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Futebol
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Francisco Trincão continua a atrair olhares de gigantes europeus e está de novo no radar do Manchester United. O avançado do Sporting, que tem brilhado com a seleção nacional, pode estar a caminho de uma nova aventura na Premier League. Depois de ter sido crucial na qualificação de Portugal para a final four da Liga das Nações, a imprensa inglesa voltou a especular sobre o interesse dos Red Devils em contratar o extremo português.
De acordo com o Mirror, o interesse do Manchester United em Trincão surge num contexto de possíveis vendas de jogadores-chave, como Antony, Marcus Rashford e Jadon Sancho. Estes negócios poderiam abrir espaço para Ruben Amorim reunir-se com o seu ex-jogador em Old Trafford. O treinador português, que conhece bem as qualidades de Trincão, vê no atacante leonino uma boa opção para reforçar o ataque da sua equipa. A ligação entre os dois, formada no Sporting, pode ser a chave para o futuro de Trincão em Manchester.
No entanto, o Manchester United não estará sozinho nesta corrida. A mesma fonte avança que o Arsenal e o Newcastle também estão de olho nas exibições de Trincão, enquanto o Barcelona, clube onde o jogador passou uma temporada emprestado, ainda detém uma cláusula de recompra, o que poderia complicar as negociações.
Em termos de desempenho, Trincão está a viver uma das melhores temporadas da sua carreira. Com nove golos e 13 assistências em 43 jogos disputados pelo Sporting esta época, o atacante tem sido uma das figuras centrais da equipa de Rui Borges. A sua capacidade de desequilibrar, tanto na assistência como na finalização, faz dele uma peça valiosa no mercado.
Com tantas propostas à vista, a situação de Trincão no Sporting parece estar prestes a dar um grande passo. O futuro do jogador, que tem vindo a crescer a cada jogo, poderá passar por uma nova etapa no futebol europeu. Para os adeptos do Sporting, resta esperar para ver qual será o próximo capítulo na carreira do extremo português.
Rivais lisboetas reencontram-se na final da prova rainha, 29 anos após a tragédia dos anos 90, marcada pela morte de um adepto leonino
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A morte de Rui Mendes, adepto do Sporting atingido por um very light disparado por um apoiante do Benfica, marcou para sempre a final da Taça de Portugal de 1995/96. Quase três décadas depois, a memória do trágico episódio regressa, numa altura em que leões e águias se preparam para novo duelo no Jamor, a 25 de maio.
Pedro Reis, assessor do então Presidente da República, Jorge Sampaio, recorda o impacto daquele 18 de maio de 1996. “O Presidente estava incomodadíssimo”, revela, explicando que o Chefe de Estado ponderou todas as opções, inclusive a interrupção do jogo e atribuição do troféu ao Sporting, mas acabou por seguir a orientação da polícia e deixar a partida seguir até ao fim, por motivos de segurança.
Durante o intervalo, houve uma reunião de emergência entre autoridades, líderes políticos e dirigentes desportivos. A hipótese mais defendida era parar o jogo e punir o Benfica, mas prevaleceu a decisão de evitar confrontos entre claques, retirando os adeptos encarnados primeiro e atrasando a saída dos sportinguistas.
A taça não foi entregue nesse dia. A cerimónia simbólica ocorreu uma semana depois, no Estádio da Luz, sem honras presidenciais. Jorge Sampaio justificou, na altura: “O futebol é um momento de alegria e não pode ser um momento de tristeza”. Rui Mendes, de 36 anos, morreu numa final que deixou marcas profundas no desporto português e na consciência coletiva de todos os que assistiram àquele jogo que, para muitos, nunca devia ter terminado.
O Sporting e o Benfica vão disputar a final a prova rainha, a 25 de maio às 17h15 no Estádio do Jamor. Após várias especulações de que a final se poderia realizar no Algarve, devido ao facto do risco que poderia ser ter os dois eternos rivais na grande final, o Estádio Nacional foi o local escolhido pela Federação Portuguesa de Futebol. A tragédia que não é esquecida pelo universo leonino.
Médio-centro japonês está de volta aos treinos após lesão e figura do Clube de Alvalade não deixou escapar a oportunidade
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Hidemasa Morita foi “reforço”, de Rui Borges, no treino de preparação para o jogo com o Boavista, da próxima jornada, e regressou assim, aos trabalhos com os restantes jogadores na Academia de Alcochete. O médio-centro japonês regressou da paragem de seleções em março e desde então esteve ao tratamento da enfermaria do Sporting.
