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0Sérgio Krithinas, diretor executivo do jornal Record, deixou comentários à chegada de Rui Borges ao comando técnico do Sporting. Além disso, abordou também as mudanças que o agora treinador dos leões quer implementar no sistema tático do Clube de Alvalade, já no dérbi frente ao Benfica e acredita no sucesso do técnico.
"Há muitas formas de ganhar e muitas formas de perder, mas qualquer uma delas só fará sentido se for a seguir ideias próprias. Apesar de não ter tempo para uma revolução, Rui Borges faz muito bem em introduzir mudanças na estreia, dando à equipa os primeiros sinais do que quer implementar", começou por referir.
Referindo-se ao dérbi eterno frente aos encarnados da Luz, admite que "Apesar da importância do jogo de domingo, há muito mais a ganhar do que apenas três pontos diante do maior rival. A começar pelo respeito dos adeptos e dos jogadores que vai comandar nos próximos tempos. E basta olhar para o que sucedeu precisamente com Bruno Lage há seis anos, quando pegou num Benfica bem mais desacreditado e o transformou, desde a primeira hora, numa equipa campeã".
"Dificilmente o otimista Ruben Amorim anteciparia tantas dificuldades nesta aventura inglesa. O "aquário" – para usar a feliz metáfora de Cristiano Ronaldo – do Manchester United está contaminado e faz adoecer qualquer peixe que lá seja colocado. Amorim foi contratado a pensar no futuro, mas o presente (também envenenado) pode deixar cicatrizes profundas", rematou Sérgio Krithinas.
A estreia de Rui Borges está marcada para o próximo domingo, dia 29 de dezembro, frente ao eterno rival Benfica, em jogo relativo à 16.ª jornada da Liga Portugal Betclic. O encontro diante da turma liderada por Bruno Lage jogar-se-á às 20h30, em Alvalade.
Futebolista tem atravessado um período de menor fulgor, após a saída de Ruben Amorim rumo aos ingleses do Manchester United, mas técnico acredita no momento de viragem
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0Viktor Gyokeres tem atravessado um período de menor fulgor, após a saída de Ruben Amorim rumo aos ingleses do Manchester United. No entanto, Rui Borges, na conferência de antevisão ao dérbi, diz estar confiante de que o goleador sueco vai regressar à melhor forma.
"Não tenho dúvidas nenhumas de que o Viktor vai voltar aos golos. É um jogador diferenciado e pode dar muito à equipa, ele e os colegas têm noção disso. Precisamos de tirar rendimento dele, mas também dos nossos médios, extremos, alas, laterais... Não podemos é dar demasiada importância à fase menos positiva", começou por dizer.
"Não entrego o favoritismo ao Benfica. É um dérbi, são jogos diferentes, competitivos, jogamos em casa e os adeptos serão muito importantes. Será um grande jogo, muito competitivo. Em alguns momentos, mais do que a qualidade, vai ser o lado competitivo que vai levar o jogo para bom ou menos bom. Favoritismo, para mim, é igual nesse sentido", explicou.
Teve tempo, ainda, para comentar a relação com os jogadores: "Gosto de estar perto, brincar, entendê-los, conhecê-los. Todos são diferentes. Para mim, essa é a tarefa mais difícil num treinador. Saber lidar com todos da mesma forma, mas de forma diferente. Todos têm maneiras diferentes de sentir, falar, até de comer. E o Ruben dizia isso... Olho e sinto os jogadores motivados, com vontade de aprender e capazes de ouvir. Olho para eles e estão completamente tranquilos", atirou.
Por último, tocou nas ambições do Clube: "O Sporting é candidato ao título, ponto final. É tão simples quanto isso. Às vezes, valorizamos demasiado as palavras, ou os pontos, e não estamos a 10 pontos. O Sporting é candidato ao título. É uma grande equipa, candidato, e lutará até ao fim para voltar a ser campeão", rematou Rui Borges.
