
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The Daily Ronaldo
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Javier Mascherano, treinador do Inter Miami, reagiu às recentes declarações de Cristiano Ronaldo, em que o astro do futebol mundial considerou que é o melhor atleta de todos os tempos. Em conferência de imprensa, o técnico de Lionel Messi demonstrou respeitar o capitão do Al Nassr, mas discordou do português, saindo em defesa de Lionel Messi.
Javier Mascherano discorda de Cristiano Ronaldo: "São opiniões"
"Isso são opiniões. Obviamente, tenho muito respeito por Cristiano Ronaldo e não preciso de analisar o seu ponto de vista. É nisso que ele acredita e tudo bem. Eu tenho a minha própria opinião, que difere da dele. E é isso", afirmou Javier Mascherano, antigo jogador do Barcelona, que agora orienta Lionel Messi na MLS.
Recorde-se que tais declarações surgem na sequência da entrevista concedida por Cristiano Ronaldo: "Sou o melhor goleador, o mais completo. O melhor da história? Acho que sim, não vi ninguém melhor do que eu. Digo-o de coração. Faço tudo no futebol. Sou bom de cabeça, bato bem livres, chuto bem com o pé esquerdo, sou rápido, sou forte. Uma coisa são gostos, uns gostam mais de Messi, de Pelé ou Maradona. Entendo isso e respeito. Mas dizer que o Cristiano Ronaldo não é completo é mentira. Sou o mais completo".
Quem também reagiu à entrevista de Cristiano Ronaldo e declarou que discorda de tal afirmação foi Jamie Carragher, antiga lenda do Liverpool. "É constrangedor. Ele é um dos grandes e não precisa realizar entrevistas todos os meses para nos lembrar disso. Todas essas entrevistas são planeadas e ele sabe quais perguntas é que serão feitas. É ridículo que ele permita que os seus amigos o pressionem a dizer essas coisas. Assisti às entrevistas de Messi e ele fala sempre sobre a sua família, os seus clubes do passado e do presente e da sua seleção nacional".
Ainda que a sua total confiança seja questionada por alguns especialistas no desporto-rei, Cristiano Ronaldo, aos 40 anos, continua a somar números ao seu trajeto e recentemente foi distinguido. Na temporada desportiva 2024/2025, o avançado internacional português já marcou presença em 26 encontros ao serviço do Al Nassr e tem sido uma peça-chave no plantel. Durante os 2.280 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, apontou 24 golos e fez quatro assistências, números que se revelam favoráveis ao alcance do desejo de completar 1.000 tentos na sua carreira profissional, que começou há 23 anos.
Confira, abaixo, as declarações de Javier Mascherano:
Com um grande interesse demonstrado pelo avançado, o negócio acabou por falhar ainda que a proposta feita pelo Al Nassr tenha sido bastante apelativa
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O futuro de Darwin Nunez em Inglaterra, ao serviço do Liverpool, esteve em aberto durante o mercado de transferências de janeiro. Porém, embora o Al Nassr de Cristiano Ronaldo, que poderá rumar ao Peru, tenha manifestado interesse em reforçar o plantel com o internacional uruguaio, que passou pelo Benfica, o negócio caiu por terra quando o Liverpool recusou a proposta e os motivos foram revelados por Fabrizio Romano.
"O que o Al-Nassr fez desde o início de janeiro até aos dias 20, 22, 23 – portanto, por mais de 20 dias – foi negociar com todas as partes envolvidas por Darwin Nunez. O Al-Nassr tinha duas propostas em cima da mesa por Darwin Nunez e uma discussão avançada com o Liverpool, também muito avançada do lado do jogador", começou por referir Fabrizio Romano.
O jornalista italiano adiantou, ainda, mais alguns detalhes sobre as negociações: "O dinheiro oferecido era um valor muito bom, algo que para o Liverpool provavelmente fazia sentido do ponto de vista financeiro, cerca de 85 milhões de euros, incluindo bónus. Para Darwin, um grande salário, um grande contrato, por isso o jogador também estava aberto a essa mudança. Mas não aconteceu por uma razão - o timing".
Contudo, Fabrizio Romano explica que, no final do dia, o negócio não avançou porque os reds não tinham substituto para Darwin Nunez: "Até ao fim, o Liverpool considerou essa possibilidade, mas depois disseram não porque não tinham um substituto. Os jogadores que queriam não estavam disponíveis no mercado e também não queriam pagar demasiado por jogadores que não estão no topo da lista".
Na presente temporada desportiva, 2024/25, com a camisola do Liverpool, Darwin Nunez – avaliado em 65 milhões de euros – leva 32 encontros: 18 na Premier League, sete na Liga dos Campeões, cinco na Taça da Liga e dois na Taça de Inglaterra. Nos 1.667 minutos em que foi opção de Arne Slot, o avançado marcou seis golos e fez quatro assistências.
