
Sporting: O incómodo está de volta
Futebol praticado pelos leões de Rui Borges foi alvo de críticas ferozes por parte de alguns adeptos, mas triunfo a abrir o Campeonato mostra foco no título
08 Ago 2020 | 12:39
Começamos a conhecer o descalabro de uma gestão amadora e sem rasgo, somos apelidados de caloteiros e parece que ninguém na direção se importa, pois a Covid-19 justifica tudo.
Infelizmente, poucas vezes se prepara uma nova época de futebol profissional em Alvalade, sem sobressaltos e com o foco principal no reforço efetivo da equipa, de forma a que a mesma seja o mais competitiva possível e que nos dê os tão desejados títulos.
Este ano está a ultrapassar negativamente tudo o que os sportinguistas já tinham visto, senão vejamos:
Há que arranjar colocação para quase duas dezenas de jogadores escolhidos por Varandas e Viana, sem perder muitos milhões de euros e pagar muitas comissões a agentes.
Começamos a conhecer o descalabro de uma gestão amadora e sem rasgo, somos apelidados de caloteiros e parece que ninguém na direção se importa, pois a Covid-19 justifica tudo.
Temos os futuros prémios, a receber nas provas da UEFA, penhorados.
Saem Raul José e Miguel Quaresma, que ainda há um ano nos diziam que seriam importantíssimos para o futuro do Sporting.
Andamos entretidos a falar do e-voting (nestes moldes sou contra), como se isso hoje fosse a coisa mais importante do presente ou do futuro do Sporting.
O Sporting não consegue renovar com Joelson, um dos grandes talentos do futebol português. Imaginem que o Sporting lhe oferecia, por ano, os 600 mil euros que pagou pelo Fernando, em quatro meses, para lhe curar a lesão?
Continuamos a tentar vender os nossos melhores ativos desportivos (nenhum adquirido por esta direção) agora são Wendel e Acuna.
Mais uma vez, não sabemos que jogadores comprar, estamos reféns de empresários e estamos a assistir a outro vai e vem de “Bolasies e Jesés”, ou então, devido ao brilhante acordo com o Wolverhampton agora é que vão “vir charters de chineses”.
Tudo mau demais. Os sportinguistas estão cansados, desanimados e muito preocupados com o futuro.
Tive um professor que nos dizia que podíamos ler e interiorizar muitas teorias económicas durante toda a nossa vida, mas havia duas coisas que seriam sempre essenciais para que qualquer empresa ou instituição funcionasse, todas deviam ter hierarquias bem definidas e objetivos bem definidos.
Atualmente, como sabemos, quem está no topo da hierarquia do Sporting é Frederico Varandas e a sua equipa, e esta semana percebemos que afinal pode haver algo que não houve até agora com esta direção, um objetivo bem definido.
E esse objetivo bem definido é a venda da maioria do capital da SAD. André Bernardes esta semana não disse taxativamente que não é intenção desta direção vender a maioria da SAD, disse que “esta direção não pondera vender a maioria da SAD”, “considera sim que uma decisão desta natureza, como outras, deve ser decidida por todos os sócios”.
André Bernardes poderia ter dito que esta direção nunca irá vender a maioria da SAD, mas propositadamente não o fez. Com a delapidação que estão a fazer ao Sporting, ainda vão aparecer a acenar com alguns exemplos internacionais, e com muitos milhões e muitas estrelas, dizendo que essa será a última esperança para um Sporting vitorioso e à imagem da nossa história.
No Sporting sabemos que quem manda são os sócios e não as direções, estas estão de passagem. Esta já está há tempo demais.
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