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0Ruben Amorim - que tem vida difícil em Inglaterra - concedeu uma entrevista à estação televisiva britânica Sky Sports, onde fez uma comparação entre o seu primeiro dérbi como treinador do Manchester United, frente ao City, e o que experienciou em Portugal, entre Sporting e Benfica.
"É diferente. Em Lisboa, era um caso estranho, porque cresci como adepto do Benfica, e, depois, fui para o Sporting. Nunca imaginas isso, quando és miúdo. É como ter dois amores, agora. Era uma situação estranha. Aqui, só estou a olhar para o Manchester United", começou por dizer.
"Foi um jogo muito específico, com muitas coisas. Acho que o jogo mudou um pouco, na segunda parte. Podemos olhar para a equipa do Manchester City de perto, para perceber os movimentos, a maneira como falam uns com os outros, e isso ajudou-nos a perceber melhor o jogo", admitiu, sobre a vitória frente a Pep Guardiola, ainda como técnico dos leões.
Ao terminar a entrevista, Ruben Amorim falou sobre a relação com Hugo Viana, atual diretor desportivo do Sporting e futuro dirigente dos citizens. O treinador explicou que, apesar da rivalidade no campo, a amizade que partilham transcende o futebol. "É impossível ser rival fora de campo com o Hugo Viana, porque foi muito importante para a minha vida", afirmou Amorim.
Ruben Amorim encerrou o tema com uma nota pessoal sobre o relacionamento com o futuro diretor do Manchester City. "Foi um dos responsáveis por eu estar aqui, pela maneira como me apoiou em momentos muito complicados. Será divertido, mas ele sabe que quero vencer. Não vai falar comigo durante o jogo. Depois e antes, sim. No dia seguinte, seremos amigos como antes", concluiu.
Veja a entrevista:
Apesar de a equipa comandada por João Pereira ter voltado às vitórias, há uma estatística que deixa adeptos verdes e brancos de pé atrás
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0O Sporting voltou às vitórias, frente ao Boavista (3-2), após uma série de quatro derrotas consecutivas. A equipa comandada por João Pereira destacou-se ofensivamente, mas, a nível defensivo, deixou alguns pontos que geraram preocupação.
O jogo foi praticamente todo dominado pela formação verde e branca, mas o adversário marcou nos únicos dois remates que fez à baliza, o que suscitou várias críticas à linha defensiva dos leões e, mais concretamente, ao guarda-redes Franco Israel.
Um dado preocupante é que este foi o segundo jogo no campeonato de 2024/25 em que o Sporting permite que o oponente marque sem ter sofrido qualquer outro remate à baliza durante o jogo. Além do encontro com o Boavista, o Sporting também sofreu um golo na receção ao Rio Ave, no único disparo que os vilacondenses fizeram na direção das redes leoninas.
Na altura, o guarda-redes titular era Vladan Kovacevic. O guardião bósnio chegou ao clube para assumir a titularidade durante a era de Ruben Amorim, mas uma lesão num treino ditou que Franco Israel assumisse a titularidade ainda no mês de setembro.
Apesar de tudo, o Sporting mantém a confiança nos seus dois guarda-redes e, por enquanto, não vê necessidade de procurar outras alternativas. Contudo, a SAD vai procurar um novo titular no próximo mercado de verão, como noticiou, em Exclusivo, o Leonino.
Comentador e confesso adepto dos leões analisou momento recente dos verdes e brancos e deixou farpa a pilar do plantel do Clube de Alvalade
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0Manuel Moura dos Santos, conhecido adepto do Sporting, aproveitou o seu espaço de opinião no jornal 'O Jogo', para escrever um artigo em que reflete sobre os primeiros jogos de João Pereira ao leme da equipa verde e branca, admitindo que o "ataque planeado está condenado ao fracasso".
"A exibição com o Moreirense, em que o Sporting deixou que um resultado favorável se tornasse num desfavorável, cometendo erros infantis, sem conseguir dar a volta ao jogo nos 60 minutos que faltavam jogar, deixou a ideia de que algo de muito estranho se estava a passar. A sorte não quis nada com a equipa que ainda que não jogando bem acertou duas vezes na trave da baliza adversária", começou por escrever.
