Frederico Varandas esteve presente, na passada terça-feira, na inauguração do campo sintético do Polo do Estádio Universitário de Lisboa. O espaço desportivo é utilizado para jogos das equipas de formação do futebol e do rugby do Sporting, e foi a primeira parte do projeto de modernização das instalações a ficar concluída. O presidente leonino prestou declarações sobre as obras às quais alocou um orçamento chorudo de 3 milhões de euros.

“Queremos ser a melhor formação da Europa”, começou por dizer Varandas aos jornalistas, avançando ainda: “Estamos a melhorar os quartos dos miúdos. Já implementámos a Direção Técnica na Academia com controlo de treino, unidade de performance. Tudo monitorizado diariamente, até aos juniores. Vamos construir mais quatro ou cinco campos, mas nem Roma nem a Academia se constroem num dia”.

Apesar das mudanças significativas que se veem já na formação do Sporting, há muito mais por acontecer no horizonte. O plano de Frederico Varandas inclui a construção novos espaços, muito mais amplos – um mini-estádio para competições oficiais e quatro campos fora da Academia, que concederão à casa da formação leonina mais quatro hectares – de 22 para 26.

Contudo, o projeto encetado pelo presidente do Clube de Alvalade é ambicioso, e não se fica por aqui. Até ao final do mandato de Varandas, está ainda prevista: a construção de dois campos de futebol 11 com bancadas e balneários; remodelação do edifício do futebol profissional; colocação de painéis fotovoltaicos à frente do edifício da ala profissional; novo edifício da ala profissional, num espaço maior, que permitirá que o atual edifício da ala profissional passe a ser da formação.

Além de tudo isto, as obras de Varandas pretendem ainda a conversão em edifício de acolhimento o espaço do parque de estacionamento, com o relvado sintético coberto a tornar-se um ginásio, e ainda o alargamento do ginásio na ala de formação.

A Academia do Sporting já formou inúmeros talentos, e as remodelações têm por objetivo dar condições de excelência aos jovens que ali treinam. “Não se compra na formação, semeia-se e depois colhe-se”, admitiu Frederico Varandas, em declarações na inauguração do campo sintético do Polo EUL.