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Histórias do Leão

Joaquim Ferreira: Atleta de ouro que entregou a carreira ao Sporting

Fez parte de uma época áurea dos leões no atletismo e defendeu as cores do emblema de Alvalade com grande dedicação e talento

Joaquim Ferreira dedicou a carreira ao Sporting e conquistou diversas medalhas ao longo de vários anos com as cores do leão
Joaquim Ferreira dedicou a carreira ao Sporting e conquistou diversas medalhas ao longo de vários anos com as cores do leão

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Joaquim Ferreira, nascido a 15 de abril de 1937, vestiu sempre a camisola do Sporting e marcou uma era dourada do atletismo do Clube. Especialista nos exigentes 3000 metros obstáculos, reinou na distância durante seis temporadas consecutivas, entre 1958 e 1963, período em que se sagrou hexa-campeão nacional.

A ascensão de um campeão


No cenário lisboeta, também dominou: conquistou quatro títulos de campeão regional (1959 a 1962), sempre com a elegância de quem alia técnica, resistência e inteligência tática. A sua trajetória de glória arrancou verdadeiramente em setembro de 1958, quando, aos 22 anos, destronou o anterior recordista nacional dos 3000m obstáculos, o seu colega de equipa Manuel Faria, numa clara passagem simbólica de testemunho. Joaquim não se limitou a conquistar o recorde: viria a melhorá-lo em cinco ocasiões, fixando-o, em dezembro de 1962, em 9 minutos, 1 segundo e 4 décimas, marca que o manteve no topo da elite nacional.


Depois da pista, o corta-mato

Mas Joaquim não era apenas um corredor de pista. Em 1958, evidenciou-se também no corta-mato. Com a desistência de Manuel Faria por indisposição, tudo parecia perdido para o Sporting, mas Joaquim protagonizou uma recuperação memorável, anulando uma diferença de 30 metros em relação ao benfiquista José Araújo e vencendo o Campeonato Regional.


Ainda nesse ano, integrou a seleção nacional no prestigiante Crosse das Nações, onde Portugal alcançou um honroso 4.º lugar. Ferreira, com um 41.º posto individual, foi o melhor luso em prova, o mais destacado nas suas três participações nesta competição. Dois anos depois, em 1960, voltou a brilhar no corta-mato, vencendo o Campeonato Regional e conquistando também o título nacional, sucedendo ao já lendário Manuel Faria, que vencera as cinco edições anteriores.

Ano plímpico e provas internacionais


1960 foi, sem dúvida, o ponto alto da carreira de Joaquim Ferreira. Além de consolidar o seu domínio interno nos 3000m obstáculos, conquistou o passaporte para os Jogos Olímpicos de Roma. Apesar de ter ficado em 11.º lugar na sua eliminatória, o feito de representar Portugal nos palcos maiores do desporto mundial já era, por si só, histórico.

Nesse mesmo ano participou nos Jogos Ibero-Americanos em Santiago do Chile, terminando em 6.º lugar na sua prova de eleição. Dois anos mais tarde, em Madrid, regressou à competição ibero-americana, desta vez com brilho renovado: conquistou a medalha de prata nos 1500 metros, apenas atrás de Manuel de Oliveira.

Também em 1962, representou Portugal nos Campeonatos da Europa em Belgrado, terminando em 9.º na sua série eliminatória dos 3000m obstáculos. Apesar da colocação modesta, saiu da capital jugoslava com o novo recorde nacional: 9m01,8s, marca que, no mês seguinte, ainda viria a melhorar.

Liderança coletiva e recordes em estafetas

A carreira de Joaquim Ferreira não se definiu apenas por sucessos individuais. No início de 1962, participou no triunfo leonino no Grande Prémio Internacional de Madrid em Corta Mato, onde foi terceiro classificado individualmente. Mais tarde, contribuiu para um feito coletivo notável: a equipa do Sporting bateu o recorde nacional - e simultaneamente ibérico - da estafeta 4x1500m, com 16m11,6s.

A ligação de Joaquim Ferreira às estafetas era longa. Já em 1956 ajudara a bater o recorde nacional (não homologado) da mesma prova, e entre 1958 e 1964 integrou a equipa que venceu por sete vezes consecutivas a tradicional estafeta Cascais-Lisboa, um feito marcante numa das provas mais emblemáticas do atletismo de estrada nacional.

As homenagens

Mesmo após o auge competitivo, Joaquim Ferreira não abandonou a pista. Pelo contrário, manteve-se em grande forma nas categorias de veteranos. Em 1992, já com 56 anos, conquistou a medalha de prata nos 1500 metros dos Campeonatos da Europa de Veteranos. No mesmo ano, o Sporting reconheceu o seu percurso excecional com a atribuição do Prémio Stromp na categoria de Dedicação.

