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Clube

PORQUE SOU CONTRA O E-VOTING NO SPORTING

Bruno Mascarenhas quer voto presencial nos Núcleos, com delegados das listas a acompanhar o ato e a serem escrutinadores, ajudando na contagem dos votos num processo aberto e transparente

Leonino - Onde o Sporting é notícia
Leonino - Onde o Sporting é notícia

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Quando no final de Março de 2013 fiquei com o pelouro dos Núcleos, Delegações e Filiais do Sporting Clube de Portugal, a minha prioridade foram os Núcleos. Desde logo porque estes eram compostos por sócios e adeptos ao invés das Delegações que, à data, eram entidades externas ao Clube e as Filiais em relação às quais não temos qualquer possibilidade de intervenção, porque são completamente autónomas.


O meu antecessor, da direcção de Godinho Lopes, o mano Varandas, deixou cerca de 30 núcleos activos, dos cerca de 200 registados, mas totalmente desmotivados e muitos no limiar da extinção. Vários deles tinham dívidas incobráveis na Loja Verde e a facturação anual gerada com a bilhética era tão ridícula que, por Sportinguismo, não a divulgo. Pior ainda do que o anteriormente referido, foi constatar que mais de 90% dos sócios dos núcleos não eram sócios do Sporting CP e incompreensivelmente permitia-se que adeptos dos nossos rivais fossem seus dirigentes.


Tendo feito o nosso trabalho de casa e conhecedores da realidade, a nossa direcção pôs mãos à obra e, com a nova dinâmica que implementámos no Clube, alicerçada na participação de todos aqueles que quiseram fazer parte deste amplo projecto, tomámos várias medidas de fundo:


- Uniformização dos Logótipos e dos Estatutos, tendo para tal criado de raiz um Novo Regulamento de Constituição e Funcionamento dos Núcleos do Sporting CP;

- Implantação territorial para que a nossa presença se estendesse fisicamente aos 18 Distritos do Continente e às duas Regiões Autónomas;


- Criação de uma nova categoria de sócio (sócio C) a quatro euros mensais para tornar mais acessível aos que estão longe da nossa sede em Lisboa poderem ser sócios;

- Obrigatoriedade de cada um dos elementos dos Órgãos Sociais de todos os núcleos serem sócios do Sporting CP, dos quais o Presidente e no mínimo três serem efectivos A.

Fiz este introito para se perceber a estratégia que estava subjacente:

- Defesa e reforço da Marca Sporting CP, através de um logótipo claro e identificativo com o Clube;

- Atracção de novos sócios, com o consequente aumento das receitas de quotização que revertiam a 100% para as Modalidades;

- Cada vez mais sócios votantes e dispersos territorialmente para que o Sporting CP fosse, de facto, cada vez mais do País e do Mundo.

Com a cobertura nacional dos Núcleos podíamos passar para a fase seguinte que foi sempre o meu objectivo e do Conselho Directivo do qual fiz parte – permitir o voto descentralizado em urna nos núcleos. Afirmei-o publicamente na Sporting TV, julgo que em finais de 2016.

Digo hoje sem rodeios que esta é a única fórmula eleitoral justa, leal, transparente e democrática que conheço para o nosso clube.

Para que esta estratégia fosse possível lutámos desde 2014 a 2018 para recuperar cerca de 150 Núcleos, num processo moroso, difícil, negociado, que teve inúmeras resistências e baixas pelo caminho, mas que permitiu a regeneração e a chegada de uma nova fornada de sócios, cheios de garra e vontade e que rejuvenesceram a esmagadora maioria dos núcleos e dos seus dirigentes. Justo será dizer que muitos dos “veteranos”, a quem muito agradeço, acreditaram nas nossas ideias, também se adaptaram e nos ajudaram.

Após todo este processo de construção e consolidação, que nunca seria possível fazer de um dia para o outro e que durou para além do nosso primeiro mandato, estava agendado para Fevereiro de 2019 um Congresso dos Núcleos em Vendas Novas. Nesse Congresso, os Núcleos iriam debater entre si e com o Departamento de Núcleos do Sporting CP, tendo em conta a realidade existente, quais as condições mínimas logísticas que seriam capazes de oferecer para que, nos seus Distritos, os sócios do Sporting CP pudessem ter perto das suas casas uma mesa eleitoral que lhes garantisse comodidade e legalidade.

Posteriormente, com base nas conclusões e decisões tomadas no Congresso dos Núcleos, o Conselho Directivo iria informar a Mesa da Assembleia Geral das condições técnicas e logísticas para que o Regulamento Eleitoral pudesse ser revisto e acomodar esta nova realidade: permitir que os sócios do Sporting possam em todos os Distritos do País, nas Regiões Autónomas e até se possível, em algumas cidades pelo Mundo, votar em urna.

