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Nélson Feiteirona sai em defesa de jogador crucial para o título do Sporting: “Merecia oportunidade”
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0Desde a saída de João Palhinha e Manuel Ugarte que se vem procurando um substituto à altura que, de alguma forma, encaixasse com aquilo que já havia sido apresentado pelos dois jogadores. Morten Hjulmand, para surpresa de muitos, tem desempenhado esse papel na perfeição.
Rúben Amorim, com seu trabalho meticuloso, foi o primeiro a identificar o potencial do dinamarquês, exigindo um esforço específico para adaptar as suas habilidades a uma equipa de maior vocação ofensiva, que luta por títulos, algo novo na carreira do jogador.
Desde os primeiros dias, Amorim procurou aprimorar outras competências em Hjulmand. Nos jogos recentes, o jogador revelou uma transformação notável, estando mais envolvido no jogo, influenciando nas jogadas ofensivas e surgindo em posições mais adiantadas para tentativas de remates de longa distância – algo que não tinha conseguido em Itália, mas que já resultou num golo e duas assistências pelo Sporting.
A sua atuação também evidencia uma maior amplitude na zona central, menos restrita em termos de posicionamento, ao contrário do que faziam Palhinha e Ugarte. Tudo isto sem perder a sua capacidade de recuperação e entrega, mas agora utilizando a sua inteligência tática para evitar cortes arriscados e cartões amarelos.
Hjulmand tornou-se uma espécie de destruidor mais cerebral, capaz de adicionar a condução de Ugarte e a ousadia de Palhinha. Os seus números contra o Porto são esclarecedores: quatro desarmes, 22 passes precisos em 26 tentativas, seis duelos ganhos no solo e duas bolas longas precisas. Uma das melhores performances até agora.
Hjulmand, com um custo de 18 milhões de euros, tornou-se o segundo maior investimento na história do Clube de Alvalade, embora ainda não fosse amplamente reconhecido, apesar das suas três boas temporadas no Lecce, na Itália, sendo capitão de equipa.