Nos anos seguintes, continuou a enriquecer o seu palmarés. Em 1997, sagrou-se vice-campeão mundial de veteranos nos 2000m obstáculos e nos 1500 metros. No Europeu de 1998, voltou a conquistar a medalha de prata nos 2000m obstáculos, confirmando uma longevidade competitiva verdadeiramente rara.

Legado leonino

A história de Joaquim Ferreira é a de um atleta fiel ao seu Clube, disciplinado no treino, resiliente na competição e humilde nas conquistas. Foi protagonista de transições históricas dentro do atletismo português, símbolo da pujança do Sporting nas décadas de 50 e 60, e inspiração para gerações futuras, dentro e fora da pista.


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Sporting estreia modalidade... e logo com uma grande vitória

Leões começam em grande e dão, dessa forma, mais um motivo de orgulho aos Adeptos, que têm mais razões para sorrir e para apoiar o Clube

Sporting iniciou-se no futsal no ano de 1985 e, desde então, esta tem sido uma das modalidades mais bem sucedidas do Clube de Alvalade
Sporting iniciou-se no futsal no ano de 1985 e, desde então, esta tem sido uma das modalidades mais bem sucedidas do Clube de Alvalade

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Corria o início de 1985 quando um grupo de Sportinguistas apaixonados lançou a semente de uma nova modalidade em Alvalade. A ideia passava por fundar uma secção de futebol de salão no seio do Sporting, numa altura em que a prática ainda não era reconhecida oficialmente pelas entidades federativas. A proposta foi apresentada a 14 de janeiro desse mesmo ano, por quatro nomes que ficariam ligados, indelevelmente, à génese da secção: Melo Bandeira, Cícero Campos, João Pardal e Carlos Vaz. Em tempo recorde, a direção do Clube deu luz verde à criação, aprovando o projeto em 4 de março e revelando-o ao universo leonino a 13 do mesmo mês.


O início de uma história repleta de sucessos


A formalização da secção foi apenas o primeiro capítulo. Seguiu-se a montagem da estrutura técnica e diretiva, com Melo Bandeira a assumir o papel de líder da secção, secundado por Vicente como seccionista. A equipa técnica ficou a cargo de Alfredo Ratão e Cícero Campos, enquanto nomes como João Pardal e Carlos Vaz garantiam a ligação ao espírito fundador. Nos primeiros treinos e convocações, começaram a surgir os jogadores que ficariam para a história como os primeiros a vestir a camisola verde e branca no futsal: Carlos Manuel, João José, Néné, Manelito, Vítor Morais, entre outros.


A 16 de março, os leões realizaram o primeiro treino de captação no Pavilhão de Alvalade. Era necessário construir uma equipa competitiva do zero, e o objetivo era claro: identificar talentos e formar um coletivo coeso. Sem competições oficiais ainda em curso, restava ao Sporting encontrar alternativas para testar o seu potencial. Foi assim que surgiu a oportunidade de participar no Torneio da Primavera, uma prova informal que se revelaria o primeiro palco competitivo da nova secção.

Eis a estreia na quadra


Foi precisamente nesse torneio que o Sporting se estreou em campo, a 13 de abril de 1985, frente ao Académico Clube de Sacavém. Na quadra do Campo de Ourique, os leões venceram por 3-1, dando o pontapé de saída numa caminhada repleta de conquistas. Este encontro não só marcou o nascimento competitivo da equipa, como também deu um sinal claro do que estaria para vir: um Sporting ambicioso, organizado e com um modelo de jogo já bem delineado.

Enquanto os regulamentos da modalidade ainda estavam por definir, o clube assumia um papel de pioneirismo. A primeira competição oficial organizada pela Associação de Futebol de Lisboa, o Campeonato Distrital de Seniores, só começaria na época seguinte, e o Sporting já partia em vantagem, com uma base montada e uma cultura desportiva em formação. Esse impulso inicial foi essencial para o desenvolvimento da modalidade em Portugal, e o contributo dos leões para a sua institucionalização é inegável.

A segunda versão da equipa, apresentada também em março de 1985, mostrava já alguma maturação e profundidade. Figuras como Jorge Correia (guarda-redes), Palma, Morgado ou Valdemar reforçaram um plantel em crescimento, mantendo-se a mesma base diretiva e técnica. O Sporting tornava-se não só numa equipa pronta a competir, mas também num polo estruturado de desenvolvimento da modalidade, com processos de treino, captação e gestão já bastante definidos para a época.

