TREINADORES SOLIDÁRIOS COM AMORIM

Presidente da Confederação dos Treinadores de Portugal acha “estranho darem importância” a este caso nesta “altura”

O Presidente da Confederação dos Treinadores de Portugal mostrou a sua estupefação para com o caso de Rúben Amorim (LER AQUI). Em declarações à agência Lusa, Pedro Sequeira disse achar “estranho darem importância” ao caso de Rúben Amorim nesta altura, até porque já há uma nova lei em vigor. “Vejo este caso com alguma preocupação, porque, face aquilo que tive acesso, parece que é um processo que vem de um passado e que, entretanto, há muita coisa que se alterou. Acho estranho, agora, darem importância a isto e não se ter dado na altura", começou por dizer Pedro Sequeira. O Presidente da Confederação dos Treinadores de Portugal considera também que a acusação de fraude “não é benéfica para os treinadores e, acima de tudo, para o futebol”, lembrando que “já existe uma nova lei em vigor”. Pedro Sequeira apelou a uma revisão dos regulamentos e apontou o dedo à Liga Portuguesa de Futebol Profissional: “No caso do futebol, a Federação Portuguesa de Futebol tem, normalmente, uma excelente regulamentação e documentação, mas, depois, tem uma Liga que algumas coisas têm autonomia e outras não”. O Presidente da Confederação dos Treinadores de Portugal, que, a 24 de abril, toma posse como Presidente da Comissão de Métodos da Federação Europeia de Andebol afirmou ainda que, noutras modalidades, este tipo de situações são geridas de uma outra forma: “Treinadores com habilitações, que depois de alguma forma estejam a treinar equipas que não podem, estão previstas exceções e formas como podem ser ultrapassadas. Parecem-me, desde há muito tempo, que o futebol já devia ter feito algumas coisas nesse sentido”.

Fotografia de Sporting