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Oficial: Rui Pedro Silva é o novo treinador da equipa de voleibol feminino do Sporting, anunciou o Clube de Alvalade, liderado por Frederico Varandas, esta quinta-feira, dia 6 de junho. O técnico chega oriundo do CD Fiães - que terminou o campeonato no sexto lugar - para substituir Rui Pedro Costa. “Acima de tudo é um grande desafio. É desafiante, mas penso que é o momento certo para perceber o trabalho que tenho desenvolvido enquanto treinador em todos os clubes por onde passei, onde nunca tive uma estrutura tão profissional como a que vou encontrar aqui. Esse desafio e o contributo que vou dar ao Sporting podem ser uma boa comunhão de esforços, no sentido de dar continuidade ao trabalho que foi desenvolvido no voleibol feminino do Sporting nos últimos anos”, começou por dizer, em declarações aos meios de comunicação dos leões. "Quero dar continuidade ao que senti nos jogos. Há uma grande química entre o plantel e a massa associativa e isso tem a ver também com o perfil das atletas que escolhemos, que conseguem contagiar todos os que estão a assistir a um jogo. Isso é importante para enchermos o Pavilhão João Rocha, mas também para darmos um bom espetáculo: competentes e com uma boa qualidade de jogo. Quero aproveitar os pontos positivos e naqueles pontos em que não estiveram tão bem, tentar reforçar para que possamos ter uma equipa mais equilibrada, e podermo-nos bater com os grandes adversários que vamos encontrar na próxima edição da Liga”, prosseguiu. “Vamos trabalhar para ter uma equipa sénior que seja uma referência para toda a base e toda a formação. Conseguir desenvolver um trabalho que possa produzir resultados a médio/longo prazo, no que diz respeito à possibilidade de um dia termos várias atletas da formação na equipa sénior, e ter muita qualidade na base. Esse é um desafio. Em todos os clubes por onde passei estive sempre ligado ao topo e à base e o Sporting permite-me fazer isso. Esse é o meu grande desafio e espero que no final da época possamos estar aqui a dizer que valeu a pena, que o esforço não foi em vão e que foram produzidos bons resultados", explicou ainda. A terminar, o novo timoneiro das leoas deixou uma mensagem dirigida aos adeptos: “Os Sócios têm um grande carinho pelo voleibol feminino. É algo que também acontece noutros clubes, mesmo a nível internacional, o que se reflete numa aposta forte na modalidade. O voleibol feminino é das modalidades mais praticadas no Mundo, está em franca expansão e proporciona uma grande espetacularidade. Esperamos contar com o apoio dos Sportinguistas para encher o Pavilhão João Rocha”, concluiu. Confira a publicação:
🗣️ “Este é o meu grande desafio e espero que no final da época possamos estar aqui a dizer que valeu a pena, que o esforço não foi em vão e que foram produzidos bons resultados” Bem-vindo, míster Rui Pedro Silva, novo treinador do #VoleibolFemSCP 🏐 Declarações completas aqui 👉… pic.twitter.com/UxeWTqOUR2
— Sporting CP - Modalidades (@SCPModalidades) June 6, 2024
André Lima, antiga lenda encarnada, não poupou críticas à direção do Benfica e deixou no ar uma possível polémica: craque pode acabar em Alvalade
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Ivan Chishkala despediu-se recentemente do futsal do Benfica, mas a sua saída continua a dar que falar. Desta vez, foi André Lima, antiga figura do futsal encarnado, a reagir publicamente, deixando duras críticas à decisão do clube e um aviso que está a agitar os adeptos: o craque russo pode vestir a camisola do Sporting dentro de pouco tempo.
Através da rede social ‘X’, André Lima comentou a inesperada saída de Chishkala, levantando questões sobre a gestão da modalidade de futsal. “Não se admirem se o Chishkala daqui a um ano ou dois apareça a jogar no Sporting.”, escreveu o antigo treinador, numa publicação que rapidamente se espalhou entre os adeptos dos dois clubes.
As palavras de André Lima surgem após o próprio Chishkala ter deixado uma mensagem de despedida nas redes sociais, onde apontava o dedo à direção encarnada. “As pessoas responsáveis pelas decisões no clube decidiram que o futuro seguirá", sem ele próprio, disse o jogador, num tom visivelmente desiludido, sem esconder a surpresa pela saída precoce.
A possibilidade de ver o internacional russo a reforçar o grande rival Sporting não só revolta muitos benfiquistas como também levanta dúvidas sobre a estratégia do clube para os próximos tempos. Recorde-se que o Sporting tem dominado o futsal português nos últimos anos, e a chegada de um talento como Chishkala poderia desequilibrar ainda mais a balança.
Para já, o futuro do jogador continua em aberto. No entanto, com uma insinuação tão direta por parte de uma antiga lenda do Benfica, o fantasma da mudança para Alvalade começa a pairar no ar. Recorde-se que, as fugiras da modalidade de futsal do Sporting, têm bastante reconhecimento a nível nacional: reveja aqui a arma secreta de Zicky Té.
