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0Ruben Amorim começou a época aos comandos do Sporting, mas trocou Alvalade por Old Trafford a 11 de novembro, quando se efetivou a mudança para o Manchester United. Desde então, os leões - que já vão no segundo treinador - mostram uma tendência negativa, que vários dados estatísticos confirmam.
Em primeiro lugar, vale a pena olhar para os resultados: com Amorim, os verde e brancos venceram as 11 partidas que disputaram para a Liga Portugal Betclic e igualaram o melhor arranque da história do Clube de Alvalade. A partir daí, aumentaram as dificuldades - no período com João Pereira, venceram um jogo, empataram outro e perderam dois. Com Rui Borges somam um empate e uma vitória nos dois jogos do antigo treinador do Vitória de Guimarães no comando da Equipa.
Esta quebra nos resultados é complementada por diferenças na estatística: olhando, primeiro, para a posse de bola, o Sporting tinha uma média de 65,7% por jogo com Amorim, que desceu para 61,9% com João Pereira e Rui Borges. O mesmo aconteceu nos passes por jogo - descida de 587 passes (eficácia de 89,1%), para 542 (eficácia de 87%).
Mas há mais: os leões estão a cometer mais faltas (13 por jogo contra as 10 que faziam com Amorim), a permitir mais remates (8,6 por jogo, frente aos 6,2 que a Equipa permitia antes da mudança), e a sofrer mais golos, uma vez que nos primeiros 11 jogos concedeu por cinco vezes, e nos seis seguintes já sofreu por nove vezes.
Números que explicam o momento negativo do Clube de Alvalade, e que pintam as dificuldades que a Equipa sentiu na reação á saída do agora treinador do Manchester United. Cabe a Rui Borges, que fez apenas dois jogos como técnico principal, inverter a tendência e colocar o Sporting no caminho das vitórias.
Técnico da Equipa verde e branca já falou em conferência de imprensa de antevisão da próxima partida, e deixou a receita para voltar às vitórias
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0A Equipa feminina de futebol do Sporting defronta, no próximo domingo, dia 5 de janeiro, o Marítimo, em jogo a contar para a 11ª jornada da Liga BPI. Micael Sequeira, treinador das leoas, já falou com os jornalistas em conferência de imprensa de antevisão ao desafio da Liga Portuguesa.
"Preparámos muito bem esta partida, as jogadoras sentem-se bem, sentem-se fortes e estão motivadas para amanhã voltarem às vitórias e começarmos o ano da melhor maneira, mas, para isso, temos de entrar bem, com muita concentração e com muita intensidade", começou por dizer o técnico português.
Prosseguiu: "Foi o que nos faltou em Braga nos primeiros dez minutos, o que fez com que, a partir daí, tivéssemos de ir à procura do prejuízo e não tivéssemos o controlo absoluto na primeira parte. Portanto, temos de corrigir isso e de preferência marcar cedo", explicou Micael Sequeira.
Falou, ainda, da equipa adversária: "O Marítimo é uma equipa forte, que joga muito bem, marca muitos golos e defende bem. Portanto, estamos à espera de um adversário difícil que vai requerer máxima concentração e empenho da nossa parte para podermos vencer (...) As jogadoras têm de ser proativas, ir à procura do resultado desde o início e não serem passivas em momento algum porque se o forem as coisas podem complicar-se. Têm de ser muito agressivas na forma de abordar o jogo e no último terço têm de decidir melhor e concretizar as oportunidades que criarem", rematou.
Relembrar que a Equipa do Sporting segue na terceira posição do campeonato português, depois de dez jogos disputados. As verdes e brancas já sabem que para este encontro não podem contar com sete jogadoras, afastadas da competição neste momento: Alícia Correia, Brittany Raphino, Maísa Correia, Ana Capeta, Ria Bose, Mariana Rosa e Gabriela Vinhas.
Manuel Sérgio, antigo treinador e correspondente do jornal 'A Bola', aproveitou o seu espaço de opinião para deixar algumas palavras ao técnico do Al-Hilal
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0Manuel Sérgio, filósofo e professor português, e correspondente do jornal 'A Bola', assinou um artigo de opinião com uma carta aberta a Jorge Jesus, treinador português que esteve no Sporting, e atualmente comanda os sauditas do Al-Hilal.
