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“O SPORTING NÃO TERÁ FUTURO COM ELEIÇÕES TODOS OS ANOS”

Frederico Varandas falou sobre as claques, arbitragem e a possível AG na segunda parte da sua entrevista ao Record

Leonino - Onde o Sporting é notícia
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O jornal ‘Record’ publicou hoje a segunda parte da entrevista a Frederico Varandas. O Presidente do Sporting CP abordou a possível AGE, a arbitragem e as claques, entre outros temas.


“O Sporting se entra neste ciclo ingovernável dificilmente se endireita”


O primeiro assunto abordado nesta segunda parte da entrevista é o pedido de uma Assembleia Geral Extraordinária para a destituição dos órgão sociais.


“Em quase 114 anos de vida, houve uma assembleia para destituir um presidente no Sporting. (…) O Conselho Diretivo não opina sobre este pedido de 383 sócios. Se me perguntarem a minha opinião, saindo da posição de presidente: imaginem que o Sporting não vem do pior momento da sua história; imaginem uma época desportiva má. Se houver uma destituição de uma direção por isso, o Sporting CP não tem futuro. É a minha opinião enquanto Sócio. Assim, vamos ter mandatos de quê, um ano? Isto destrói o Clube. Este Conselho Diretivo pretende incentivar uma séria revisão dos estatutos durante este mandato e promover o voto eletrónico. O Sporting CP é um Clube enorme, mas muita da sua grandeza está no extraordinário número de sócios. O universo que decide não pode ser pequeno. O ‘i-voting’ quebra os quilómetros de distância. Faz sentido que 0,5% dos Sócios possam promover a destituição dos órgão sociais? O Sporting CP se entra neste ciclo ingovernável dificilmente se endireita. O presidente que vier a seguir, nem interessa quem é, durará ainda menos. O Sporting CP não terá futuro com esta espiral de eleições todos os anos, consoante a bola entra ou não”.

“Esta direção não quer acabar com as claques”


Sobre as claques, Frederico Varandas separou a Juventude Leonina do Directivo Ultras XXI, apesar de deixar críticas às duas.

“Até hoje o Sporting CP nunca foi unido. Eu não o conseguiria fazer em 17 meses, após uma autêntica guerra civil. Uma coisa é unir, outra é aceitar grupos que querem que as suas equipas percam para poderem voltar a ter os privilégios que tinham. 'Está a acusar as direções da Juve Leo e do Directivo de viverem às custas do Sporting CP?' Estou. O Diretivo desiludiu-me. Disse-lhes que tinham uma oportunidade única de se demarcarem. Sabe o que me responderam elementos do Directivo que eu conheço? 'Se eu fizesse isso, seria uma batalha campal ali dentro.' Ai têm medo de enfrentar? Eu vou enfrentar! E estou a pagar os custos disso. As claques têm de se regenerar. Não posso ter claques politizadas. Não vou permitir que se viva daquele negócio, porque isso cria um monstro. Não posso permitir que as claques, e aqui muito a Juventude Leonina, continuem a ser o que foram nos últimos 10/12 anos, que presidente e treinadores fossem deitados abaixo quando eles entendessem. Não pode ser”, começou por dizer.

“Eu distingo as claques das suas direções. Reuni-me pelo menos cinco vezes com eles e distingui a Juventude Leonina dos outros três. A visão das pessoas sobre as claques tem a ver com o ataque a Alcochete. E aí foi a Juventude Leonina que realizou esse dia negro, um dia que causou 80 milhões de prejuízo ao Sporting CP e danos reputacionais inacreditáveis. Esta direção não quer acabar com as claques. Em setembro de 2018 era o mais fácil de fazer. Não o fizemos. Mas explicámos que havia regras que tinham de mudar para sempre. Não posso mais incentivar um negócio que mata a essência das claques. Expliquei que as ofertas iam acabar mas que podiam comprar 500 Gameboxes com preço de desconto na bilheteira do Sporting. Os grupos não quiseram. Queriam que fossem vendidas a eles e depois eles é que faziam a gestão. Isso levaria a que essas Gameboxes fossem vendidas a um preço mais alto do que os 120 euros”, terminou sobre este assunto.