Sucesso que se estende aos dias de hoje

Hoje, com dezenas de troféus conquistados e uma das melhores equipas da Europa, o futsal do Sporting é símbolo de excelência. A recente conquista da Taça de Portugal pelos comandados de Nuno Dias, diante do Benfica, por 4-3, é só mais um exemplo do domínio interno que é, também, reflexo direto do espírito de 1985.


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Manuel José: treinador do Sporting que ficará para a história pelos 7-1 ao Benfica

Antigo técnico do Clube de Alvalade orientava os verdes e brancos aquando da goleada épica diante das águias, no Estádio José Alvalade

Manuel José: antigo treinador do Sporting orientou o Clube de Alvalade na goleada épica, por 7-1, diante do Benfica, corria o ano de 1986
Manuel José: antigo treinador do Sporting orientou o Clube de Alvalade na goleada épica, por 7-1, diante do Benfica, corria o ano de 1986

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Manuel José, antigo técnico do Sporting, celebra, esta quarta-feira, 9 de abril, 79 anos. O treinador, que fez grande parte da sua carreira no Egipto, ficará para sempre na história do Clube de Alvalade como o técnico que orientou os leões na goleada, por 7-1, diante do Benfica, na temporada 1986/87.


Manuel José: chegada ao Sporting depois de brilhar em Guimarães e em Portimão


A chegada de Manuel José ao Sporting dá-se no início de temporada 1985/86, isto depois de ter levado o Vitória de Guimarães e o Portimonense às competições europeias. Na primeira época em Alvalade, o trabalho foi positivo, mas o título ficou a uns escassos três pontos, com os verdes e brancos a terminarem no terceiro lugar, com 46 pontos.


Fruto dos desempenhos positivos do Sporting na época 1985/86, Manuel José foi reconduzido como técnico dos leões e a época até começou da melhor maneira, com sete vitórias nos primeiros 10 encontros, o que acalentou esperanças de um eventual título do Clube de Alvalade, algo que não veio a acontecer.

Manuel José: 7-1 do Sporting ao Benfica acabou em despedimento


No dia 14 de dezembro de 1986, o Sporting recebeu o Benfica e Manuel José não podia ter desejado melhor desfecho. Num encontro épico a contar para a 14.ª jornada do Campeonato Nacional, os leões golearam as águias por 7-1, com tentos de Manuel Fernandes - que vai ser homenageado em breve - (50’, 71’, 82’ e 86’), Mário Jorge (15’ e 68’) e Ralph Meade (65’).

Todavia, e quando nada o fazia esperar, após este triunfo diante do Benfica, a equipa de Manuel José entrou numa crise profunda. Os verdes e brancos somaram três partidas sem vencer para o campeonato – derrotas forasteiras frente a Guimarães e Chaves e empate caseiro frente ao Rio Ave –, sendo que o despedimento deu-se após um triunfo, por 3-2, diante do Oriental, em jogo a contar para os 16 avos de final da Taça de Portugal.

Sousa Cintra fez regressar Manuel José ao Sporting

O regresso a Alvalade acabaria por acontecer na temporada 1988/89, isto depois de duas épocas enquanto técnico do Braga. Sousa Cintra acreditou nas capacidades de Manuel José e tornou claro que o objetivo era preparar a época seguinte, desvalorizando alguns maus resultados nos últimos jogos, nomeadamente com a derrota caseira frente a Benfica (2-0) e o desaire no reduto do Porto (3-0).

A época seguinte até nem começou mal para a turma de Manuel José, com triunfos frente a Guimarães, Beira-Mar e Nacional. Porém, a eliminação da Taça UEFA nas grandes penalidades frente ao Nápoles e, sobretudo, a queda da Taça de Portugal em casa diante do Marítimo acabou por dito novo despedimento do então técnico do Sporting.

A carreira de Manuel José no Sporting – que também orientou o Benfica uns anos mais tardes – ficará para sempre marcada pelos 7-1 ao Benfica, mas também pelo bom futebol praticado e por alguns triunfos épicos na Europa, nomeadamente frente a Barcelona, Athletic Bilbao ou Nápoles.

Ao todo, como técnico do Sporting, Manuel José orientou os verdes e brancos em 95 encontros, nos quais registou 57 vitórias, 16 empates e 22 derrotas. O treinador português, que viria a fazer grande parte da sua carreira no Egipto, não conquistou qualquer título ao serviço do Clube de Alvalade.