"A perda de influência de Gyokeres é notória. As lesões não ajudam, mas o que não ajuda mesmo nada é a teimosia de João Pereira em insistir no ataque planeado. Quando as equipas se fecham muito na defesa, esse tipo de estratégia está condenada ao fracasso. A posse de bola só por si vale pouco, sendo preferível colocá-la na frente para ser disputada por jogadores com boa capacidade para o fazer como Gyokeres e Harder. Não entendo a pouca utilização do jogador dinamarquês que poderia ser muito útil nesse tipo de jogo. A insistência em cruzamentos para um Gyokeres sempre muito só, e sabendo-se que o jogo de cabeça na área adversária do jogador sueco é precisamente a parte mais fraca das suas características como avançado, não dá para entender. Resumindo, mais uma derrota", acrescentou.
"O jogo da Liga dos Campeões com Club Brugge, foi mais do mesmo. Vantagem no marcador e incapacidade para segurar o resultado. Ainda que os azares continuem, com a lesão de Gonçalo Inácio e substituição forçada de Eduardo Quaresma, o Sporting tinha a obrigação de fazer mais. Aguentámos o empate e a poucos minutos do final do jogo abrimos uma enorme autoestrada na nossa defesa para os belgas fazerem o golo da vitória. Mais uma vez, fizemos um jogo muito fraco, insistindo em cruzamentos para a área adversária, onde na maioria das vezes praticamente só havia jogadores belgas", admitiu.
"Recebemos o Boavista e vencemos. O ataque esteve em bom nível marcando três golos. A defesa, revelando uma intranquilidade a que não estamos habituados, sofreu dois golos. O Sporting esteve melhor do que nos jogos anteriores, ainda que sem deslumbrar. Esta intranquilidade que a equipa revelou tem de ser ultrapassada. A equipa circulou melhor a bola, com mais rapidez na variação do centro do jogo, criando muitos problemas à defesa do Boavista. Foi melhor, mas ainda não chega", rematou Manuel Moura dos Santos.
Equipa comandada por João Pereira conseguiu vencer pela primeira vez no campeonato, mas a exibição gerou críticas entre várias personalidades do Clube leonino
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0O Sporting voltou a encontrar o caminho das vitórias ao derrotar o Boavista por 3-2, num jogo marcado pela ansiedade e pelo alívio que se fez sentir após uma sequência de quatro derrotas consecutivas. Este triunfo, o segundo desde o início da era João Pereira como treinador principal, foi analisado por três personalidades ligadas ao universo leonino, que não esconderam as suas opiniões sobre o desempenho da equipa.
Para João Pedro Paiva Santos, antigo candidato à Presidência do Clube, o triunfo foi insuficiente para apagar as mágoas das derrotas anteriores. “Vitória importante num jogo de muita ansiedade. A vitória sofrida não chega para limpar a imagem dos últimos jogos. O Sporting precisa de uma vitória em nível e estou certo que será frente ao Santa Clara", disse, ao jornal Record.
Já Marco Chagas, ex-ciclista e fervoroso adepto do Sporting, destacou o desempenho atacanate da equipa, mas alertou para as fragilidades defensivas. “Ofensivamente o Sporting voltou àquilo que gostamos e que nos habituou. Defensivamente é preciso melhorar. Mesmo com poucas oportunidades, o Boavista fez 2 golos. Em termos globais foi uma boa exibição".
Francisco Rodrigues dos Santos, político e antigo dirigente dos leões, foi mais crítico quanto ao estado atual da equipa, mas reconheceu a importância da vitória. “É melhor vencer sem convencer do que voltar a perder. A equipa do Sporting continua a ser uma sombra do que já foi… mas ganhar é a melhor forma de recuperar a confiança dos jogadores e dos adeptos leoninos.”
Assim, este triunfo frente ao Boavista não apenas interrompeu a sequência de derrotas como também gerou reflexões importantes sobre os próximos passos a serem tomados. A confiança e o apoio dos adeptos, fundamentais para a estabilidade do Clube, podem ser recuperados se o Sporting demonstrar evolução já no próximo confronto frente ao Santa Clara.