Parece grave! Estrela de Rui Borges faz soar todos os alarmes depois do Borussia - Sporting

Disputaram-se, na passada quarta feira, dia 19 de fevereiro, os jogos referentes à segunda mão do play-off de acesso aos oitavos de final da Liga dos Campeões, onde o Sporting acabou por cair na prova. Um dos cabeças de cartaz era o PSG - Stade Brestois, encontro entre duas formações francesas.

O PSG já partia para a segunda mão do desafio em posição muito confortável: a equipa de Paris não só jogou o segundo encontro em casa, como trazia uma vantagem de três golos da primeira mão, assinados por Vitinha e Dembele, que bisou.

A segunda mão trouxe mais do que se viu no primeiro jogo, mas a dobrar. O jogo começou melhor para a equipa do PSG, que alinhou com Nuno Mendes, ex Sporting, a titular. Na primeira parte marcaram dois golos (Barcola e Kvaratskhelia), e deixaram a eliminatória com claros 5-0 ainda antes do descanso da segunda mão.

A segunda parte viu o resultado da eliminatória... dobrar. Golos de Vitinha, Doué e do antigo lateral esquerdo do Sporting, Nuno Mendes, ainda antes dos 70 minutos da partida, levaram o resultado do embate para uns castigadores 8-0 - mas havia mais. Nos últimos 20 minutos, Gonçalo Ramos e Mayulu também fizeram o gosto ao pé para fechar o embate nuns esclarecedores 10-0.

O resultado é histórico para a equipa do Paris SG. Não só garante os tão desejados oitavos de final à equipa que lidera o campeonato francês, mas também se torna, automaticamente, na maior goleada aplicada pelo clube nas competições europeias, tal como foi a primeira vez que marcaram sete golos num jogo europeu.

O Sporting entrou em campo na passada quarta feira, dia 19 de fevereiro, para defrontar o Borussia Dortmund, na Alemanha, em jogo a contar para a segunda mão do play-off de acesso aos oitavos de final da Liga dos Campeões. Os leões foram eliminados da prova, apesar do empate a zero na casa dos germânicos. O jogo ficou, mais uma vez, marcado pelas lesões na equipa do Sporting.

Ao intervalo, João Simões, jovem médio do Sporting, já tinha saído lesionado: a substituição aconteceu aos 40 minutos da primeira parte. Morten Hjulmand também saiu da partida, ao intervalo, naquela que, de resto, tem sido uma tendência em encontros onde participam os verdes e brancos.

Esta foi a quinta vez a que o Sporting foi obrigado a mexer nas últimas cinco partidas, por lesão, ainda antes do intervalo. Rui Borges não tem tido vida fácil nos últimos jogos devido ás dificuldades físicas da equipa, e tal fator tem-se feito sentir logo desde as fases iniciais dos desafios.

Contra o Dortmund, na passada quarta feira, saiu João Simões. No jogo anterior a esse, quando o Sporting defrontou o Arouca em Alvalade, os verdes e brancos foram obrigados a substituir Jeremiah Saint Juste e Daniel Bragança, devido a lesão, ainda antes do descanso. Tal também já tinha acontecido nos jogos anteriores, frente ao Porto (João Simões), e contra o Farense (Geny Catamo).

Este é o reflexo de um problema com que os leões têm lidado nos últimos meses. As muitas lesões que se têm sentido em Alvalade não têm condicionado apenas o planeamento das partidas, com muitas condicionantes mesmo antes dos jogos começarem, mas têm, também, condicionado os próprios jogos, uma vez que têm obrigado a várias alterações que, doutra forma, seria desnecessárias.

O Sporting entrou em campo na passada quarta feira, dia 19 de fevereiro, para disputar o encontro referente à segunda mão do play-off de acesso aos oitavos de final da Liga dos Campeões. Os leões conseguiram um empate a zero, que culminou com a eliminação da prova milionária, devido à desvantagem de 3-0 que traziam de Alvalade. Na Alemanha, Conrad Harder e Morten Hjulmand voltaram a ser destaque, mas não pelo motivo habitual.

Dois dos jogadores mais importantes do conjunto verde e branco, Hjulmand e Harder têm sido muito utilizados por Rui Borges nesta altura da época. Os dois também foram os únicos do contingente dos leões que não se intimidaram com o frio que se sentia em Dortmund.

A dupla de dinamarqueses do Sporting foi caso único em toda a equipa: talvez habituados ao frio devido à sua naturalidade na fria Dinamarca, o médio e o ponta de lança foram os únicos dois jogadores a saltar ao relvado sem qualquer tipo de proteção contra as baixas temperaturas que se registavam em solo germânico.

Em todos os outros jogadores foi possível observar luvas, camisolas térmicas, ou uma combinação de ambos os elementos da roupa de treino. Os dois nórdicos que ontem entraram em campo com as cores do Sporting não sentiram necessidade e subiram ao relvado como normalmente: de t-shirt e calções.

Relembrar que, apesar de não estar frio que impedisse a prática competitiva do futebol, assistiram-se a temperaturas bastante baixas no dia do jogo, em Dortmund. Na altura do horário da partida entre portugueses e alemães, o termómetro marcava três graus.