Receba, em primeira mão, as principais notícias do Leonino no seu WhatsApp!
SeguirExtra Sporting
|
0Depois de, no mês passado, ter anunciado uma descida pela primeira vez em cinco anos, o Banco Central Europeu (BCE) manteve inalteradas as taxas de juro. Enquanto a taxa das principais operações de refinamento se mantém em 4,25%, a de facilidade permanente de cedência de liquidez permanece em 4,50% e a de facilidade permanente de depósito em 3,75%.
“A informação que tem vindo a ser disponibilizada corrobora amplamente a anterior avaliação do Conselho do BCE das perspetivas de inflação a médio prazo. Embora algumas medidas da inflação subjacente tenham subido um pouco em maio, devido a fatores pontuais, a maioria das medidas permaneceu estável ou desceu ligeiramente em junho”, pode ler-se no comunicado oficial da instituição.
Vale destacar que, na zona euro, a taxa de inflação homóloga desceu em junho para 2,5%, isto depois de em maio ter subido para 2,6%. No caso da inflação subjacente, que exclui os preços com maior volatilidade da energia e dos alimentos, a mesma manteve-se estável nos 2,9%.
"Em conformidade com as expectativas, o impacto inflacionista do elevado crescimento dos salários foi atenuado pelos lucros. A política monetária está a manter as condições de financiamento restritivas. Ao mesmo tempo, as pressões internas sobre os preços continuam a ser altas e a inflação dos preços dos serviços é elevada, sendo provável que a inflação global permaneça acima do objetivo ainda durante grande parte do próximo ano", adiantou ainda o banco central.
O BCE destacou que irá manter as taxas de juro em “níveis suficientemente restritivos enquanto for necessário” de modo a “assegurar o retorno atempado da inflação ao seu objetivo de médio prazo de 2%”. Ainda com base no comunicado, o Conselho do BCE “continuará a seguir uma abordagem dependente dos dados e reunião a reunião”.
Lista com os dados dos contribuintes fiscais e respetivos acessos ao site foram divulgados em agosto, mas responsáveis só agora deram conta do sucedido
|
0Extra Sporting: No decorrer desta quarta-feira, dia 16 de outubro, o jornal ‘Expresso’ anunciou que nove mil credenciais do Portal das Finanças foram divulgadas. Mesmo assim, o Ministério das Finanças assegurou que não está em causa qualquer tipo de ciberataque.
A verdadeira questão é que a lista com os dados não foi divulgada nesta quarta-feira, mas sim no passado mês de agosto, tendo até agora passada despercebida. A medida que o Governo encontrou para proteger as contas foi obrigar os utilizadores a alterarem as palavras-passe.
“Logo que tomou conhecimento da existência da mesma lista, a Autoridade Tributária desencadeou de imediato o procedimento estabelecido para estas situações, revogando as senhas de acesso comprometidas, obrigando os respetivos contribuintes a substituírem as suas senhas no próximo acesso ao Portal das Finanças”, declarou o Ministério das Finanças.
O documento com as senhas do Portal das Finanças foi então descoberto, no decorrer do recente ataque á chave móvel digital. É de recordar que no passado dia 10 de outubro, as infraestruturas da Agência para a Modernização Administrativa (AMA) foram alvo dum ciberataque, que fez com a entidade declarasse: “que se encontrava com uma disrupção na sua rede em virtude de um ataque informático ('ransomware') e, por isso, esteve, preventivamente, indisponível o acesso a diversas plataformas e serviços digitais".
Mesmo assim, na passada terça-feira, dia 15 de outubro, o Ministério da Juventude e Modernização informou que “até ao momento não existe evidência de exfiltração” de dados do ataque à AMA, que avisa que: “não vai solicitar, por qualquer canal, informações pessoais para recuperação de credenciais da Chave Móvel Digital (CMD) ou para aceder a serviços. Esses eventuais contactos devem ser ignorados pelo cidadão”.
Passados 10 anos, um dos processos judiciais mais polémicos em Portugal teve a sua primeira audiência realizada em tribunal, esta terça-feira, dia 15 de outubro
|
0Extra Sporting: Passado uma década do fim do Grupo Espírito Santo (GES), o julgamento do principal caso dos sete processos, resultado da investigação realizada pelo Ministério Público (MP), foi iniciado. O caso que envolve 18 arguidos e mais de 300 crimes, teve a sua primeira audiência esta terça feira, 15 de outubro.
A investigação dos crimes remonta ao 2014, após a resolução do Banco Espírito Santo (BES) que levou ao fim do respetivo grupo. A “derrocada” deu origem a prejuízos avaliados em mais de 11,8 milhões de euros, de acordo com o Ministério Público.
Sendo considerado um dos maiores processos judiciais em Portugal, inclui 242 inquéritos anexados e queixas realizadas por mais de 300 pessoas singulares e coletivas, que residem não só em Portugal, mas também no estrangeiro.
O principal arguido neste caso, entre os 18, é o antigo presidente do grupo GES, Ricardo Salgado. Por si, são respondidos cerca de 62 crimes: associação criminosa, corrupção ativa no setor privado, branqueamento de capitais, entre outros. Nas mais de quatro mil páginas de acusação, o MP alega que o antigo presidente foi o principal responsável pelo colapso do grupo e do banco.
A sessão inicial do julgamento será dedicada a exposições introdutórias, em que cada interveniente terá no máximo 15 minutos para apresentar os factos que pretende provar. Quanto às testemunhas, deverão começar a ser ouvidas no dia 17 de outubro, com a sessão a iniciar-se pela reprodução da gravação do depoimento do antigo presidente do Conselho Superior do GES - António Ricciardi – que faleceu em 2022. No entanto, o depoimento prestado durante a fase de inquérito, em 2015, será considerado válido como prova testemunhal.
PSP de Lisboa foi alertada para o possível incidente, por volta das 12h30, tendo enviado de imediato uma equipa de inativação de explosivos para o local
|
0Extra Sporting: Foi no decorrer desta segunda-feira, dia 14 de outubro, que a embaixada da Ucrânia em Lisboa foi evacuada, devido a uma ameaça de bomba, segundo confirmado à Lusa por uma fonte de PSP de Lisboa, que enviou de imediato uma equipa de inativação de explosivos.
"A embaixada recebeu um e-mail em que era informada que o edifício se encontrava todo armadilhado e que, no dia de hoje, os explosivos iam ser acionados remotamente" disse a fonte do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, indo ao encontro da informação já adianta pelo Correio da Manhã.
A fonte da PSP afirmou que o contacto ocorreu depois das 12h30 e, cerca das 14h00, diversos elementos do Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo (CIEXSS) ainda se encontravam no local.
A polícia informou ainda, que o edifício foi totalmente evacuado, mas não soube divulgar o número certo de pessoas que se encontravam dentro do mesmo, aquando o alerta foi dado e a evacuação iniciada.
A maior agência de informação nacional, Lusa, já tentou entrar em contacto com diversos responsáveis da embaixada, mas até ao momento, não houve qualquer tipo de resposta por parte dos inqueridos.