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19 Abr 2021 | 09:26
O objetivo é claro: tentar criar a narrativa de que o Sporting é beneficiado pelas arbitragens.
Na passada sexta-feira, tivemos um jogo de emoções. Ao inaugurar a jornada, jogando primeiro que os rivais, o Sporting demonstraria se retornaria, ou não, às vitórias. O adversário, treinado por Jorge Costa, tentou criar ascendente, fosse pela forma como pressionava fisicamente, fosse pelas gritarias vindas do banco algarvio, por tudo e por nada, de forma a tentar condicionar e amedrontar a equipa leonina. Tal como referi no Rescaldo Leonino para a Leonino TV (1), esta tentativa de pressionar e condicionar tem de ser rechaçada por jogadores, staff e dirigentes. O golo de Pedro Gonçalves, aos 36 minutos, ajudou a sacudir um pouco essa pressão, mas foi sol de pouca dura. O Sporting, ao longo do jogo, foi-se “encolhendo”, tendo Adan, com uma exibição fantástica, plena de coragem física, destoado pela positiva. Ruben Amorim tem de ajudar a sua equipa a não sofrer “bullying” territorial no campo, por parte dos adversários, que nos empurram constantemente para o nosso meio campo, nos últimos jogos. É notória a ausência de jogadores pelas alas que causem estragos aos adversários em contra-ataque, pondo-os em sentido, obrigando-os a recuar. É que, nesta fase do campeonato, todos os rivais, quer estando no campo ou não, apostam tudo para derrotar o Sporting. O mais importante foi alcançado e agora o foco é total no jogo desta quarta-feira com a B SAD.
Este campeonato também se joga fora de campo e, em particular na comunicação. Minutos depois da nossa vitória em Faro, o diretor de comunicação do Porto, Francisco J Marques, colocava vídeos de pretensos penaltys a favor do Farense que não foram marcados (2) (3). O objetivo é claro: tentar criar a narrativa de que o Sporting é beneficiado pelas arbitragens. É o jogo comunicacional que é jogado pelos adversários. Até Jorge Jesus, anteontem, depois duma derrota na Luz, tentou criar pressão para o jogo seguinte do Porto, jogo esse que o Nacional (4), “simpaticamente” adiou, permitindo ao Porto mais um dia de descanso (5). Continuo a entender que a postura da comunicação do Sporting é muito branda para o atual momento da época, e também para por os rivais em sentido. No dia seguinte ao jogo com o Famalicão, Miguel Braga desperdiçou a oportunidade, na Sporting TV, para reagir de forma contundente quer á não análise dos dois lances passiveis de grande penalidade sobre Jovane, contra o Famalicão, bem como de fazer a defesa apaixonada de Ruben Amorim, em relação à expulsão que Rui Costa lhe averbou. O Sistema, como Dias da Cunha o apelidou, tem ouvidos e mede a força nas reações. Pois bem, na sequência de reação tão fraca, tivemos no dia seguinte o anúncio do castigo de Ruben Amorim: 15 dias de suspensão, falhando Farense, B SAD e Braga no banco (6). Num campeonato onde estamos fartos de ver Sergio Conceição a fazer figuras tristes, onde tivemos Miguel Cardoso a invetivar gestualmente o banco do Boavista, na mesma jornada, é anedótico o castigo de suspensão do treinador verde e branco. Não se pode ser “manso” neste momento!
Na semana passada, soube-se também que o Sporting e André Geraldes (à época, team manager do Sporting) foram ilibados do processo Cashball, através do despacho de arquivamento (7). Com tudo o que se sabe hoje, percebemos claramente que esta história toda fui urdida para prejudicar o Sporting, onde até terá havido dinheiros entre jornalistas da CMTV e o pretenso denunciante, tal como o Leonino revelou em exclusivo (8) (9) (10). O que ficou a faltar foi uma declaração oficial do Sporting de regozijo, pois, não obstante os corpos dirigentes já não serem os mesmos, era a respeitabilidade e integridade da instituição Sporting que estava em causa. É nestes pormenores que se revela quem tem sentido de Estado bem como nobreza de caracter pois as pessoas passam e a instituição fica.
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