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Futebol
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Gelson Martins tem tido vida complicada no Mónaco. Ainda sem minutos na presente temporada, extremo português não entra em campo desde janeiro e não é opção para o treinador dos monegascos, Adolf Hutter. Com este panorama, o ex-jogador do Sporting está de malas feitas para embarcar em novos destinos e Arábia Saudita e Portugal são duas opções viáveis.
Segundo o portal gaulês Foot Mercato, Gelson Martins pode assim rumar à Arábia Saudita ou voltar ao Campeonato Português, depois de rescindindo com o Sporting no final da época 2017/18 aquando do episódio de Alcochete, para o Atlético de Madrid, onde também teve uma passagem discreta.
Assim, o ex-camisola 77 do Clube de Alvalade deverá deixar a França de modo ‘sorrateiro’ durante o mercado de transferências de inverno. No Mónaco, Gelson fez cerca de 129 jogos onde marcou por 16 ocasiões e assistiu por 14. Foi perdendo influência nos franceses ainda no decorrer da época passada.
Recorde-se que o avançado concretizou a sua formação enquanto jogador no Sporting. Gelson Martins Ingressou no Clube de Alvalade como sub-16 e subiu de modo contínuo até à equipa A, onde se tornou uma das peças fundamentais do onze inicial dos verdes e brancos, na altura liderado por Jorge Jesus.
Na equipa principal do Sporting, ao todo, Gelson Martins realizou 140 partidas, apontando 27 golos e fazendo 24 assistências. No final da época 2017/18, após a invasão à Academia de Alcochete, o extremo rescindiu contrato com os verdes e brancos, rumando ao Atlético de Madrid que, mais tarde, compensou o Clube de Alvalade.
Recorde aqui esta grande jogada de Gelson Martins:
Médio do Braga é muito influente na manobra ofensiva, somando já seis golos e oito assistências que despertam interesse dos verdes e brancos
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O Sporting está interessado em Rodrigo Zalazar. Tal como revela o nosso Jornal, neste Exclusivo Leonino, o médio do Braga faz parte de uma lista de possíveis reforços para o meio-campo do Clube de Alvalade, mas as exigências Minhotas dificultam o negócio.
O centrocampista uruguaio tem sido destaque na formação orientada por Carlos Carvalhal e, face à falta de opções para o miolo, os verdes e brancos pensam no jogador que é conhecedor do futebol português, tendo também passagens por Espanha, Polónia e Alemanha.
No mercado de janeiro, Rodrigo Zalazar esteve muito perto de rumar ao Zenit, tendo inclusive viajado para os Emirados Árabes Unidos, onde fez exames médicos para assinar com a equipa russa. No entanto, a transferência, que seria realizada na casa dos 20 milhões de euros, falhou e o jogador voltou a Braga. O valor pedido pelo clube da cidade dos arcebispos torna um possível negócio bastante complicado para Frederico Varandas, Presidente do Sporting.
Na próxima temporada, o Sporting terá, caso não venda qualquer médio, Morten Hjulmand, Giorgi Kochorashvili - já oficializado - , Daniel Bragança e João Simões. Hidemasa Morita vai deixar Alvalade e Rui Borges ainda pode contar com alguns miúdos da formação, como Eduardo Felicíssimo, Henrique Arreiol e Alexandre Brito. No entanto, os leões não descartam a hipótese de contratar mais um jogador de créditos firmados, para evitar percalços como o desta temporada.
Em 2024/25, Rodrigo Zalazar - avaliado em 16 milhões de euros - soma seis golos e oito assistências ao longo de 25 partidas com 1.668 minutos de utilização. O médio é muito influente no jogo dos Minhotos e, na época anterior, fez o gosto ao pé em oito ocasiões, fazendo o último passe para companheiros por 10 vezes.
Flávio Costa e Bernardo Palmeiro ficaram com dossiês de Hugo Viana e tentam chegar a bom porto para transferências de peso no verão
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Flávio Costa e Bernardo Palmeiro, responsáveis pelo futebol do Sporting desde a saída de Hugo Viana, estão a negociar Fotis Ioannidis e Georgios Vagiannidis com o Panathinaikos. Os leões podem fechar acordo pela dupla por um montante a rondar os 30 milhões de euros.
A informação está a ser avançada pela imprensa grega, garantindo que o valor acima mencionado chegará para conseguir contratar ambos os futebolistas durante o defeso que se avizinha, com os verdes e brancos a baterem a concorrência do Fulham, orientado por Marco Silva.
O interesse em Fotis Ioannidis vem desde a temporada passada, mas os atenienses dificultaram a vida à SAD verde e branca. O Sporting acabou por contratar Conrad Harder ao Nordsjaelland, mas, com a iminente saída de Viktor Gyokeres, a chegada de um novo ponta de lança torna-se prioridade.