Treinador verde e branco conquistou, recentemente, o campeonato nacional com triunfo sobre o grande rival de Lisboa, que tinha vencido as últimas cinco edições
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A equipa de voleibol do Sporting venceu, recentemente, o campeonato nacional, depois de um triunfo histórico sobre o Benfica na final, onde a equipa verde e branca esteve a perder por 2-0. João Coelho, treinador dos leões, concedeu uma extensa entrevista ao jornal Record, onde abordou as incidências dessa eliminatória decisiva.
Começou por explicar que sentiu o título fugir aos leões várias vezes, devido ao mérito dos rivais: "Conseguiu ser muito mais assertivo e agressivo. Colocou-nos dificuldades na receção. E nós não conseguimos impor essa arma no mesmo nível. Teve vários momentos com ascendente, conseguiu ser mais forte na ponta final, estivemos a perder no segundo e terceiro por três, quatro pontos aos 19. Mas, na verdade, não perdemos a nossa identidade. Continuámos a jogar com alguma tranquilidade e mantermo-nos serenos e o jogo nunca esteve verdadeiramente perdido", explicou João Coelho.
De seguida, mencionou a disputa entre as duas equipas: "Dentro de campo há uma rivalidade sã. Nas bancadas há uma emocional muito grande. Obviamente que não podemos negar que é muito especial ganhar na casa de um rival, num 5º jogo, perante um cenário que se precipitava de muito difícil para nós", começou por explicar.
Prosseguiu, com a mesma ideia: "Mas, ao contrário do que muita gente pensa, este título do Sporting ainda enobrece mais a capacidade do Benfica, porque só bate uma grande equipa ou outra grande equipa. Vergar um pentacampeão que nos ganha o fator a casa na segunda volta, no nosso pavilhão, e que nos obriga a jogar cinco jogos novamente. Tínhamos que conquistar o título por mérito".
Por último, contou o que significa, para si, esta conquista: "Começo a carreira no Castelo da Maia, em 2017/18, no ano em que o Sporting volta à modalidade. E depois de uma final com a Fonte do Bastardo e da final do ano passado já com o Sporting, esta era a terceira oportunidade. O clube já não festejava um título de campeão nacional há nove anos. É uma realização profissional muito grande porque é o título máximo que podemos almejar. No meu caso era a competição que me faltava no currículo. Não há muitas oportunidades, nunca sabemos qual é o próximo momento em que podemos concretizar algo deste género é incrível para mim, porque nunca o tinha sido enquanto treinador principal", atirou João Coelho.
Elemento fulcral para um triunfo histórico na vida do Clube de Alvalade concedeu uma grande entrevista onde abordou a temporada
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A equipa de voleibol do Sporting conquistou, recentemente, o campeonato nacional de forma histórica, depois de dar a volta a uma desvantagem de 2-0 na final. João Coelho, treinador principal dos leões, concedeu uma grande entrevista ao jornal Record, onde analisou toda a época, falou dos adeptos leoninos e da importância de alcançar o título português.
Começou por explicar que a preparação para esta temporada iniciou no época passada, muito devido ao poderia do Benfica, destacando ainda as conquistas na Supertaça nacional e Ibérica. Depois, falou do "período mais difícil" da época: "É um pouco injusto ter que fazer quatro jogos tão decisivos. Jogámos a vida em três competições. Começamos a semana a perder o fator casa para o maior rival [Benfica], depois a eliminatória com o Lublin que acaba por ter desfecho natural, e a seguir da Taça. A equipa foi-se um pouquinho abaixo".
Explicou que houve tempo para treinar depois, e reerguer a equipa mentalmente. O Sporting não deixou de chegar à final com o Benfica com um histórico muito negativo contra os rivais: "Não foi difícil que não nos entrasse na cabeça o número de derrotas consecutivas ou o resultado do jogo anterior (...) Podia não ter resultado, podíamos ter perdido o jogo três, ou quatro, ou cinco, mas a verdade é que fizemos sempre jogos muito completos. Nunca tivemos por baixo do Benfica em nenhum desses três encontros. Tínhamos que ganhar sempre o próximo", atirou.
Elogiou, de seguida, os seus jogadores e os adeptos leoninos: "Os jogadores sempre se mantiveram muito sóbrios. Nunca viram, durante o jogo três, quatro e cinco, a equipa desagregada ou a entrar em desespero. Sempre teve uma abordagem muito consciente, mesmo em desvantagem no marcador. E só queríamos fazer bem o que vinha a seguir. Mostra resiliência e personalidade que vem, muito mais do que do treinador, de um grupo de trabalho que teve o conforto de acreditar sempre, o conforto dos adeptos, que estiveram sempre ao nosso lado... Obviamente com o 0-2 perdem a paciência. Num Benfica-Sporting, os adeptos extravasam as suas emoções, mas nunca deixaram de ter uma palavra de conforto, de que ainda acreditavam e que déssemos tudo".
Por último, definiu a temporada do Sporting com a palavra "superação": "Se olharmos só para uma equipa que não perdia em casa, que era dominadora, pentacampeã, que chega à final e começa com 2-0, e que nunca o viu revertido, muito menos com o fator casa. Só mesmo o termo superação pode definir o que fizemos, que tem contornos obviamente muito mais extrapolados devido à rivalidade", rematou João Coelho.