ALA MAL-AMADO DO SPORTING DEVE SER TITULAR DIANTE DO ARSENAL

O Brasil recebeu, na madrugada de 19 para 20 de novembro, o Uruguai, em Salvador. O jogo, a contar para a qualificação sul americana para o Mundial 2026, terminou num empate (1-1) – na ficha de jogo estavam várias conhecidas dos adeptos do Sporting.

Do lado uruguaio, o treinador Marcelo Bielsa foi fiel às suas escolhas habituais, e começou o jogo com Maxi Araújo a titular e Franco Israel no banco de suplentes. O antigo jogador do Sporting, Manuel Ugarte, também entrou nas escolhas. Do lado do Brasil, Raphinha, também antigo jogador dos leões, fez parte do onze inicial.

Em relação ao jogo, a primeira parte foi equilibrada, e apesar de algum ascendente brasileiro, chegou ao intervalo com 0 – 0 no marcador. Na segunda parte, até foram os uruguaios a começar melhor: Fede Valverde inaugurou o marcador com assistência de... Maxi Araújo, à passagem do minuto 55. Apenas sete minutos depois, aos 62, o Brasil empatou por Gerson e deixou o resultado – que ficaria inalterado até ao fim – em 1 – 1.

Maxi sairia de campo aos 81 minutos, num jogo que deixou o Uruguai em segundo lugar na classificação da qualificação sul americana para o Mundial 2026. A equipa de Maxi e Franco segue agora com 20 pontos em 12 jogos, menos cinco que a primeira classificada Argentina. O Brasil está em quinto lugar, com 18 pontos nos mesmos 12 jogos. Na próxima jornada, o Uruguai joga exatamente contra a Argentina, enquanto que o Brasil vai receber a Colômbia (quarta classificada na competição).

Os onzes titulares para o jogo foram os seguintes: do lado do Brasil, Dorival Junior fez alinhar Ederson; Danilo, Marquinhos, Gabriel e Abner; Gerson, Bruno Guimarães; Savinho, Raphinha e Vinícius; Igor Jesus; Já Marcelo Bielsa escolheu os seguintes elementos: Rochet; Gustavo Varela, José Giménez, Matías Olivera e Saracchi; Fede Valverde, Ugarte e Bentancur; Maxi Araújo, Pellistri e Darwin Núñez. 

O Barcelona não coloca em cima da mesa a possibilidade de vender Raphinha, antigo jogador do Sporting. Apesar de os culés terem pensado encaixar alguma verba com o internacional brasileiro no último verão, o panorama mudou e o atacante é visto como uma peça-chave do plantel.

Segundo avança Ekrem Konur, especialista do mercado de transferências, apesar do declarado interesse de emblemas como o Arsenal, a equipa blaugrana já deixou de parte a possibilidade de venderem o jogador que, por esta altura, até é o capitão de equipa.

De resto, o jornalista turco afirma, ainda, que também as condições financeiras do Barcelona acabam por 'trancar' Raphinha no clube, uma vez que os catalães não têm capacidade de ir à procura de uma opção ao jogador que, até ao momento, está a ser um dos principais destaques da temporada.

Raphinha transferiu-se para a Cidade Condal proveniente do Leeds United, por uma quantia a rondar os 58 milhões de euros. O atleta, que chegou a Alvalade, contratado ao Vitória de Guimarães, na época 2018/2019. Pelo Sporting, o extremo fez 41 jogos, onde marcou por nove vezes e assistiu por duas, conquistando uma Taça de Portugal e uma Taça da Liga.

Na temporada 23/24, Raphinha - avaliado em 60 milhões de euros - foi aposta em 37 partidas, somando 10 golos e 11 assistências. É de recordar que o avançado brasileiro tem contrato até 2027 e uma cláusula de rescisão definida nos 400 milhões de euros. Em 2024/25, o jogador leva 12 golos e oito assistências em 17 duelos pelo Barcelona.

Confira a publicação:

José Dias Ferreira, antigo dirigente do Sporting, não se poupou nas palavras dirigidas a Roberto Martínez, sobretudo depois de o selecionador nacional optar por não lançar Geovany Quenda na partida frente à Croácia, na última segunda-feira, dia 18 de novembro. O advogado acredita existir uma "perseguição" aos jogadores do Clube de Alvalade.

"Se não fosse do Sporting, teria a oportunidade. Como joga no Sporting, aquilo serve para desmoralizar jogadores. Ao contrário do que ele dizia do João Félix, que era preciso recuperar, afinal… Não proporciona aos jogadores do Sporting esses momentos. Há nitidamente uma perseguição aos jogadores do Sporting. Sobre isso não tenho dúvidas. Não há seriedade na escolha dos jogadores. Aquilo não é a seleção nacional. É a seleção da Federação Portuguesa de Futebol, mais propriamente do selecionador [Roberto] Martínez", começou opor dizer, em declarações ao Desporto ao Minuto.

De seguida, o advogado optou por enumerar os motivos que o levam a fazer tais afirmações: "O [Francisco] Trincão, que é dos melhores jogadores, jogou uns cinco minutos [diante da Polónia]. Já na outra vez, o Pote apenas entrou a um minuto do fim. Ainda por cima, desconsidera-os e desmoraliza-os. Por isso é que acho que está manifestamente contra os bons jogadores do Sporting, que têm mais do que lugar na seleção nacional. Ele nem os põe a jogar. A demonstração foi clara [na Croácia]. Estreou o Fábio Silva e mais não sei quem, mas ao Quenda tirou a oportunidade", atirou.

"Julgo que tem maturidade suficiente, até mais do que o próprio selecionador. Mesmo lá para a frente, [o Quenda] já deve ter percebido a personalidade que tem o selecionador nacional. Não deve estar muito preocupado. Tem com certeza apoio suficiente no clube. É um jogador que já é falado pelo mundo inteiro. Tem feito as exibições que tem. Foi apoiado e lançado por Ruben Amorim, mas para Roberto Martínez não serve. Não serve… Ele deve perceber tanto de futebol como eu sei de lagares de azeite", continuou Dias Ferreira.

De seguida, o ex-dirigente dos leões focou-se no caso de Quenda: "O selecionador não tem categoria para desmoralizar Quenda. Ele bem procura isso, particularmente com jogadores do Sporting. O resto valoriza-os todos. Valoriza este, valoriza aquele. A nossa seleção deve ter mais um 'sponsor' especial. Quando começo a ver quem são os jogadores… Um que joga no Mallorca [Samu Costa], que já se estreou e ainda jogou outra vez. Depois o Nelson Semedo, ora vai para a esquerda, ora vai para a direita. Não sei bem o que será aquilo, mas Roberto Martínez sabe perfeitamente o que é. Não manda nada", vincou.

"Não sei se [uma troca] seria favorável para o Geovany, ou se para a seleção. O que interessa realmente é a seleção nacional e o seu valor. Se eu fosse presidente da Federação, era a primeira coisa que eu fazia. Mandava-o fazer as malas e boa viagem para Espanha. 'Adios'. Não tenha dúvidas…", terminou.