de manobra.
Com este reforço de caixa, os leões ganham tempo e poder negocial na inevitável saída de Viktor Gyokeres. O avançado sueco, que já manifestou desejo de dar o próximo passo na carreira, tem cláusula de rescisão fixada nos 100 milhões de euros, mas o Sporting poderá agora gerir a venda sem pressões, esperando propostas que valorizem ao máximo o jogador.
Esta estratégia segue o modelo bem-sucedido do verão de 2023, quando a venda de Ugarte por 60 milhões permitiu a chegada de Gyokeres e Hjulmand, investimentos que se traduziram na conquista do título nacional. A comparação com o verão de 2022, quando o clube foi forçado a vender Matheus Nunes na reta final do mercado sem tempo para encontrar um substituto à altura, mostra o amadurecimento da gestão leonina.
Além do impacto financeiro imediato, este cenário oferece a Rui Borges maior estabilidade para preparar o plantel da próxima época. Com a saída já confirmada de Gyokeres e possíveis transferências de Diomande, Gonçalo Inácio ou Hjulmand, o Sporting terá capacidade para reforçar a equipa de forma criteriosa, mantendo-se competitivo para lutar pelo bicampeonato.
Se 2023 provou que uma boa gestão financeira pode ser a base para o sucesso desportivo, a época 2024/25 mostra que os leões aprenderam a lição e estão a jogar para vencer dentro e fora das quatro linhas.
Antigo jogador da seleção acredita que as águias vão ultrapassar a equipa de Alvalade na corrida pela conquista do campeonato português
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Faltam menos de 10 jornadas para o fim da Liga 2024/25 e, apesar de o Sporting liderar a classificação, Manuel Fernandes acredita que o título acabará nas mãos do adversário. Em entrevista à Betano, o ex futebolista apontou a equipa encarnada como favorita, destacando as contratações feitas no mercado de inverno.
“O meu feeling é o Benfica”, afirmou Manuel Fernandes, garantindo que a sua opinião não tem qualquer influência clubística, mas sim uma análise às recentes melhorias do rival leonino. No entanto, o Sporting tem demonstrado consistência e atravessa um período positivo, demonstrando solidez defensiva e um ataque eficiente que o mantém na frente do campeonato. Apesar da crença do ex jogador, a realidade mostra que os leões dependem apenas de si para revalidar o título.
O Sporting segue de forma isolada em primeiro lugar na Liga Betclic com 62 pontos, enquanto que o Benfica soma 59 pontos. O próximo confronto entre os dois rivais de Lisboa vai ter lugar no Estádio da Luz e está marcado para o dia 11 de maio. Um dérbi que vai ser já na fase final da época, que vai trazer muito euforia por parte dos adeptos e um jogo importante para as duas equipas que seguem na luta pela conquista do campeonato. Manuel Fernandes considera vai trazer uma vantagem o facto do Benfica jogar em casa, tendo mais motivação e apoio por parte dos adeptos.
O ex jogador de 39 anos falou também sobre Ruben Amorim, que agora defende as cores do Manchester United. Apesar de não se ter cruzado muitas vezes com ele dentro das quatro linhas, enquanto jogadores, Manuel Fernandes destaca o poder de decisão e o seu pensamento de organização de jogo do antigo técnico leonino. “Se achava que ia ser treinador? Não te consigo dizer isto, porque mesmo como profissional não o apanhei muitas vezes, apanhei nos sub-21, mas pelo estilo de jogo até poderia dizer que sim, porque era um pensador. Tentava sempre tomar a melhor decisão no momento certo”.
Independentemente das previsões, a luta pelo título será intensa até ao fim, e o Sporting tem todas as condições para contrariar os prognósticos e confirmar a sua superioridade no relvado. Recordar que neste momento o campeonato português está a ser interrompido pelos trabalhos para a Liga das Nações. Rui Borges atribuiu dias de folga aos jogadores do plantel que não foram convocados para as seleções, como Gyokeres, Biel, Matheus Reis, para recuperarem a nível físico e psicológico.