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Futebol
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Rui Borges cumpriu a promessa feita antes do jogo contra o Famalicão e parou em Fátima antes de seguir viagem para Mirandela, onde passa as folgas em família. Devoto à religião cristã e a Nossa Senhora, o treinador do Sporting revelou na antevisão da partida que já tinha planeado essa visita ao Santuário, um gesto que, segundo o Record, se concretizou na tarde de domingo.
Depois de orientar um treino matinal em Alcochete, já com algumas ausências no plantel, Rui Borges fez as malas e almoçou na zona antes de iniciar a viagem. No percurso até Trás-os-Montes, a visita a Fátima estava prevista, reforçando a sua fé e esperança numa reta final da temporada sem problemas musculares na equipa leonina.
A pausa representa um momento importante para o treinador, que tem enfrentado semanas intensas de trabalho e desafios no comando do Sporting. Desde a saída de Rúben Amorim para o Manchester United, Rui Borges tem lidado com diversas dificuldades, incluindo lesões, castigos e ajustes táticos para manter o leão na luta pelo bicampeonato.
Para além do compromisso profissional, esta pausa de dois dias e meio é também uma oportunidade de Rui Borges estar com a família, algo que nem sempre tem sido possível devido à exigente rotina no clube. A mudança inesperada para o Sporting no final do ano passado alterou a dinâmica do treinador e dos seus familiares, tornando esses momentos de descanso ainda mais valiosos.
É de recordar que Rui Borges, voltou ao antigo sistema tático 3x4x3, este sábado frente ao Famalicão, por sentir mais confiança neste sistema por parte dos jogadores. Agora, com a cabeça mais limpa e energias renovadas, Rui Borges regressará a Alcochete determinado em manter o Sporting na rota do sucesso, contando com a sua fé e o apoio dos adeptos para enfrentar os desafios que se avizinham.
Médio dinamarquês concedeu uma entrevista aos meios de comunicação do seu país e abordou alguns casos que viveu no campeonato nacional
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Morten Hjulmand é um dos elementos mais importantes da equipa do Sporting. Em destaque esta temporada, foi chamado à seleção da Dinamarca para os desafios dos quartos de final da Liga das Nações. No seu país, concedeu uma entrevista à TV2 Sport, em que abordou, entre outras coisas, os casos de arbitragem em Portugal.
Começou por comentar os cartões que vê na Liga Portugal Betclic: "Acho que recebo muitos cartões amarelos estúpidos. Não é que vá começar a evitar os duelos, isso fará sempre parte do meu jogo e de vez em quando a entrada pode não sair como planeado, mas assumo esse risco. O que eu preciso mesmo é de eliminar os outros cartões desnecessários do meu jogo, porque eles não acrescentam nada", começou por dizer o capitão do Sporting.
Continuou, comentando também a sua personalidade: "Eu tenho um temperamento muito, muito forte, e tenho muito orgulho disso, porque é importante para a personalidade e o estilo de jogo que tenho. Ainda estou a trabalhar para controlar isso, e acho que já melhorei bastante. Sei que tenho um papel importante na equipa em que jogo, mas ainda tenho muito a aprender e tenho de controlar melhor isso", explicou Morten Hjulmand.
Prolongou-se acerca deste tópico: "É definitivamente algo que tenho de aprender [controlar o temperamento], mas também acho que recebo cartões desnecessários. Às vezes acontece devido a mal-entendidos na minha escolha de palavras e no meu comportamento, o que leva a desentendimentos com o árbitro", rematou o médio dinamarquês.
Recordar que Morten Hjulmand, tal como Conrad Harder, estão nas escolhas de Brian Riemer para o duplo confronto dos quartos de final da Liga das Nações frente a Portugal, onde vão rever os quatro colegas do Sporting convocados para a seleção nacional.
Especialista de arbitragem aproveitou o seu espaço no jornal Record para analisar os vários lances polémicos na partida dos leões frente aos famalicenses
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O Sporting entrou em campo, em Alvalade, no passado sábado, dia 15 de março, para defrontar o conjunto do Famalicão. Os leões venceram por 3-1, numa partida que voltou a ficar marcada por lances de arbitragem. Iturralde González, antigo árbitro espanhol, aproveitou o seu espaço no Jornal Record para fazer uma apreciação a três lances do jogo dos leões.