Com passagem por campeonatos como a La Liga, o antigo futebolista não se esquece dos feitos na sua carreira profissional e recordou os dois astros históricos
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A rivalidade entre Lionel Messi e Cristiano Ronaldo perdura há mais de 15 anos e permaneceu intacta, sem novos nomes pelo meio, até recentemente. Diego Forlán, lenda que passou pelo Atlético de Madrid e pela seleção nacional uruguaia, concedeu uma entrevista no canal Las Voces del Fútbol e colocou-se no meio da rivalidade, justificando o motivo para estar ao nível, ou, acima, dos dois craques.
"Leo marca muitos golos de livre, mas em jogo aberto não arrisca tanto. Eu adorava rematar nessas situações, e o que me diferenciava era o facto de conseguir fazê-lo com os dois pés", começou por dizer, ao justificar a sua opinião pessoal sobre a qualidade de Lionel Messi, que poderá reencontrar o camisola 7 nos próximos meses.
Introduzindo Cristiano Ronaldo ao debate, Forlán referiu: "Não estou a dizer que sou o melhor ou que me importa ser, mas surpreende-me não ser mencionado entre os grandes finalizadores. A diferença comigo é que conseguia rematar tanto com o pé direito como com o esquerdo. Os meus golos surgiam de ambos os pés".
"Cristiano Ronaldo não rematava de tão longe como eu, especialmente com o pé esquerdo a 35 metros da baliza. Vamos comparar. Cristiano é excelente a rematar, assim como [David] Villa, mas sobretudo perto da área", disse, por fim, equiparando o capitão do Al Nassr ao avançado espanhol David Villa que atuou por clubes como o Barcelona e terminou a carreira em 2020, no emblema japonês Vissel Kobe.
Importa referir que Diego Forlán, antigo internacional pelo Uruguai, passou pelo Manchester United entre as temporadas 2001/2002 e 2004/25, tendo partilhado o balneário com Cristiano Ronaldo nos últimos meses ao serviço do gigante da Premier League, antes de rumar para os espanhóis do Villareal.
Dois eternos rivais podem marcar novo duelo na América do Sul, isto apesar do português ser jogador do Al Nassr e o argentino do Inter Miami
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Na mais recente edição do programa Palabra de Hincha, o jornalista Jorge Solari revelou que a empresa responsável pela organização do encontro entre o Universitário e o Inter Miami pretende trazer mais equipas de renome mundial para disputar jogos no Peru. Entre os emblemas na lista, destaca-se o Al Nassr, clube onde atua Cristiano Ronaldo, abrindo a porta para um possível reencontro com o eterno rival Lionel Messi. Um clássico que, a concretizar-se, promete captar atenções a nível global.
"A empresa que organizou o evento com o Inter Miami, que foi um grande sucesso comercial apesar de alguns erros que provavelmente serão corrigidos, pretende continuar a realizar eventos desportivos de alto nível. Entre os seus planos está a possibilidade de trazer o Barcelona, Real Madrid ou até mesmo o Al-Nassr de Cristiano Ronaldo", começou por afirmar Jorge Solari.
Passando a explicar as estratégias utilizadas pela Organização, o jornalista Jorge Solaria adianta mais alguns detalhes: "Eles começaram a realizar grupos focais e análises de mercado para determinar as opções mais atrativas para os fãs e visam um evento tão bem-sucedido quanto o do Inter Miami".
Recorde-se que a rivalidade entre as duas lendas do futebol dura há mais de uma década e, numa entrevista concedida a Edu Aguirre, Cristiano Ronaldo revelou como é a sua relação com o campeão mundial pela Argentina e também contou um episódio curioso: "Durante 15 anos partilhámos galas de prémios e sempre nos demos bem. Lembro-me de uma vez lhe traduzir o que diziam em inglês. Sempre me tratou bem, ele defendia o seu clube e a sua seleção e eu defendia os meus. Alimentávamo-nos mutuamente, houve anos em que tivemos essa disputa saudável, como Senna e Prost".
O astro português, que tem marcado presença no P1 de Riade para apoiar os manos Deus, confessou ainda que poderia ter sido colega de balneário do antigo jogador do Barcelona: "Gostava de jogar em Camp Nou, sempre que aparecia assobiavam-me, mas gostava mais de marcar lá do que no Bernabéu. Houve uma altura em que eu estava no Sporting e poderia ter ido para o Barcelona, queriam contratar-me. Não aconteceu porque queriam contratar-me e levar-me no ano seguinte. Entretanto, chegou o Manchester United e levou-me no imediato. Na minha opinião, o Real Madrid é o maior clube do mundo".