“Jorge Sousa não consegue mudar o chip”

Sobre as arbitragens, o Presidente do Clube pede respeito pelo Sporting CP e dá algumas soluções para melhorar a arbitragem no país, queixando-se novamente de Jorge Sousa.

“Defendo uma revisão a sério da arbitragem. A carreira tem de ser apetecível. Os árbitros devem ganhar mais, mas depois têm de ser altamente escrutinados. Não consigo compreender por que é que no VAR, à imagem do rugby, não se ouvem as comunicações. Isto só protege a incompetência. Só alimenta o rumor e a teoria da cabala. Um árbitro bom não pode ter medo de que se ouçam as comunicações. A arbitragem tem de caminhar para um máximo de transparência. Já falei em reunião com o Conselho de Arbitragem, com o José Fontelas Gomes sobre isso”, começou por dizer.

“Os árbitros, no seu inconsciente, não respeitam o Sporting como respeitam os rivais. É triste, mas não respeitam. ‘E Jorge Sousa? Tem ou não condições para apitar jogos do Sporting CP?’ Reparem: 19 amarelos em três jogos? O jogo com o Boavista é difícil de explicar. O de Braga é extremamente difícil. A desigualdade de critérios choca os Sportinguistas. Fizemos isto com o Jorge Sousa porque acho que ele não consegue mudar o chip”, terminou.

Frederico Varandas negou ainda ter qualquer relação com os vídeos do interior do balneário do Sporting CP após o ataque de Alcochete; pediu mais ações contra a violência no desporto e disse “não compreender como é que a Benfica SAD fica de fora e Paulo Gonçalves é arguido” no processo e-toupeira.


Clube

17 milhões de euros; Varandas prepara-se para fazer compra no Sporting

Plano estratégico da atual administração do emblema verde e branco vai avançar com profundas mudanças nos próximos tempos

Alvaláxia vai custar 17 milhões de euros ao Sporting, de Varandas
Alvaláxia vai custar 17 milhões de euros ao Sporting, de Varandas

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O Sporting prepara-se para avançar com profundas mudanças na sua estrutura de negócio, que abarca por inerência a Sociedade Desportiva Anónima (SAD), segundo o plano estratégico 2024-2034 apresentado na última semana. A recompra do Alvaláxia, por exemplo, vai custar cerca de 17 milhões de euros. 


O valor da operação foi revelado aos Sócios verdes e brancos no na convocatória para a próxima Assembleia Geral, que irá decorrer no próximo dia 5 de outubro, no Pavilhão João Rocha. Nesse momento, os associados leoninos serão chamados a falar sobre a proposta em cima da mesa que "poderá ser concretizada, juridicamente, por meio de uma das seguintes formas", pode ler-se, continuando.


"Diretamente, mediante a aquisição da fração à entidade proprietária, pelo valor total de 17 milhões de euros" ou "indiretamente, mediante a aquisição de ações, quotas ou unidades de participação representativas do capital social da entidade proprietária da fração, pelo valor de até 17 milhões de euros", é explicado.


De resto, a convocatória para a AG informa, ainda, que a operação irá precisar de ser aprovada por uma maioria de pelo menos dois terços, ou seja, 66,66%. Assim sendo, a reunião magna terá de "conceder ao Conselho Diretivo todos os poderes necessários para negociar o formato jurídico e os termos e condições específicos e finais da referida aquisição".

No entanto, o financiamento desta mesma ação será um dos pontos mais importantes de debate, até porque a convocatória menciona a "constituição de hipoteca" sobre a fração (empréstimo) ou um "penhor sobre as ações (...) destinadas a assegurar o pagamento em contratada da mencionada aquisição", acrescenta-se.