Sobre o possível penálti sobre Maxi Araújo na primeira parte da partida, escreveu o seguinte: "É apenas um contato de futebol. O defesa mete o corpo e é muito mais forte que o avançado que o quer driblar. O futebol é um desporto de contato e nem todos os contatos são motivo para penálti. Os dois disputam a bola, um é mais forte e não há nada. É futebol".
Atirou, de seguida, sobre o penálti de Ousmane Diomande: "Esta é daquelas jogadas onde não podemos falar de um penálti residual, como falámos noutras vezes. Mesmo que o avançado já tenha rematado, a ação em si é temerária e motivo de admoestação. Com esta ação, há que apitar a falta e mostrar cartão amarelo. E, como é dentro da área, é penálti. O defesa corre um risco enorme, pois salta com os braços por cima e com o cotovelo atinge o avançado. É penálti claro, muito bem o árbitro", escreveu o espanhol.
Por último, mencionou a grande penalidade sofrida por Maxi Araújo, perto do final da partida: "É um penálti ‘tonto’, mas penálti. O jogador do Famalicão chega tarde e toca no jogador do Sporting. É daquelas jogadas em que um jogador não quer fazer penálti, mas o adversário chega um pouco antes, toca na bola e acaba sendo derrubado pelo pé direito do opositor. Não o deixa prosseguir e continuar a correr, interpondo-se no seu caminho. Penálti claro", rematou Iturralde González.
Com a vitória frente ao Famalicão, o Sporting somou mais três pontos e garantiu a liderança isolada da Liga Portugal Betclic à entrada para a pausa das seleções. Os leões vão agora esperar até ao fim dos desafios internacionais para voltarem a entrar em prova.
Técnico que passou em Alvalade e em Old Trafford prestou declarações em que abordou a estadia do treinador português em Inglaterra
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Carlos Queiroz é um dos históricos treinadores portugueses, com títulos conquistados um pouco por todo o mundo. No Manchester United, foi adjunto de Sir Alex Ferguson, com quem ganhou tudo o que havia para ganhar no futebol. Prestou declarações recentemente, Fórum de treinadores promovido pela ANTF, onde comentou a estadia de Ruben Amorim no seu antigo clube - os dois também representaram o Sporting. Relembrar que os Red Devils venceram a última partida por 3-0.
Começou com uma comparação para o seu período em Old Trafford: "Ele saberá os caminhos que tem de traçar. Mas este momento do Ruben lembra-me o período do declínio que nós passámos, na época de 2003/04 também. O Manchester United é um clube com caraterísticas muito especiais. E é um clube que tem uma cultura muito própria, com adeptos da classe trabalhadora e um ambiente desse tipo. Se eu pudesse transmitir isto para o Ruben, se calhar, teria algumas conclusões a fazer".
De seguida, disse ter crença no atual técnico dos Red Devils: "Daquilo que eu conheci como jogador, porque tive o privilégio de dar-lhe a primeira internacionalização ao serviço do futebol português, acredito que ele vai conseguir, mas não vai ser fácil, porque o clube caiu muito. O United, em determinados aspetos, por exemplo, no critério de seleção dos jogadores, tem sido uma prova de erros constante. O clube confundiu trazer os melhores jogadores com fazer as escolhas certas", atirou Carlos Queiroz.
Falou, depois, sobre trabalhar com Sir Alex Ferguson: "Penso que uma das coisas que aconteceu no clube foi que vários grandes treinadores que chegaram depois de Ferguson não perceberam a génese do clube e o legado do passado técnico. Quando Ferguson sai não é uma ameaça, ele reforma-se. Nenhum treinador tem de sentir esse peso ou sentir-se ameaçado".
Terminou, com algumas críticas ao Manchester United, que deixou de estar a cima de tudo e todos: "Começou a ser uma espécie de 'mini kingdoms'. Ali, pequenos reinados de figuras, que começaram a estar e a apresentar-se um pouco acima do clube. O Ruben aparece num momento em que reverter isto demora tempo. Vai ter de ganhar e depois perder e depois ganhar mais e depois perder novamente. Restabelecer, no fundo, a ordem natural", rematou Carlos Queiroz.