A bola já rolou, a competição retomou, mas, infelizmente, a grande nota a reter neste recomeço foi um ato de terrorismo, causado pelo apedrejamento do autocarro do Benfica, onde, por consequência, dois jogadores ficaram feridos e aos atos de vandalismo de que as casas dos jogadores foram alvo.
Infelizmente, e ao contrário do episódio igualmente condenável de Alcochete, nenhum responsável do nosso país, veio publicamente fazer comentários em relação a este ato de terrorismo.
Escrevi um artigo onde relatava todos os episódios condenáveis e recorrentes, que bárbaros apoiantes do Benfica têm cometido e sempre sem a condenação pública do seu Presidente.
Escrevi nesse artigo que, com esta postura, o Presidente do Benfica legitimava esses atos e, infelizmente, como consequência dessa passividade que tem tido, dessa conivência com atos bárbaros, isto sucedeu.
Nas últimas três semanas existiram dois episódios: Um adepto do Sporting foi esfaqueado por um adepto do Benfica e foram agredidos adeptos do Sporting por parte de adeptos do Benfica.
Não ouvi, nem li, nenhum comunicado ou comentário da Liga, da Federação, do Governo, do Primeiro-Ministro, do Presidente da República ou do Presidente do Benfica fazerem quaisquer comentários sobre estes últimos acontecimentos que adeptos do Sporting foram alvos.
A violência está em crescendo e todos se demitem das suas responsabilidades, à espera que, um dia, uma pedra bata num qualquer motorista e aconteça uma desgraça.
E aí será tarde.
É justo dizer que são estas figuras que se demitem das suas responsabilidades, que estão a ser responsáveis e coniventes por estes atos.
Precisamos de proatividade, daqueles que nos governam, para acabarmos com esta violência primata.
O futebol tem de ser uma festa para as famílias e não para rufias.
Enquanto não se perceber que a violência não tem cor, que tem de ser atacada na raiz do problema, e que não é para ser usada com politiquices baratas, onde só condenamos e agimos se “der jeito”, este problema que está em crescendo irá afastar aqueles que amam e financiam esta indústria.
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