O voto em urna obedece a um caderno eleitoral, validado pela Mesa da Assembleia Geral, mas verificado pelas listas concorrentes. Os delegados das listas podem e devem acompanhar o acto e serem escrutinadores, ajudando na contagem dos votos num processo aberto e transparente.

Umas eleições descentralizadas seriam um momento de enorme Sportinguismo. Os sócios do Minho ao Algarve e das Regiões Autónomas sentiriam como nunca a força do seu voto e a recompensa pela sua militância.

Os núcleos por sua vez querem participar, existem para isso, servir o Sporting CP e os seus associados e estariam de braços abertos para abrir as suas portas para tão importante e digno momento da nossa vida clubística.

Consigo imaginar uma manifestação de enorme fervor clubístico, com dezenas e dezenas de milhares de sócios em romaria pelos seus Distritos para votar nas eleições do nosso Clube com uma repercussão tremenda na nossa Marca e um orgulho imenso na nossa força, na nossa mobilização e na nossa verdadeira implantação territorial.

Infelizmente, o nosso segundo mandato acabou de forma abrupta em Maio de 2018 e desde então como em tantos outros aspectos da sua desastrada gestão, Varandas não quis ou provavelmente não tem capacidade para organizar este Congresso.

Ao invés do voto em urna nos Núcleos o e-voting merece-me toda a desconfiança. Afasta na mesma os infoexcluídos, torna o acto de votar num momento triste, solitário e logo, não comunitário, mas sobretudo e muito preocupantemente não garante nem transparência nem isenção.

Obviamente não confio em Rogério Alves. Terei ocasião de na próxima Assembleia Geral intervir e informar os sócios do porquê. É a minha opinião. Este é um assunto muito sério e quero ter a certeza de que os meus nove votos vão para as opções que escolhi e não tenho tido, enquanto sócio, nenhuma garantia que assim será. Sem querer pôr em causa o profissionalismo nem a seriedade dos técnicos, mas no e-voting, só os informáticos, colaboradores do actual Conselho Directivo, estarão lá para verificar as votações. Rumor de ‘afinações’ já tivemos em 2011 e não podemos permitir que voltem a acontecer.

Rogério e Varandas apesar do descontentamento esmagador dos sócios querem manter-se à força, sem qualquer mecanismo de contraditório. Em vez de proporem um acto de democracia interna que se quer uma festa de dimensão nacional, vêm estes dois senhores advogar que os sócios estejam em casa, fechados, a escolher uma lista e um Presidente. É na minha opinião cobarde, mesquinho e apouca o nosso grandioso Clube.  É uma fórmula que não só não acredito como não aceito. Sem fiscalização poderemos assistir a uma gigantesca fraude.

Por que razão, Rogério e Varandas (que já provaram não ter um pensamento, uma ideia, uma estratégia para o Clube) querem à pressa impor o e-voting quando há um processo praticamente pronto para ser implementado e que teria uma ampla participação da família leonina?

Faça-se o Congresso dos Núcleos, altere-se o Regulamento Eleitoral para que os sócios do Sporting possam votar nos seus Distritos com respeito pela transparência, pela isenção e pelo rigor.


Clube

Depois do anúncio de recompra do Alvaláxia, sabe-se agora quanto irá custar ao Sporting

André Bernardo apresentou a novidade em conjunto com novo Plano Estratégico dos leões e, agora, questão será deliberada em Assembleia Geral

Sporting pretende recomprar o Alvaláxia
Sporting pretende recomprar o Alvaláxia

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O Sporting comunicou, recentemente, aquando do apresentação do Plano Estratégico para os próximo dez anos, que irá recomprar o Alvaláxia. Sabe-se, agora, que tal operação irá custar aos cofres do Clube de Alvalade 17 milhões de euros.


O valor da operação foi revelado aos Sócios verdes e brancos no na convocatória para a próxima Assembleia Geral, que irá decorrer no próximo dia 5 de outubro, no Pavilhão João Rocha. Nesse momento, os associados leoninos serão chamados a falar sobre a proposta em cima da mesa que "poderá ser concretizada, juridicamente, por meio de uma das seguintes formas", pode ler-se, continuando.


"Diretamente, mediante a aquisição da fração à entidade proprietária, pelo valor total de 17 milhões de euros" ou "indiretamente, mediante a aquisição de ações, quotas ou unidades de participação representativas do capital social da entidade proprietária da fração, pelo valor de até 17 milhões de euros", é explicado.