"Jorge Jesus é, para mim, uma trindade: o homem bom; o trabalhador incansável, porque nunca repousa, num trabalho de transcendência (não lhe basta o que faz, quer sempre fazer melhor); e o excecional treinador de futebol (...) Não sabe Jorge Jesus fundir, sintetizar, concentrar numa obra de pensamento sistematizado e depurado a teoria da sua prática? Fui adjunto de Jorge Jesus, no Benfica. Pude sentir como, a treinar, a sua eloquência se expande sem disciplina crítica, num livre jogo de intuições, observações, reminiscências, mas que os jogadores entendem e fazem suas", começou por escrever.
Prosseguiu: "Mas o futebol não é mais do que futebol? Sem dúvida! Por isso, nenhum treinador é perfeito (...) quando os historiadores se deitarem ao estudo do currículo desportivo de Jorge Jesus concluem, por certo, que ele foi bem mais do que o melhor treinador do Médio Oriente".
Acrescentou, de seguida: "Quando comecei a trabalhar, com o meu Amigo, no Benfica, surpreendia-me a sua rápida e certeira leitura do jogo. Só mais tarde percebi que o Jorge Jesus vê o futebol com inocência e, portanto, o vê na origem (...) o meu amigo, praticamente sem escola, sabe mais de futebol do que muitos (quase todos?) os licenciados, os doutorados, em educação física e desporto, ou em motricidade humana".
Terminou, da seguinte forma: "Fui adjunto de Jorge Jesus, no Benfica. E, sendo embora licenciado e doutorado e professor agregado, aqui digo, publicamente, que muito aprendi da sua lucidíssima inteligência. Sim, por vezes, ele é um orador que parece narcisar-se com a sua linguagem. E porquê? Porque os seus habituais ouvintes, os seus jogadores, findas as palestras do seu treinador, e tendo mesmo em conta o espírito de rebeldia que anima os mais jovens, não escondem a sua admiração: «Este homem diz-nos de futebol o que ninguém nos disse.» E alguns chegaram a confidenciar-me (não minto): «Melhor treinador do que este? Não conheci, nem conheço.»", rematou Manuel Sérgio.
Jogo da 17ª jornada do campeonato português foi uma autêntica montanha-russa de emoções e viu números nunca vistos na vida do Clube de Alvalade
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0O Sporting empatou ontem frente ao Vitória de Guimarães na décima sétima jornada do campeonato português, 4-4, num jogo com golos para todos os gostos, e no qual foram atingidas marcas que já duravam há bastantes anos, e outras que nunca antes tinham sido vistas.
O jogo foi uma autêntica avalanche de emoções, com o Sporting a abrir o marcador logo no início. Viu, depois, o Guimarães empatar com um golo de livre direto de Tiago Silva. Na primeira parte, os leões conseguiram marcar o 2-1 e, no início da segunda, ampliar para 3-1 - sempre por intermédio de Viktor Gyokeres.
No entanto, os vimaranenses conseguiram dar recuperar para 4-3, numa reviravolta impressionante que deixou os adeptos no estádio em clima de euforia, e a equipa do Sporting em apuros, num jogo que parecia resolvido. Apesar do momento negativo no jogo, Francisco Trincão, no último minuto, conseguiu igualar a partida para 4-4, num desafio de muitas emoções e com história até ao final.
Este jogo foi inédito em vários aspetos, com um destaque: o Sporting nunca tinha vivido uma situação como esta. Nunca, na sua centenária história, a equipa de Alvalade conseguiu abrir o marcador, ter uma vantagem de 2 golos, ser "remontado" e, depois de tudo, ainda conseguir evitar a derrota. Um registo que demonstra, também, o cariz especial, e a raridade do jogo do passado sábado, dia 3 de janeiro.
Graças ao empate frente aos conquistadores, o Sporting continua em primeiro lugar com 41 pontos, mas à mercê do Porto e do Benfica, que ainda têm um jogo em atraso em relação aos verdes e brancos. O clube do Norte tem 40 pontos e a formação da segunda circular segue com 38 pontos.