ROBERTO MARTÍNEZ QUE SE PONHA A PAU COM GYOKERES! AVANÇADO DO SPORTING NÃO ESTÁ PARA BRINCADEIRAS

Renato Paiva, antigo treinador do Benfica e atualmente técnico do Toluca, considera que o Sporting fez bem em vender Paulinho, dado que em Alvalade o avançado estava tapado por Viktor Gyokeres.

"Paulinho ainda fazia golos no Benfica ou no Porto… No Sporting se calhar não por causa do Gyökeres. Acho que o Paulinho vai marcar uma era aqui no Toluca, é um jogador multifacetado na forma como define", afirma Renato Paiva, deixando elogios ao português, que continua em grande.

"Fui felicíssimo nos anos em que estive no clube do meu coração a trabalhar [Benfica]. O dia em que saí foi uma dor de alma e acho que foi dos dias que mais chorei na minha vida", refere Renato Paiva.

"Foi o único país [Brasil] em que senti xenofobia. É o único país em que chamam burro ao treinador. A minha filha chegou a receber ameaças nas redes sociais dela. Não posso aceitar que no Flamengo tenham tratado o Vítor Pereira como um zé-ninguém”, finaliza o ex Benfica .

Vale a pena recordar que a transferência de Paulinho - atualmente com um valor de mercado de 7 milhões de euros - para o Toluca ficou fechada em 7,75 milhões de euros fixos, mais 250 mil euros mediante objetivos. De resto, o Sporting ainda vai acertar contas com o Braga – que detém cerca de 30% do passe do internacional português.

Chegado ao Sporting, oriundo do Braga a troco de 16 milhões de euros por 70% dos direitos económicos, em janeiro de 2021, Paulinho fez, com a Listada verde e branca, 146 encontros, 53 finalizações certeiras, 21 assistências e quatro títulos conquistados: dois Campeonatos Nacionais (2020/21 e 2023/24), uma Taça da Liga (2021/22) e uma Supertaça Cândido de Oliveira (2021), ficando na história dos leões e no coração dos adeptos.

Viktor Gyokeres, que recentemente regressou aos treinos, está cada vez mais perto de continuar no Sporting. De acordo com Nicolò Schira, o Atlético de Madrid, um dos emblemas interessado no avançado sueco, virou atenções para Artem Dovbyk, do Girona, e pode vir a fechar negócio nas próximas semanas.

“Artem Dovbyk está um passo mais perto do Atlético de Madrid. O jogador já chegou a acordo para um contrato até 2029. O Atleti está agora a trabalhar para chegar a um acordo com o Girona, que pede 40 milhões de euros”, revela Nicolò Schira, numa publicação no X.

Todavia, o Atlético de Madrid não é o único emblema interessado em Viktor Gyokeres. O Chelsea e o PSG são outros dos clubes que seguem o internacional sueco. Porém, Frederico Varandas já deixou bem claro que só aceita vender pela cláusula de rescisão (100 milhões de euros).

Esta temporada, ao serviço do Sporting, Viktor Gyokeres – avaliado em 65 milhões de euros – leva 48 encontros realizados (3.957 minutos), 41 golos e 14 assistências, sendo uma das grandes figuras da turma de Rúben Amorim. O avançado tem contrato com os leões até junho de 2028 e a maior cláusula de rescisão do plantel, fixada na ordem dos 100 milhões de euros.

Inicialmente, Sporting pagou 20 milhões, mais 4 por objetivos e custos de intermediação, por Viktor Gyokeres. Contas feitas, ao dia de hoje, o ponta de lança já custou 24,8 milhões aos cofres leoninos, sendo que existem, ainda, 3 milhões em objetivos por alcançar, o que pode atirar o investimento no internacional pela seleção da Suécia para bem perto dos 30 milhões de euros (27,8).

No passado domingo, dia 21 de julho, João Figueiredo, tatuador, desafiou Rúben Gomes a tatuar no gémeo da perna esquerda o festejo da máscara de Viktor Gyokeres, ao lado do símbolo do Sporting. A proposta foi aceite e, após 16 horas de trabalho, a paixão de dois adeptos deu origem a algo nunca antes visto. Em entrevista, os amigos explicaram as motivações desta decisão.

“Foi um desafio que propus ao Rúben. Ele queria fazer o símbolo do Sporting e perguntei-lhe se alinhava em fazer um retrato do Gyökeres com as mãos à frente da cara. Ele disse-me logo: ‘Sim, ‘bora’, avançamos! Eu confio em ti a 200% e ainda por cima é do Sporting!' Foi fácil convencê-lo", contou João Figueiredo ao diário desportivo Record, antes de detalhar que "foram 13 horas" de trabalho no sábado e mais três este domingo. "É uma brutalidade, sim. Mas depende das pessoas, da tolerância à dor, das zonas do corpo", esclareceu ainda.

Rúben Gomes admitiu que nem sequer lhe “passou pela cabeça” o risco de tatuar um jogador que mais cedo ou mais tarde deixará o Clube, podendo mesmo vir a representar um rival: “Não me passou pela cabeça, não penso nisso. Se ele for para o Benfica, vai. Mas não seria por isso que ia apagar a época fantástica que fez no Sporting. Ainda não sabemos o que vai acontecer este verão, se está fechado ou ainda pode haver negociações, mas isso não apaga tudo o que ele fez de bom, porque foi campeão e marcou 43 golos”, reforçou.

O adepto ferrenho garantiu que “foi fácil aceitar o desafio, porque é o Sporting”. “E porque estamos a falar daquele que, para mim, foi o melhor jogador da época e do campeonato. Sporting e Gyökeres casam bem", completou. Rúben Gomes adiantou ainda que por ter sofrido um acidente de moto, que afetou o pescoço e a anca, “depois de fazer a tatuagem, quando cheguei a casa, estava com dificuldades até para sair do carro. Foram 13 horas seguidas deitado de barriga para baixo!".

Contudo, mostra-se orgulhoso pelo resultado final, considerando que “não há outra tatuagem com este detalhe”. Neste momento, o final perfeito seria mesmo a oportunidade de mostrar a obra ao próprio avançado sueco: “Gostava, sim. Compreendo que nem sempre é possível, mas quem sabe”.

Confira aqui o momento: