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Oficialização iminente! Pilar do Sporting põe-se ao fresco e vai mesmo ser rival de José Mourinho
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O Sporting confirmou a venda de Geovany Quenda e Dário Essugo ao Chelsea por um total de 74 milhões de euros. Apesar do encaixe financeiro significativo, a decisão da administração leonina levanta questões, uma vez que os jogadores tinham cláusulas de rescisão bastante superiores, e a sua saída pode representar uma perda desportiva para o clube.
Geovany Quenda, extremo de 17 anos, e Dário Essugo, médio de 20 anos que atualmente joga no Las Palmas, eram considerados dois dos mais promissores talentos da formação leonina. No entanto, o Sporting acabou por negociar ambos por um valor inferior às cláusulas de rescisão estipuladas nos contratos: 100 milhões de euros no caso de Quenda e 45 milhões no de Essugo.
A decisão da Direção, liderada por Frederico Varandas, poderá ser vista como um reforço financeiro necessário, mas deixa dúvidas sobre a estratégia desportiva do clube. A permanência de Quenda em Alvalade por mais uma época ameniza a perda imediata, mas a sua saída já está garantida para o futuro.
Além disso, o interesse do Chelsea nos jogadores reforça a perceção de que ambos têm um grande potencial e poderiam render ainda mais no futuro. Os ‘blues’ são conhecidos pelo investimento em jovens talentos e dificilmente pagariam uma quantia tão avultada sem um plano para os jogadores.
A venda de jovens promessas pode ter impacto a longo prazo na competitividade do Sporting, que ainda tem objetivos importantes na temporada. A administração optou por avançar com o negócio, mas resta saber se esta estratégia será benéfica ou se, no futuro, os leões lamentarão a perda de dois ativos valiosos por um preço considerado abaixo do esperado. Os jovens reforços da equipa de Alvalade ainda vão permanecer uma época em Alvalade, rumando a Inglaterra na época de 2026/27.
Conhecido adepto dos leões assume algum ressentimento face à saída do treinador português a meio da temporada rumo ao Manchester United
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Manuel Moura dos Santos admite ainda estar ressentido com o facto de Ruben Amorim ter deixado a equipa do Sporting a meio da temporada rumo ao Manchester United: "Há uma justiça que em algum momento se manifesta. Não sei se é divina, mas cá se fazem, cá se pagam".
No entanto, o adepto do Clube de Alvalade admite que Ruben Amorim possui várias qualidades que fazem dele um alvo apetecível para os grandes colossos europeus no entanto tem dúvidas do seu sucesso em Inglaterra: "É um misto de tudo. Ele é um ótimo comunicador, mas isso não ganha jogos. Tenho algumas dúvidas sobre aquilo que é dito sobre o plantel do United", afirmou, à 'Nova Gente'.
"Uma coisa são as dificuldades para os jogadores assimilarem os princípios de jogo do treinador, mas ele tem várias derrotas. Há mais qualquer coisa. Tem de haver. O Ruben Amorim sempre ganhou em Portugal. Deus não dorme, o karma é uma coisa terrível", reafirmou Moura dos Santos dando conta que não esquece a saída de forma repentina de Ruben Amorim de Alvalade.
Moura dos Santos deu nota ainda que não guarda qualquer sentimento de gratidão perante esta atitude que considera ter sido de ingratidão por parte de Ruben Amorim: "Não tenho qualquer gratidão pelo Ruben Amorim. Nós arriscamo-nos a não ser bicampeões à conta da saída dele. (...) Acho que o amargo de boca poderá ser esse, dos sócios e adeptos olharem para trás e dizerem 'este gajo lixou-nos".
De recordar que Ruben Amorim abandonou o comando do Sporting no decorrer da presente temporada, rumo ao Manchester United, tendo feito o seu último jogo ao serviço dos leões em Braga (vitória por 4-2), tendo deixado os verdes e brancos invictos com 11 vitórias em outros tantos jogos. Manuel Moura dos Santos referiu recentemente que Rui Borges está "muito limitado" em Alvalade, com tantas ausências".
