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0Antonio Adán está no centro do furacão, após ter cometido uma das grandes penalidades no encontro entre o Rio Ave e o Sporting (3-3). Em entrevista ao jornal Record, Roberto Rivelino, treinador de guarda-redes do Fursan Hispania, critica as exibições do guardião nos últimos anos e diz que o espanhol "nunca foi consistente" ao longo da carreira.
"Os erros que tem cometido, não apenas nesta temporada, são erros padrão. O sistema tático que o Sporting utiliza protege bastante o guarda-redes. É um dos sistemas táticos em que o guarda-redes menos missões tem. Claro que o Adán tem sido exposto a várias coisas, mas tem conotações com o decréscimo de capacidades ou até mesmo de aptidão para executar. É natural da idade e dos contextos. Se formos ver a carreira do Adán, nunca foi consistente", disse.
"A verdade é que logo no ano em que o Sporting foi campeão, já tinha identificado que o Adán estava num decréscimo de qualidade nas suas intervenções na última fase da época. O que é certo é que as temporadas que se seguiram vieram mostrar exatamente isso. Esta época está só a ser uma continuação do que foi a anterior", explicou.
"Depois de ser tão preponderante, como nenhum outro guarda-redes foi nos últimos anos num campeonato ganho, acaba por sucumbir à estagnação. É um guarda-redes que se tem de se lembrar das capacidades e da qualidade que tem porque apesar de tudo fisicamente está bem. Ontem expôs-se em demasia a coisas que não são da sua função", explica.
"Não considero que o Israel esteja preparado para assumir a titularidade da baliza do Sporting, seja no presente ou no futuro. É um guarda-redes que pelos padrões de qualidade tem capacidade para ser, no máximo, o terceiro guarda-redes do Sporting. Quando chegou tinha um potencial limitado e não se conseguiu desenvolver. É um guarda-redes de emergência", frisou Roberto Rivelino.
"O Sporting já deveria ter ido ao mercado logo no fim da 1ª época para encontrar um guarda-redes que conseguisse competir com o Adán. A primeira renovação foi um momento de honra à gratidão que o futebol deve ter para com as pessoas, mas do plano estratégico não foi bem conseguida", concluiu Roberto Rivelino.