Os seus companheiros de equipa mostraram-se felizes por poder partilhar, de novo, o relvado com Morita, esta quarta-feira, mas um dos jogadores, em particular, não deixou passar esta ocasião despercebida. O atleta em questão, foi Eduardo Quaresma, que é conhecido pelo seu sentido de humor.
Numa publicação na rede social Instagram, o jovem internacional português republicou uma foto originalmente partilhada pela página oficial do japonês, onde o central natural do Barreiro entrou em campo, carregando Hidemasa Morita nas suas costas. Mas não se ficou por aí, por baixo da foto da dupla, Quaresma escreveu uma mensagem em japonês, que traduzida para a “língua de Camões”, lê-se “Bem-vindo de volta”.
Neste treino, o Sporting preparou a visita ao Estádio do Bessa, para defrontar a equipa do Boavista, em jogo a contar para a 31ª jornada da Liga Portugal Betclic, que está marcada para o próximo domingo, dia 27 de abril às 20h30 e será o regresso de Hidemasa Morita às opções do técnico Rui Borges.
É de relembrar, que a presente temporada de Morita é a terceira ao serviço do Sporting, que chegou no início da época 2022/23 e sagrou-se campeão nacional na época seguinte ao comando de Ruben Amorim. No ano do título foi peça fundamental para a caminhada triunfal do Clube de Alvalade, apontado dois golos e quatro assistências em 40 jogos.
Veja a publicação:
Antigo jogador dos encarnados lembra trágica morte de Rui Mendes, adepto do Clube de Alvalade, na final do Jamor, em maio de 1996
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Sporting e Benfica vão voltar a defrontar-se na final da Taça de Portugal, 29 anos depois da morte de Rui Mendes, adepto leonino, atingido por um ‘very-light’, no Jamor. Mauro Airez, antigo avançado dos encarnados - que marcou o primeiro golo dessa final, disputada na temporada 1995/96 -, recorda o momento trágico e afirma que os jogadores das águias não se aperceberam logo do que passava.
"Ouvia-se como se fosse um foguete a passar, uma coisa muito leve"
"Estávamos muito concentrados e não nos apercebemos de nada nessa altura. Sentimos é que passou uma coisa similar de bancada a bancada no aquecimento, mas que bateu nas árvores. Ouvia-se como se fosse um foguete a passar, uma coisa muito leve", começou por dizer Mauro Airez, em declarações à Agência Lusa.
"Ao regressar para a segunda parte, viu-se que havia um clarão enorme na bancada e manchas de sangue"
O antigo jogador lembrou o momento em que se apercebeu que algo de muito grave tinha ocorrido: “Acho que fui o primeiro da nossa equipa a aperceber-se de que tinha acontecido algo grave. Quando saio [do relvado] e começo a correr no túnel, pois era um dia de muito calor e eu estava cheio de sede, encontrei uma ambulância que ia a sair do estádio e quase me atropelou. Ao regressar para a segunda parte, viu-se que havia um clarão enorme na bancada e manchas de sangue".
O ‘very-light’ foi arremessado por um adepto do Benfica, para o setor onde se encontravam muitos adeptos do Sporting, pouco depois do golo de Mauro Airez, que inaugurou o marcador na final, aos nove minutos de jogo. O ex-internacional brasileiro confessa que sentiu “culpa”: “Não andei muito bem durante algum tempo, porque pensava que se não tivesse feito o festejo... Celebrei uns metros para o lado esquerdo da baliza do Sporting, perto da zona onde o adepto morreu. Era como se fosse um sentimento de culpa inevitável”.
A terminar, Mauro Airez salienta que, nos dias de hoje, há mais segurança nos estádios: “Com estes acontecimentos, a segurança tinha de crescer. Há partidas de alto risco, mas não acontecem só em Portugal e eu sou de um país em que o alto risco significa mesmo isso. (A organização logística) está bem melhor. A rivalidade existe há muitos anos e vai perdurar. Às vezes, pode haver cânticos que ferem e não deviam ser entoados, mas não há ambientes perfeitos no futebol”, finalizou. Também Carlos Xavier lembrou o dia fatídico (Recorde AQUI).