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0O Sporting continua a atravessar uma grave crise de resultados. Nos últimos cinco jogos, os pupilos de João Pereira venceram apenas uma partida. Nuno Raposo referiu no jornal A Bola que o Clube de Alvalade "é agora um gatinho e deixa os adeptos deprimidos".
"São quase duas da manhã, está frio e por isso a caminhada do carro estacionado até à porta do meu prédio é feita com pressas de atleta e não com calmas de caracol como às vezes aproveito para meter pensamentos em dia depois de uma jornada de trabalho — desta vez atarefado com a receção do jogo do Sporting com o Club Brugge, quarta derrota consecutiva de João Pereira desde que chegou à equipa A leonina", começou por escrever no seu espaço de opinião 'Nunca mais é sábado'.
"Dobro a esquina. À porta do meu prédio, alguém a tentar enfiar a chave na fechadura com dificuldade. Parece um vizinho, já perto dos oitentas, o que estranhei àquela hora. Aproximo-me e um odor etílico faz perceber a dificuldade em acertar no buraco da fechadura. Mais perto ainda, reparo no boné que traz na cabeça - é verde e tem o símbolo do leão. O septuagenário, atrapalhado por ter sido apanhado naquele momento, repara que reparo no boné leonino que lhe aconchega a cabeça em noite gélida. 'Ai, vizinho, é que eu sou do Sporting… que vergonha'", atirou Nuno Raposo.
Escreveu, de seguida: "O homem não estava, afinal, torto pelas aventuras etílicas a horas impróprias, o homem estava era arrasado por ter saído de casa para ver o seu Sporting entre dois copos e em vez de beber para festejar acabou a fazê-lo para esquecer".
"Quem diria? De um mês para o outro, o leão insaciável, que deixava a família leonina eufórica a sonhar com um bicampeonato inédito em 70 anos, é agora um gatinho que não mete medo e deixa os adeptos deprimidos. Sim, os sportinguistas estão deprimidos como já não estavam há quase cinco anos. E o mal é que a depressão das bancadas parece passar para o relvado. Para acabar com ela é hora de agir: se a reação não for em campo então terá de ser da administração. Ainda há tempo, mas já não é muito…", rematou Nuno Raposo.
Antigo avançado da Premier League referiu que se o pupilo de João Pereira fosse assim tão bom, clubes ingleses "já o teriam comprado"
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0Troy Deeney, antigo avançado do Watford, não acredita que Viktor Gyokeres seja o homem certo para a frente de ataque de clubes como o Arsenal ou Manchester United. O ex-futebolista inglês diz ter muitas dúvidas sobre as capacidade do homem-golo do Sporting.
"Sabem quando dizem algo e sabem que o vídeo vai voltar à tona, dentro de seis meses? Eu acho, genuinamente, que ele é um bom jogador, que trabalha arduamente, e tudo isso, mas não me parece que seja um finalizador nato", começou por dizer Deeney ao site 'Talksport',
O antigo jogador prosseguiu: "Uma vez mais, toda a gente vai puxar do registo de golos dele, e percebo, mas não me parece que ele consiga levar qualquer um desses dois clubes à conquista da Premier League. Essa é apenas a minha opinião, e, se fosse bom, já o teriam comprado".
Terminou, da seguinte forma: "O campeonato não é o mesmo. E iremos perceber isso mesmo quando Gyokeres vier", insinuando que o Viking de Alvalade apenas tem conseguido marcar tantos golos por jogar em Portugal, e que tal não aconteceria em Inglaterra, fruto do nível de dificuldade da Premier League.
Relembrar que o avançado sueco de 26 anos se juntou ao Sporting há cerca de uma época e meia, no verão de 2023. Desde que chegou, o Viking de Alvalade fez um total de 73 jogos com a camisola verde e branca vestida, para todas as competições. Nesse período, conseguiu fazer golo por 68 vezes, e assinar mais 18 passes para golo: um total de 86 contribuições para golo em 73 partidas, média brutal de mais uma contribuição para golo por jogo desde que chegou. Venceu já um campeonato nacional, em 23/24, quando foi melhor marcador com 29 golos.
