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Bas Dost: dos golos pelo Sporting ao inferno do ataque à Academia

Antigo avançado dos verdes e brancos realizou três temporadas de alto nível em Alvalade, mas despedida acabou por não ser feliz

Com a camisola do Sporting, Bas Dost marcou 93 golos nos 127 encontros com a Listada verde e branca, encantando os adeptos
Com a camisola do Sporting, Bas Dost marcou 93 golos nos 127 encontros com a Listada verde e branca, encantando os adeptos

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Bas Dost que recentemente viu os seus registos serem pulverizados por Viktor Gyokeresfoi um dos avançados do Sporting mais marcantes do século XXI. Nos 127 encontros que disputou com a Listada verde e branca, o ponta-de-lança neerlandês marcou 93 golos e fez as delícias dos adeptos leoninos.


Bas Dost: de substituto de Slimani a ídolo dos adeptos


Bas Dost chegou ao Sporting no verão de 2017, oriundo do Wolfsburg, a troco de 7 milhões de euros, isto depois da saída de Islam Slimani rumo ao Leicest, com os verdes e brancos a troco de 30 milhões de euros. Curiosamente, dois anos antes, o avançado neerlandês tinha bisado frente aos leões, nos 16 avos-de-final da Liga Europa.


Logo na primeira temporada, Bas Dost marcou 36 golos e fez cinco assistências em 41 encontros, assumindo-se como um dos atletas preferido dos adeptos do Sporting. Na época seguinte, o avançado neerlandês voltou a fazer das suas, registando 34 finalizações certeiras e cinco passes para golo em 49 partidas.

Dos golos ao inferno de Alcochete


Depois de duas épocas de alto nível, Bas Dost passou por um verdadeiro inferno. Em 2018, após um final de época em que o Sporting falhou os seus principais objetivos, a Academia Cristiano Ronaldo foi atacada e o antigo internacional neerlandês foi um dos principais visados.

Bas Dost acabaria por rescindir contrato com o Sporting, regressando posteriormente a Alvalade, numa decisão que não foi do agrado de todos os adeptos leoninos. Todavia, o regresso do ponta-de-lança acabou por não ser inteiramente feliz, sendo que o relacionamento com Marcel Keizer não foi fácil.

Apesar de ter mercado 23 golos e quatro assistências em 35 encontros, Bas Dost não era escolha principal para Marcel Keizer. As lesões, que afetaram o avançado na temporada 2018/19, também não ajudaram a um regresso mais feliz, que acabou por ditar uma saída em 2019, rumo ao Eintracht Frankfurt.

Pausa na carreira após cair inanimado no relvado

Em 2023, num jogo entre o AZ Alkmaar e o NEC Nijmegen, Bas Dost caiu inanimado no relvado, pregando um valente susto aos adeptos do desporto rei. O avançado acabaria por colocar a carreira em suspenso, não tendo, até aos dias de hoje, regressado aos relvados, indicando provavelmente que terminou a carreira.

"Fiz muitos exames nos últimos dias e mostraram que tenho um músculo cardíaco inflamado [miocardite]. Pode haver vários motivos pelos quais um músculo cardíaco fica inflamado e as consequências podem ser bastante graves, mas tive a sorte de ter sido ressuscitado com sucesso em campo. Vou fazer uma pausa no futebol e passar os próximos tempos com minha família. Espero que todos respeitem isso", afirmou Bas Dost.

Ao todo, nos 127 encontros com a camisola do Sporting, Bas Dost marcou 93 golos, fez 14 assistências e conquistou três títulos: uma Taça de Portugal (2018/19) e duas Taças da Liga (2017/18 e 2018/19). O antigo avançado dos leões foi um dos melhores avançados que vestiu a Listada verde e branca no século XXI.


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Sporting vinga-se do Sevilha e vence em casa com craque inspirado

Leões aplicaram um triunfo que serviu, entre outras coisas, como desforra do que havia acontecido meses antes em terras espanholas

Sporting venceu o Sevilha em casa e conseguiu, assim sendo, vingar-se de uma derrota registada em Espanha, três meses antes
Sporting venceu o Sevilha em casa e conseguiu, assim sendo, vingar-se de uma derrota registada em Espanha, três meses antes

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A 2 de junho de 1918, o Sporting aproveitou da melhor forma uma oportunidade de redenção. Nesse domingo primaveril, os leões receberam e venceram o Sevilha (2-0), em Lisboa, no Campo Grande, com o orgulho em jogo e um ajuste de contas pendente desde março daquele mesmo ano. Os golos foram apontados por Francisco Stromp, fundador e o pirmeiro grande símbolo do Clube.


Jogo para esquecer que deu origem à 'vingança'


Três meses antes, a equipa lisboeta atravessara a fronteira rumo a terras andaluzas, para disputar dois desafios frente aos espanhóis. O primeiro encontro trouxe alegria, com uma vitória por 3-1. Contudo, o segundo embate foi um verdadeiro pesadelo. Os Sportinguistas saíram de Sevilha goleados por 5-0, um revés que teve grande impacto e que, nas palavras da época, "não se quis mais recordar".


Mas, a verdade, é que os leões não se esqueceram do que aconteceu e a ocasião para a desforra surgiu depressa. A comitiva espanhola aceitou o convite para um novo duelo em Lisboa e o ambiente que antecedeu o reencontro foi marcado por entusiasmo e grande curiosidade, reunindo público e imprensa em torno de um jogo carregado de simbolismo.

Espanhóis apostaram em trunfo


Um episódio peculiar marcou a preparação da equipa visitante. O Sevilha solicitou, de forma extraordinária, a inclusão de um reforço improvável: o avançado-centro Conde de Gomar, atleta do Atlético de Madrid. Estando em Lisboa por outras razões, dado que participava no Concurso Internacional de Ténis promovido pelo Club Internacional de Foot-ball (CIF). Conde acabara de conquistar o torneio, batendo na final ninguém menos do que D. João de Vila Franca, figura carismática do ténis nacional e autor do primeiro golo da história do Sporting.

O torneio em causa serviu para aumentar, ainda mais, o prestígio do Sporting. A imprensa elogiou o Clube pela organização de um torneio de pares masculinos nos seus próprios courts, realizado a 11 e 12 de maio, com o nobre objetivo de “concorrer para a preparação dos nossos homens”, uma alusão ao esforço de formação física dos portugueses num contexto ainda marcado pelos ecos da Primeira Guerra Mundial.

Ténis à parte, nos relvados tudo sorria ao leão

Voltando ao futebol: a tão aguardada partida decorreu com grande intensidade e o Sporting, como prometido, respondeu com qualidade. O herói da tarde foi Francisco Stromp, capitão leonino e alma da equipa. Logo na primeira parte, o craque marcou os dois golos da vitória, um deles descrito como “de levantar o estádio” pela imprensa da época.

Do lado andaluz, ninguém conseguiu brilhar. O Conde de Gomar revelou bons toques de bola, mas a evidente falta de entrosamento com os colegas acabou por limitar o seu contributo. A arbitragem, entregue ao rigoroso senhor Koolberg, foi alvo de críticas: assinalou várias irregularidades sem justificação clara, travando jogadas promissoras e prejudicando o ritmo do encontro.


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Sporting perde com o Porto na Taça de Portugal, mas esperança continua viva

Apesar do conjunto verde e branco ter saído com a derrota frente à equipa portista num jogo da prova rainha, a equipa ainda pode recuperar da desvantagem

Adeptos do Sporting não têm motivos para festejar no clássico frente ao Porto, mas a esperança não está perdida.
Adeptos do Sporting não têm motivos para festejar no clássico frente ao Porto, mas a esperança não está perdida.

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O Sporting saiu derrotado do clássico com o Porto na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal, no dia 1 de junho de 1952. Este confronto acabou com a vitória por 2-0 para os dragões nas Antas. A verdade é que os leões, ainda assim, chegaram à final depois de empatarem o agregado na segunda mão (4-4) e de terem vencido o terceiro jogo, por 5-2.


Randolph Galloway, treinador britânico do Sporting, alinhou com Carlos Gomes, Amaro Silva, Joaquim Pacheco - antigo craque da formação dos leões -, Manuel Passos, Manuel Vasques, Veríssimo Alves, Juca, Albano, José Travassos, Rola e João Martins. Luís Pasarín, técnico espanhol do Porto, avançou com Barrigana, Virgílio, Ângelo Carvalho, Bibelino, Correia, Monteiro da Costa, Pinto Vieira, Diamantino, José Maria, Vieira e Hernâni.


E começa o jogo!


O encontro foi apitado por Fausto Santos e o primeiro golo foi festejado pelos adeptos portistas logo na primeira parte. O responsável pelo momento de festa foi Diamantino, que aos 32 minutos da partida empurrou a bola para o fundo das redes de Carlos Gomes, o guardião dos leões.

Na segunda metade, a história não foi diferente e os leões voltaram a sofrer um golo do craque que vestia azul e branco. Diamantino chegou ao bis e fechou o resultado com o seu último remate certeiro nesta 1.ª mão, aos 73 minutos desta partida: 2-0 para o Porto no marcador.


Na 2.ª mão, o Sporting esmerou-se em casa e conseguiu empatar o agregado. O confronto acabou 4-2 para os leões, com o golo de José Travassos (1’), o bis de Albano (71’ e 90’) e o autogolo de Bibelino (23’). Os golos dos dragões vieram logo no início da partida, por intermédio de Diamantino aos 2’ e de Vieira aos 4’.