Central leonino foi adaptado ao meio campo, desta vez pela seleção, mas a sua exibição deixou muito a desejar, perdendo com a Ucrânia por 3-1
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A polivalência de Debast tem sido uma solução valiosa para Rui Borges no Sporting, principalmente para cobrir ausências no meio-campo devido a lesões. Rudi Garcia, selecionador da Bélgica, decidiu seguir a mesma abordagem no último jogo da Liga das Nações, mas o resultado foi longe do esperado.
O defesa leonino foi escalado como médio defensivo, atuando ao lado de Tielemans e De Bruyne. Apesar de já ter desempenhado essa função em Alvalade, a falta de entrosamento e de ritmo na posição tornaram a sua tarefa mais complicada. O próprio jogador reconheceu as dificuldades e assumiu que precisa de mais tempo para se adaptar. "Faltam automatismos", disse à RTL, destacando que os sistemas táticos do Sporting e da Bélgica são muito diferentes.
Além da exibição apagada de Debast, a Bélgica também sofreu um desaire pesado. A derrota por 3-1 gerou críticas à opção de Rudi Garcia em apostar numa adaptação arriscada num jogo de grande importância. Muitos adeptos belgas questionaram se fazia sentido testar o jogador numa posição diferente em pleno contexto competitivo.
Apesar das dificuldades, o selecionador belga defendeu a sua decisão e garantiu que acredita no potencial do jovem atleta. No entanto, com a pressão crescente e um novo jogo contra a Ucrânia, Garcia terá de decidir se mantém Debast no meio-campo ou se o devolve à sua posição original. A sua prestação em campo não ajudou na vitória da seleção bélgica frente à equipa ucraniana.
O próximo teste será já no domingo, quando a Bélgica receber a Ucrânia em Genk, num jogo decisivo. Debast mantém a esperança na recuperação da equipa e justifica-se, "No Sporting é uma outra tática, um outro sistema. Tento dar o meu melhor e integrar-me na equipa da melhor forma possível". Zeno Debast já soma 23 partidas jogadas pelo Sporting e tem conquistado a confiança dos adeptos e do técnico leonino.
Antigo deputado do CDS e conhecido adepto leonino considera que antigo técnico da equipa principal dos leões não acrescentou qualidade
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Hélder Amaral, antigo deputado da Assembleia da Republica, falou, em exclusivo ao Leonino, onde considerou que a escolha de João Pereira para o lugar de Ruben Amorim foi um "erro de casting" e que Rui Borges veio corrigir um erro que tinha sido cometido pela Direção de Frederico Varandas.
"É evidente que a chegada de Rui Borges acabou por ser a assunção de um erro que foi João Pereira e tive a oportunidade de criticar a sua contratação, foi o maior erro entre outros da direção do Sporting, não só pela contratação, que podia ter corrido bem, mas pelas razões que foram dadas para a contratação de João Pereira", referiu em exclusivo ao nosso Jornal Helder Amaral.
Hélder Amaral vai mais longe e considera que Frederico Varandas tinha várias soluções para tentar solucionar o problema que consistiu na saída de Ruben Amorim, e perante as mesmas escolheu a pior solução: "A necessidade de corrigir e de no fundo encontrar uma solução que ninguém pedia que fosse a mesma que Ruben Amorim, entre várias soluções, escolheu-se a pior. O que deixou a entender que as coisas eram feitas em auto gestão e a confiar na sorte".
O adepto dos leões considera que Ousmane Diomande, que tem feito alguns erros nos últimos compromissos do Sporting, defende que o jogador merece a confiança de Rui Borges: "Um clube profissional com a dimensão do Sporting que joga para ser campeão (...) para ser bicampeão todos os fatores fora de campo e emocionais contam e portanto não posso atirar culpas e castigar o atleta porque tem de ser a estrutura".
O antigo deputado atira ainda farpas à Direção do Sporting, culpabilizando-a pela vaga de lesões que tem assolando a formação de Alvalade: "Tem a culpa de um conjunto de lesões inusitadas inexplicáveis e que prejudicam o plantel, da equipa técnica e da estrutura que tem de encontrar condições não para evitar totalmente as lesões, mas para reduzir o risco ao mínimo".