Diretor executivo do jornal Record abordou, na sua mais recente crónica, a chegada de uma nova cara ao Clube de Alvalade e apontou alguns pormenores
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0Rui Borges foi oficialmente apresentado esta semana como o novo treinador do Sporting, sucedendo a João Pereira no comando técnico da equipa. Sérgio Krithinas, diretor executivo do jornal Record, escreve que a estreia de Rui Borges no cargo é um desafio significativo, mas o novo treinador tem todas as condições para imprimir a sua própria identidade.
Há muitas formas de ganhar e muitas formas de perder, mas qualquer uma delas só fará sentido se for a seguir ideias próprias. Apesar da importância do jogo de domingo, há muito mais a ganhar do que apenas três pontos diante do maior rival”. O impacto da vitória vai além dos três pontos em disputa; ela pode ser decisiva para a afirmação de Borges como líder da equipa.
A análise de Sérgio Krithinas também se estende para outros treinadores portugueses, nomeadamente Ruben Amorim: “Dificilmente o otimista Ruben Amorim anteciparia tantas dificuldades nesta aventura inglesa”, refletindo as dificuldades que o treinador português tem enfrentado em Inglaterra.
A comparação entre os desafios de Rui Borges e Ruben Amorim apresentam semelhanças. Ambos têm a tarefa de construir uma equipa vencedora, mas num contexto diferente. Borges começa a sua jornada no Sporting, com a responsabilidade de resgatar o respeito e a confiança dos adeptos,
Por outro lado, Amorim enfrenta dificuldades num clube de prestígio mundial, onde o ambiente interno parece estar a prejudicar o desempenho da equipa. Como sublinha Krithinas, “o presente (também envenenado) pode deixar cicatrizes profundas”, um aviso de que a construção de um projeto vencedor exige paciência, adaptação e uma visão clara.
Em reação à saída de João Pereira do comando técnico do Clube de Alvalade, o consultor de comunicação atribuiu culpas à Direção
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0Rui Calafate deixou alguns comentários sobre a saída João Pereira do comando técnico do Sporting, na sua coluna de opinião no jornal Record e avaliou a gestão realizada pelo Presidente Frederico Varandas face à crise que tem abalado o Clube de Alvalade na últimas jornadas disputadas. O consultor de comunicação criticou a conduta do líder máximo dos leões.
"Começo este artigo por enviar um abraço ao João Pereira e sua família, especialmente ao seu pai (grande sportinguista), porque passaram uma quadra natalícia que não desejariam por certo. Os sonhos e as ilusões desabaram num ápice e as palavras pesadas do Presidente, por altura da sua apresentação, que alvitravam que daqui a quatro anos estaria num dos maiores clubes do mundo, caíram em saco roto para Frederico Varandas salvar a pele do erro que cometeu", começou por escrever.
""Não correu bem", afirmou Frederico Varandas na apresentação de Rui Borges. Pois não, acrescento mesmo que falharam redondamente, com acento tónico no presidente. Pela boca morre o peixe, diz o povo, e isso é evidente quando arrogantemente se propalou que a estrutura era tão forte que seria imune à saída de Ruben Amorim. Não foi, porque a estrutura era o homem que agora está em Manchester. Escrevi aqui na altura que João Pereira era apenas uma Profissão de Fé de Frederico Varandas e assim é mais um nome trucidado pelos resultados, tal como foram as suas escolhas directas, Marcel Keizer, Leonel Pontes e Silas".
"Entra agora Rui Borges porque Abel Ferreira quer continuar no Brasil. Chega a Alvalade com carimbo de 'promissor', tal como no dia em que Silas também ali aterrou. São os resultados que vão ditar se ganha o estatuto de grande treinador ou se constará na história como mais um equívoco de Frederico Varandas", disse.
"O calendário é duro e apertado e na grande instituição que é o Vitória Sport Club (Rui Borges) fez carreira deslumbrante na Liga Conferência porém tem menos seis pontos na Liga que Álvaro Pacheco na temporada transata. Recordo-me de um ano em que a meio da época se foi buscar um treinador que estava a fazer bom trabalho no Salgueiros, era o Carlos Manuel. Foi uma catástrofe. Rui Borges tem discurso humilde mas ambicioso, terá apoio intenso e esperança verde e branca. Mas já sabe como a vida é, só tem três hipóteses: ganhar, ganhar ou ganhar".