Georgios Vagiannidis foi sondado em janeiro, numa altura em que Iván Fresneda esteve com 'pé e meio' no Como, da Serie A. No entanto, o espanhol acabou por ficar em Alvalade face às exigências que os helénicos fizeram à Direção do Sporting, visto que a temporada ia a meio.
O rendimento de Ioannidis - avaliado em 18 milhões de euros - desceu a pique, tendo apenas 11 golos e duas assistências em 40 jogos, em comparação com os 23 tentos e 10 passes para os companheiros na temporada passada. Já Vagiannidis - cotado em 7 milhões de euros - está a cumprir a melhor época da carreira, com um golo e duas assistências em 36 partidas.
Confira a publicação:
Avançado contratado ao Bahia no último mercado de transferências de inverno soma apenas 82 minutos em cinco jogos com a Listada verde e branca
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Biel "não conta" para Rui Borges, diz Tomás da Cunha. O especialista, que recentemente já tinha revelado não ser conhecedor do brasileiro graças à falta de tempo de jogo, acredita que a falta de investimento no mercado de inverno pode ter colocado o Sporting em situação difícil.
"O Sporting começou a temporada como uma das melhores equipas portuguesas do século, em números e futebol jogado. Defendia o título e procurava um histórico bicampeonato. Distanciou-se logo dos rivais, impressionou na Europa e atingiu um estado de comunhão quase irrepetível entre adeptos, jogadores e treinador. Amorim saiu de forma totalmente inesperada, embora Varandas tivesse dito que a possibilidade era conhecida e que havia um sucessor preparado. Desde então, as dúvidas instalaram-se", escreveu, no jornal Expresso.
"Houve resistência para perceber que João Pereira não tinha condições"
O comentador é perentório e garante que "João Pereira não tinha condições para dar continuidade ao projeto e cedo se percebeu que a rejeição do plantel não lhe permitia vida longa, por mais que o presidente leonino sonhasse em tirar um coelho da cartola". "Houve resistência para assumir o óbvio, mas não comprometeu a temporada", apontou.
"Nem o antigo treinador da equipa B nem Rui Borges puderam contar com Pedro Gonçalves, presente – talvez indevidamente – na despedida de Amorim, em Braga. Para além da infelicidade de certas lesões, a gestão física de elementos nucleares deixou os verdes e brancos constantemente debilitados ou em sobrecarga. Rui Borges tem razões de queixa, nesse sentido. A luta pelo título faz-se de forma desigual, no que diz respeito à profundidade de opções. Depois da mudança que trouxe de Guimarães, partindo do 4-3-3, decidiu regressar ao sistema 'Amorim' para recolocar o plantel na zona de conforto", prosseguiu.
"Ninguém pode acusar Rui Borges de intransigência"
No entanto, apesar da escolha acertada em voltar ao sistema que tanto sucesso trouxe ao Clube de Alvalade, com as "ausências prolongadas de João Simões e Bragança (Morita condicionado), não havia forma de dar continuidade à ideia de base", afirma Tomás da Cunha, recordando que o Rui Borges "puxou Debast para o meio campo", mas "entre o belga, Hjulmand, Alexandre Brito, Felicíssimo e Arreiol não existe quem pise zonas adiantadas e ofereça soluções criativas". Ainda assim, "a adaptação tática justifica-se e ninguém poderá acusar o treinador do Sporting de intransigência".
Tomás da Cunha garante que "os jogos demonstram que nem sequer falta capacidade estratégica" a Rui Borges, com o técnico "preparando a equipa para atacar os pontos fracos do adversário". Todavia, "o Sporting, neste momento, não tem um coletivo formatado para prolongar os ataques e procura proteger-se, utilizando a linha direta para o sueco" e "Harder ficou sem espaço", visto que "não dá para abdicar" do 'camisola 9' e "jogando longe da baliza, as limitações técnicas do dinamarquês atrapalham".
"Biel, suposto substituto de Pedro Gonçalves, não conta sequer. Ou falhou a escolha do médio brasileiro, que ainda não vimos em ação, ou falhou o enquadramento na ideia do treinador. O mesmo aconteceria com Edwards, que faz da técnica e da condução em espaços curtos os pontos fortes. Numa equipa que recua para o próprio meio campo em quase todas as segundas partes, a exigência é outra. O Sporting fez um esforço para manter as principais figuras do título e atacar o bicampeonato, só que não acrescentou qualidade nem profundidade em janeiro, quando já existiam motivos de alarme. Ficou com um plantel curto e cansado. Pode chegar ao objetivo, até porque só depende de si, mas deixou demasiadas coisas nas mãos do destino", terminou.