O jogo que definiu a eliminatória

O terceiro jogo resolveu as contas com uma autêntica goleada para os Sporting, que conseguiu chegar ao 5-2 no marcador. Pacheco Nobre (38’), Rola (65’ e 81’), Amaro (70’) e João Martins (85’) foram os goleadores para os verde e brancos. Já no lado portista, Diamantino (12’) e Vital (15’) marcaram, mas não conseguiram fazer melhor para evitar a eliminação.

A final da prova rainha aconteceu no Estádio Nacional do Jamor e foi protagonizada pelo dérbi eterno. O Benfica acabou por levar a melhor, vencendo a partida por 5-4. Apesar do Sporting ter deixado escapar o troféu da Taça de Portugal, o Clube verde e branco já tinha conquistado o título de campeão nacional, com um ponto de vantagem sobre o conjunto da Luz.


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Com Cristiano Ronaldo ao barulho, Sporting perde com o Porto e fecha época de pesadelo

Equipa verde e branca obteve um péssimo resultado em casa dos azuis e brancos e já pensa em como dar a volta na próxima temporada

Cristiano Ronaldo participou numa dura derrota do Sporting diante do Porto, em 2003, válida para o Campeonato Nacional
Cristiano Ronaldo participou numa dura derrota do Sporting diante do Porto, em 2003, válida para o Campeonato Nacional

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No encerramento da temporada 2002/03 do Campeonato Nacional, o Porto bateu o Sporting por 2-0, no Estádio das Antas, a 1 de junho de 2003, na 34.ª e última jornada. Os dragões, já campeões nacionais, encerraram a prova com 86 pontos, enquanto os leões terminaram no terceiro posto, com 59.


Para este encontro, Laszlo Boloni, treinador do Sporting que ficou conhecido por lançar uma das maiores estrelas do Clube, alinhou de início com Nélson, Pablo Contreras, Beto, João Paulo, Facundo Quiroga, Hugo, Rodrigo Tello, Paulo Bento, Cristiano Ronaldo, Ricardo Quaresma e João Vieira Pinto. Já José Mourinho, técnico dos dragões, escolheu Vítor Baía, Paulo Ferreira, Pedro Emanuel, Ricardo Carvalho, Ricardo Costa, Deco, Dmitri Alenichev, Maniche, Capucho, Derlei e Hélder Postiga.


Primeira parte de equilíbrio, resolvida por Postiga


Os primeiros 30 minutos revelaram-se pouco entusiasmantes, com ambas as equipas a testarem-se mutuamente sem criarem grandes oportunidades de golo. Tentativas tímidas de Quaresma, Deco e Maniche animaram o encontro, mas sem causar verdadeiro perigo.

A primeira grande ocasião surgiu aos 28 minutos, quando Derlei rematou com força à entrada da área, levando os adeptos nas bancadas a aplaudir pela primeira vez com entusiasmo. O primeiro golo do Porto, no entanto, só nasceu aos 36 minutos


Após insistência da equipa da casa, Hélder Postiga (em grande forma e a marcar pelo terceiro jogo consecutivo) finalizou com um remate certeiro de pé direito, colocando os azuis e brancos na frente e aumentado o som produzido pelos apoiantes da casa.

Segunda parte mais viva, mas com dragões no controlo

A etapa complementar trouxe um jogo mais dinâmico. Logo aos 53 minutos, Deco obrigou Nélson a uma excelente defesa, após um remate fortíssimo que o guarda-redes desviou para canto, sendo este um aviso claro de que o Porto queria fechar a época com qualidade.

Na tentativa de inverter o rumo dos acontecimentos, Laszlo Boloni mexeu no ataque leonino, lançando Kutuzov para o lugar de João Paulo. No entanto, as alterações pouco surtiram efeito, com o Sporting a revelar pouca capacidade para contrariar a organização portista.

O segundo golo surgiu aos 77 minutos, numa jogada rápida protagonizada por Maniche. O médio surgiu bem desmarcado e rematou para a baliza, mas foi Pablo Contreras, numa tentativa desesperada de corte, quem acabou por introduzir a bola na própria baliza, fixando o resultado final em 2-0.

Fim de época de ouro para Mourinho

Com esta vitória, o Porto selou uma época de grande sucesso a nível interno, que incluiu não só o título nacional, como também a conquista da Taça de Portugal e da Taça UEFA, naquela que foi uma das temporadas mais memoráveis da história do clube.

O Sporting, por sua vez, encerrou a época de forma algo discreta, tendo garantido o terceiro lugar, mas sem títulos, numa época marcada por alguma irregularidade e que estava longe da qualidade apresentada um ano antes e que culminou com a conquista do campeonato.


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