Clube

Pegou-se com Rui Costa no Benfica e agora manda boca ao Sporting: "Não voltou a pagar nada"

Antigo dirigente do clube encarnado concedeu recentemente uma entrevista, onde deixou uma farpa ao emblema verde e branco

Luís Mendes incompatibilizou-se com Rui Costa no Benfica e agora manda boca ao Sporting
Luís Mendes incompatibilizou-se com Rui Costa no Benfica e agora manda boca ao Sporting

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Luís Mendes, antigo dirigente do Benfica, acusou o Sporting "concorrer em pé de desigualdade" com os encarnados devido ao processo de reestruturação financeira dos leões. Em entrevista ao jornal Record, o ex-braço direito de Rui Costa mandou uma boca ao Clube de Alvalade.


“Porque se eu for analisar aquilo que foi e está a ser feito na Liga, ao nível, por exemplo, do controlo económico, é um controlo económico incipiente. Há dias tive conhecimento, por exemplo, que o Sporting renegociou uma dívida com um banco e desde essa renegociação não voltou a pagar rigorosamente nada ao banco”, começou por dizer, em declarações ao jornal Record.


“E nós não temos controlo económico, o qual tem de haver. Para já é um problema do banco, mas também é um problema do Benfica. E é um problema do Benfica porquê? Porque está a concorrer em pé de desigualdade com alguém”, acrescentou o antigo dirigente.


“Acha normal numa indústria que se quer competitiva, equitativa, que hajam entidades que estejam a ter benefícios nesta matéria? Onde é que o controlo económico da Liga está a funcionar e está a atuar para não permitir que aconteçam essas situações”, rematou o antigo vice-presidente dos encarnados.

O emblema verde e branco volta a entrar em campo na próxima sexta-feira, dia 27 de setembro, frente ao Estoril, em jogo relativo à sétima jornada do Campeonato Nacional. O encontro diante da turma liderada por Ian Cathro jogar-se-á no reduto dos canarinhos, às 20h15.



Clube

Luís Mendes, antigo responsável do Benfica, acusa Varandas: “Sporting não pagou nada ao banco”

Antigo vice-presidente dos encarnados concedeu uma entrevista na qual afirma que o Clube de Alvalade está a ser beneficiado

Luís Mendes, ex dirigente do Benfica, acusa o Sporting de Varandas de ser beneficiado
Luís Mendes, ex dirigente do Benfica, acusa o Sporting de Varandas de ser beneficiado

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Luís Mendes, antigo vice-presidente do Benfica até junho de 2024, concedeu uma entrevista na qual abordou a temática que é o controlo económico que está a ser feito na Liga Portuguesa de Futebol (FPF), agora presidida por Pedro Proença. A verdade é que nem o Sporting conseguiu escapar ao comentário do ex-responsável dos encarnados, com uma acusação.


“Porque se eu for analisar aquilo que foi e está a ser feito na Liga, ao nível, por exemplo, do controlo económico, é um controlo económico incipiente. Eu há dias tive conhecimento, por exemplo, que o Sporting renegociou uma dívida com um banco e desde essa renegociação não voltou a pagar rigorosamente nada ao banco”, começou por dizer, em declarações ao jornal Record.


E nós não temos controlo económico, o qual tem de haver. Para já é um problema do banco, mas também é um problema do Benfica. E é um problema do Benfica porquê? Porque está a concorrer em pé de desigualdade com alguém”, acrescentou o antigo dirigente.


“Acha normal numa indústria que se quer competitiva, equitativa, que hajam entidades que estejam a ter benefícios nesta matéria? Onde é que o controlo económico da Liga está a funcionar e está a atuar para não permitir que aconteçam essas situações”, rematou o antigo vice-presidente dos encarnados.

O emblema verde e branco volta a entrar em campo na próxima sexta-feira, dia 27 de setembro, frente ao Estoril, em jogo relativo à sétima jornada do Campeonato Nacional. O encontro diante da turma liderada por Ian Cathro jogar-se-á no reduto dos canarinhos, às 20h15.



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