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Recorde uma das últimas entrevistas de Aurélio Pereira: de Cristiano Ronaldo a Futre

Aos 77 anos, figura incontornável do Sporting e do futebol português partiu, deixando um legado que perdurará para sempre na história do Clube de Alvalade

Aurélio Pereira, Senhor Formação do Sporting, foi responsável pelo lancamento de figuras como Cristiano Ronaldo ou Paulo Futre
Aurélio Pereira, Senhor Formação do Sporting, foi responsável pelo lancamento de figuras como Cristiano Ronaldo ou Paulo Futre

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Aurélio Pereira morreu, nesta terça-feira, aos 77 anos. Numa das últimas entrevistas (ao jornal Record) que deu, o ‘Senhor Formação’ recordou alguns dos talentos que descobriu e que brilharam ao mais alto nível, nomeadamente Cristiano Ronaldo, Ricardo Quaresma, Futre, Hugo Viana, João Moutinho, Dani, Paulo Sousa e Fábio Paim.


Aurélio Pereira sobre Cristiano Ronaldo: “Segredo foi Dona Dolores”
  • Ao segundo dia de estar no Sporting já mandava naquilo tudo. O segredo do Cristiano Ronaldo foi a dona Dolores, uma mãe exemplar, que confiou cegamente em nós. Esteve em todas. Uma vez desconvocámo-lo de um jogo na Madeira. Durante a semana teve uma atitude de que não gostámos e ele, que já estava preparado para voltar à terra natal como jogador do Sporting, ficou de fora. Tememos que a família reagisse mal, mas dona Dolores não só compreendeu como ainda lhe deu nas orelhas
Aurélio Pereira sobre Quaresma: “Fomos lá buscar um e levámos dois”
  • Foi detetado no Domingos Sávio. Fomos lá para buscar um e levámos dois. Tínhamos boa informação sobre o irmão do Ricardo, o Alfredo, e tratámos de convencer a mãe a permitir que fosse para o Sporting. Nesse dia, o nosso representante desviou o olhar para um grupo de miúdos mais pequenos. Houve um, a quem chamavam ‘ratazana’, que o impressionou.
Aurélio Pereira sobre Futre: “Antecipei-me à concorrência”
  • O Paulo jogava no Montijo, numa equipa dos Estabelecimentos Cancela, quando foi observado por nós, face às informações que nos chegaram da terra, dizendo que jogava lá um miúdo extraordinário. Fui falar com o pai ao aeroporto, depois de um torneio em França, e antecipei-me à concorrência.
Aurélio Pereira sobre Hugo Viana: “Dinheiro do negócio pagou a Academia”
  • Foi a negociação mais difícil. Era preciso pagar uma taxa para o trazer e foi quase impossível convencer o diretor financeiro a disponibilizar essa verba. O Hugo esteve aqui quase um ano sem jogar e nem assim eles cederam. Mais tarde, foi a primeira grande transferência que o Sporting fez de um jogador com origem na academia. O dinheiro do negócio com o Newcastle pagou a academia.
Aurélio Pereira sobre João Moutinho: “Era muito pequenina, mas conseguia impor o jogo”
  • Vi-o num torneio da Pontinha, num jogo entre seleções de Lisboa e Algarve. Era muito pequenino, mas, mesmo assim, conseguia impor o jogo dele. Se o conseguia fazer naquele escalão, mais facilmente o faria quando fosse mais velho e robusto. O Porto atacou-o também, fez-lhe uma proposta, mas a ligação com o Nélson Moutinho, o seu pai, e meu antigo jogador na seleção de Lisboa, ajudou a ditar o desfecho do processo.
Aurélio Pereira sobre Dani: “Hoje não tinha preço”
  • Hoje não tinha preço. Sinto mágoa por não ter atingido o nível que o seu talento justificava. Temos uma ligação próxima e já falámos sobre isso. Ele reconhece que sentia paixão pelo jogo quando tinha a bola nos pés, o problema era quando não a tinha.
Aurélio Pereira sobre Paulo Sousa: “Tentei trazê-lo para o Sporting, mas perdio-o”
  • Agradava-me imenso, tentei trazê-lo para o Sporting, mas perdi-o. Fui a Viseu falar com ele e com o pai. O Paulo queria vir para o Sporting, mas o pai mandou-me sair com o argumento de que tinha dado a sua palavra ao Benfica e que a palavra dele era só uma. Quando, mais tarde ingressou no Sporting, já sénior e como grande figura do futebol português, tive oportunidade de lhe dizer ‘bem-vindo Paulo’.
Aurélio Pereira sobre Fábio Paim: “Não teve sorte”
  • Aos 15 anos considerava-se o maior. Não andava longe da realidade, porque o próprio Cristiano concordava – ‘se eu sou bom, deviam ver o Fábio Paim’, dizia naquele tempo. Não teve sorte. Faltou-lhe acompanhamento. Teria sido um craque se as coisas lhe tivessem corrido bem.



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