Jornalista português fez uso do seu espaço de opinião - 'Nunca Mais é Sábado' - no jornal 'A Bola', para comentar a realidade do Clube de Alvalade
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0Nuno Raposo, jornalista português do jornal 'A Bola', aproveitou o seu espaço de opinião 'Nunca mais é sábado', para abordar o momento atual que vive o Sporting liderado por Frederico Varandas, e espelhar aquilo que muitos Sportinguistas vão sentindo nos dias que correm.
"São quase duas da manhã, está frio e por isso a caminhada do carro estacionado até à porta do meu prédio é feita com pressas de atleta e não com calmas de caracol como às vezes aproveito para meter pensamentos em dia depois de uma jornada de trabalho — desta vez atarefado com a receção do jogo do Sporting com o Club Brugge, quarta derrota consecutiva de João Pereira desde que chegou à equipa A leonina", começou por escrever.
"Dobro a esquina. À porta do meu prédio, alguém a tentar enfiar a chave na fechadura com dificuldade. Parece um vizinho, já perto dos oitentas, o que estranhei àquela hora. Aproximo-me e um odor etílico faz perceber a dificuldade em acertar no buraco da fechadura. Mais perto ainda, reparo no boné que traz na cabeça - é verde e tem o símbolo do leão. O septuagenário, atrapalhado por ter sido apanhado naquele momento, repara que reparo no boné leonino que lhe aconchega a cabeça em noite gélida. 'Ai, vizinho, é que eu sou do Sporting… que vergonha'", atirou Nuno Raposo.
Escreveu, de seguida: "O homem não estava, afinal, torto pelas aventuras etílicas a horas impróprias, o homem estava era arrasado por ter saído de casa para ver o seu Sporting entre dois copos e em vez de beber para festejar acabou a fazê-lo para esquecer".
"Quem diria? De um mês para o outro, o leão insaciável, que deixava a família leonina eufórica a sonhar com um bicampeonato inédito em 70 anos, é agora um gatinho que não mete medo e deixa os adeptos deprimidos. Sim, os sportinguistas estão deprimidos como já não estavam há quase cinco anos. E o mal é que a depressão das bancadas parece passar para o relvado. Para acabar com ela é hora de agir: se a reação não for em campo então terá de ser da administração. Ainda há tempo, mas já não é muito…", rematou Nuno Raposo.
Jornalista do Record escreveu um artigo no qual abordou o tema da violência nos estádios e colocou Clube de Alvalade ao barulho no que diz respeito a este problema
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0Leonor Pinhão abordou os desafios do futebol, destacando o comportamento das claques e a violência nos estádios. Com exemplos como o Sporting, critica a falta de ação eficaz das autoridades e dos clubes, que não conseguem resolver o problema do hooliganismo. A cronista, por outro lado, elogia a postura de Frederico Varandas sobre esta temática e diz que o dirigente máximo dos leões "é um exemplo".
“As fortunas que os clubes pagam pelo comportamento das suas claques farão a alegria dos tesoureiros de muitas das instituições nacionais e internacionais que mandam no futebol. A história é longa. O futebol inglês resolveu, sem hesitações, o problema dos seus hooligans no fim da década de 80 porque, com hesitações, o problema jamais seria resolvido.
"É triste, mas o exemplo dos ingleses não foi seguido massivamente em todo o mundo. Por cá, e quando já vai adiantado o século XXI, os episódios de hooliganismo agravam-se metamorfoseando-se num novo reportório de indignidades”, continuou Leonor Pinhão.
“É verdade que, ao longo dos últimos anos, por força das autoridades ou por força da vontade dos próprios clube – o Sporting de Varandas e o Porto de Villas-Boas, são exemplo – foi cerceado aos delinquentes-residentes dos nossos estádios aquele à-vontade com que se movimentavam nos corredores mais conceituados e nos bastidores mais sórdidos, foi-lhes dificultada aquela naturalidade pitoresca com que batiam em jornalistas e intimidavam árbitros".
"Com menos árbitros e com menos jornalistas para coagir, os nossos hooligans viraram agora os seus instintos violentos contra os jogadores e treinadores das suas próprias equipas quando, no fim de um jogo, não lhes agrada o resultado. É um caso de estudo. Esta gente faz o que quer e ninguém lhes deita a mão”.