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0A Federação Portuguesa de Futebol (FPF), revelou um castigo de oito jogos para Nuno Santos, ala do Sporting. O 'camisola 11' foi ouvido em tribunal, na sequência do episódio do vidro partido na Supertaça, negando culpa nos acontecimentos.
Numa primeira instância, a instrutora do caso acaba por questionar o pilar dos leões sobre o que aconteceu para o vidro cair, ao que o próprio passa a explicar: “Nós estávamos ali, não me recordo muito bem, estávamos ali todos e o vidro caiu. Eu preocupei-me, e para responder à sua pergunta, preocupei-me porque sou um dos capitães de equipa, estava rodeado de miúdos que iniciaram aqui esta época connosco e dei a cara porque vi as pessoas, vi a aflição quando o vidro caiu e dei a cara pela equipa por ser um dos capitães de equipa e um dos líderes da equipa”, começou por dizer, continuando: “Não pessoal, foi pela equipa, por todos, porque nós estávamos lá e eu fui um dos que estava lá dentro do camarote e dei a cara por ser um dos líderes”.
De seguida, Nuno Santos foi confrontando sobre que ações teve que possam ter levado o incidente a acontecer, uma vez que foi sempre considerado o principal culpado: “Não, não me lembro, o momento exato não me lembro quando foi sequer. Nós ficámos todos ali em pânico, não me lembro se fui eu, se foi A, B ou C que batemos ali no vidro. […] Isso das notícias não sei o porquê, não consigo entender o porquê de falaram aí no meu nome, porque eu nunca fui eu que disse que bati no vidro”.
Por fim, a instrutura passa a tentar perceber se, como é descrito nas investigações, se ouviu algum barulho fruto de um pontapé no vidro: “Não me lembro disso, nem ouvi estrondo nenhum. Estávamos ali atentos ao jogo, apenas ao jogo”, defendeu Nuno Santos.
Posto isto, e com base na conversa entre o jogador e a instrutura, a defesa do Sporting atira que "em suma: inexistem imagens do incidente, os relatórios nada revelam e as testemunhas nada viram". Além disso, os leões garantem que o lateral não teria este processo em mãos se "houvesse o arguido Nuno Santos reagido como a Câmara Municipal de Aveiro, desligando-se por completo do lamentável episódio, e não existia processo disciplinar contra si instaurado".