De resto, a convocatória para a AG informa, ainda, que a operação irá precisar de ser aprovada por uma maioria de pelo menos dois terços, ou seja, 66,66%. Assim sendo, a reunião magna terá de "conceder ao Conselho Diretivo todos os poderes necessários para negociar o formato jurídico e os termos e condições específicos e finais da referida aquisição".

No entanto, o financiamento desta mesma ação será um dos pontos mais importantes de debate, até porque a convocatória menciona a "constituição de hipoteca" sobre a fração (empréstimo) ou um "penhor sobre as ações (...) destinadas a assegurar o pagamento em contratada da mencionada aquisição", acrescenta-se.



Clube

Godinho Lopes declara: "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting, exigindo apenas que..."

Antigo Presidente do emblema verde e branco também foi inquirido e confirmou algumas informações ao Ministério Público

Godinho Lopes, ex-presidente do Sporting, inquirido sobre Álvaro Sobrinho
Godinho Lopes, ex-presidente do Sporting, inquirido sobre Álvaro Sobrinho

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O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). São ainda reveladas as declarações de Godinho Lopes.


O antigo Presidente do Sporting e da SAD, entre 2011 e 2013, afirmou ao Ministério Público que "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting Clube de Portugal, exigindo apenas que estivesse garantido por passes de jogadores, sendo que se o SCP vendesse os jogadores e não tivesse dinheiro para saldar o valor em dívida podia substituir os passes destes jogadores pelos passes de outros jogadores", pode ler-se.


De resto, o ex-líder dos leões ainda terá confirmado que o dinheiro que entrou em Alvalade "pertencia à sociedade Holdimo e que, nesta altura [à data dos contactos], com ligação à Holdimo apenas conheceu Álvaro Sobrinho", ainda assim, "anos mais tarde, foi-lhe dito que o dinheiro recolhido para emprestar ao Sporting Clube de Portugal tinha origem em várias pessoas de nacionalidade angolana, não tendo sido identificado qualquer nome", detalha o DCIAP. De resto, Godinho reiterou "desconhecer que o dinheiro pertencia ao BESA, e, no seu entender, este dinheiro pertencia à sociedade Holdimo".


Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.

De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.



Futebol

SAÍDA DE AMORIM? "LEONARDO JARDIM ENCAIXA NA PERFEIÇÃO"; EX DIRIGENTE DO SPORTING REVELA PREFERÊNCIA

Ex vogal do Conselho Diretivo do Clube de Alvalade descarta Abel Ferreira e vira atenções para atual técnico do Al Rayyan (Qatar)

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Bruno Mascarenhas revela que Leonardo Jardim deveria ser o técnico a ser contratado pelo Sporting em 2024/25, se Rúben Amorim abandonar o comando técnico dos leões. Em entrevista ao jornal Record, o ex-dirigente deixa elogios ao atual técnico dos verdes e brancos e diz que Clube de Alvalade vai ser campeão.


"O Sporting está em vias de bater o recorde de pontos na Liga, a equipa está focada e a trabalhar bem e, no futebol, quer os jogadores quer os treinadores preparam as suas vidas antecipadamente. Não vai correr mal. O Sporting vai ser campeão. Disso não restam dúvidas", começou por dizer.


"Além de mais, acredito que a direção já esteja à procura de alternativas para preparar a próxima época, que é importantíssima. Até pelo novo formato da Liga dos Campeões. Em vez de seis terá oito jogos na fase inicial, tendo o Sporting, naturalmente, aspirações de chegar à fase seguinte", continuou.


Bruno Mascarenhas descarta a chegada de Abel Ferreira (Palmeiras) a Alvalade e aponta o nome de Leonardo Jardim, atual treinador do Al-Rayyan (Qatar): "Era o treinador que encaixava nesta altura, que o presidente Frederico Varandas conhece e com quem já trabalhou no Sporting, já que era o diretor clínico quando Leonardo Jardim foi contratado".

"Fez um excelente trabalho e, inclusive, apurou o Sporting para a Liga dos Campeões", disse, desejando a Rúben Amorim "os maiores sucessos no seu novo projeto, caso ele entenda, evidentemente, sair do Sporting", concluiu Bruno Mascarenhas.


De recordar que Leonardo Jardim orientou o Clube de Alvalade na temporada de 2013/14, atingindo o segundo posto do Campeonato Nacional. Pelo Clube de Alvalade, o técnico somou 23 vitórias, oito empates e quatro derrotas em 35 jogos.


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