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Futebol
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Alisson foi um dos nomes que soaram com maior intensidade em Alvalade durante o mercado de inverno. O extremo brasileiro, que representa atualmente o Leiria, esteve perto de rumar ao Sporting, mas o negócio não se concretizou. As conversações trouxeram, no entanto, problemas graves para o jogador, que agora os tenta solucionar.
Na origem do problema está a possível transferência para o Sporting. Alisson está emprestado ao Leiria pelo Vitória, do Brasil. A equipa do centro de Portugal tem uma opção de compra no contrato de cedência, mas apenas mediante acordo com o jogador. Isto significa que, caso Alisson não aceitasse a transferência, o Leiria ficaria de mãos a abanar mesmo que conseguisse valorizar o extremo e motivar a sua venda.
O Sporting é uma das equipas interessadas no extremo brasileiro, e o Vitória (ou o Leiria) têm a garantia de, em principio, conseguir realizar um negócio pelo jogador no verão. Por isso, os portugueses querem comprar o extremo, para poderem faturar com a sua venda, e o Vitória certamente quererá que tal não aconteça, uma vez que assim seriam os brasileiros a lucrar com o negócio.
No meio desta encruzilhada entre três clubes, está o jogador. Como reação às negociações com o Sporting, o Leiria decidiu colocar Alisson à margem do resto do grupo, a treinar sozinho, e fora dos convocados para os jogos. O Sindicato dos Jogadores tem acompanhado o processo e tentado manter o dialogo com a SAD leiriense.
O jogador já avançou, agora, com um pedido formal, para ser reintegrado na equipa treinada por Silas, segundo conta o Record. Depois de ter sido o jogador do mês em janeiro na Liga 2, o extremo brasileiro está fora das opções há três jogos consecutivos.
Guardião dos leões representou, até janeiro deste ano, a equipa de Sevilha. Mudou-se para Alvalade a troco de 4,5 milhões de euros e já é titular
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Rui Silva foi a grande figura, e o maior reforço do Sporting, durante a janela de transferências de inverno. Proveniente do Bétis de Sevilha, foi contratado por 4,5 milhões de euros, mas deixou saudades em Espanha. O jornal Record falou com Rafael Morales, dono do café Peña Bética San Bernardo, lugar de passagem obrigatória para os fãs do clube da La Liga.
Ao relembrar Rui Silva, Rafael Morales não se poupou nos elogios: "Sim, tenho saudades. Eu gostava muito dele. É uma pena que tenha ido embora, mas é o dinheiro que manda nos negócios do futebol, na política… É tudo uma questão de dinheiro. O Rui Silva esteve muito bem no tempo que esteve cá, para mim é um dos melhores guarda-redes que o Bétis já teve", começou por partilhar.
A entrevista com o jornal português também abordou a eliminatória da Liga Conferência contra o Vitória de Guimarães, cuja primeira mão se joga esta quinta feira, dia 6 de março. Os sevilhanos estão a realizar uma boa época, e os vimaranenses são a equipa sensação da prova até ao momento, muito fruto dos resultados conseguidos quando Rui Borges era técnico principal na cidade berço.
O Bétis vem de um triunfo sobre o Real Madrid, para êxtase do adeptos: "Espetacular! Dar a volta ao Real Madrid foi uma alegria impressionante. O Bétis, contra os grandes, também se engrandece. Amanhã [quinta-feira] devem olhar como um jogo grande. Se pensarem como no jogo com o Real Madrid, poderão ganhar", contou Rafael Morales.
Por último, falou dos dérbis de Sevilha: "Não posso ver pela televisão. Não posso... [Coloca a mão no coração]. Vejo um pouco e chega. Mesmo que o Sevilha esteja em baixo de forma, não sei porquê mas temos o azar de perder com eles tantas vezes. A ver se desta vez ganhamos nós, mas os dérbis são muito vivos e intensos aqui". Relembrar que o Bétis conta com os ex Sporting Hector Bellerin e William Carvalho, os dois indisponíveis por lesão de momento.
Registos e marca de antigo treinador que abandonou Alvalade continuam a ter impacto na passagem do técnico de Mirandela pelo Clube
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A turma do Sporting não vive a melhor fase da temporada e foi só na última segunda feira, frente ao Estoril, que Rui Borges, apenas ao cabo de 16 jogos à frente do leão, conseguiu somar duas vitórias consecutivas.
O atual timoneiro dos leões tem enfrentado alguma contestação quer por parte dos adeptos, quer dos comentadores, que não têm dado tréguas. Em exclusivo ao Leonino, por exemplo, tanto Manuel Moura dos Santos como Francisco Moita Flores constaram que as atuais exibições leoninas têm deixado muito a desejar.
Embora a onda de lesões que assola Alvalade tenha começado ainda na era de Amorim, este facto não explica tudo e os resultados, segundo alguns comentadores, espalham a irregularidade dos leões que, por duas vezes, comprometeram um campeonato que parecia bem encaminhado.
Na Liga dos Campeões, em quatro jogos, Rui Borges não foi além de dois empates, embora o último tenha já sido na eliminatória frente ao Borussia Dortmund, já praticamente perdida, após derrota pesada por 3-0, em Alvalade. Já a nível interno, as onze vitórias consecutivas de Ruben Amorim, entretanto interrompidas por João Pereira, não teve melhorias significativas com Rui Borges ao leme, apesar de ter começado da melhor maneira, com uma vitória frente ao Benfica.
De recordar que, apesar de todas as limitações e exibições menos felizes, a turma comandada por Rui Borges lidera a classificação da Liga Portugal Betclic, com 56 pontos conquistados ao fim de 24 jornadas, com mais três pontos que o Benfica, embora a equipa da Luz tenha menos um jogo.
Devido aos muitos problemas físicos que se vão sentindo no plantel leonino, Rui Borges tem sido obrigado a adaptações, com maior incidência no meio campo
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Rui Borges tem lidado com muitas dificuldades desde que chegou ao Sporting, com especial atenção às lesões que se fazem sentir no Clube de Alvalade. Com maior incidência no meio campo dos leões, o técnico português tem sido obrigado a adaptações na equipa. Tonel, antigo jogador verde e branco, concedeu uma entrevista ao Desporto ao Minuto, onde abordou o posicionamento de Zeno Debast no meio campo.
Começou, em tom elogioso: "A opção de avançar Debast foi muito bem pensada por parte de Rui Borges. O rendimento dele tem sido muito bom. Quem não souber que o Debast é central e o vê a jogar no meio-campo, não pensa que ele é um central adaptado por aquilo que está a render. Pensa e joga como um médio. Face às dificuldades que o Sporting tem sentido neste setor, ele tem-se revelado fundamental", explicou.
No entanto, para Tonel, que representou o Sporting por 178 vezes, um defesa central adaptado a médio defensivo não pode ser uma solução para um Clube com a exigência que existe em Alvalade. O antigo jogador falou, também, do futuro.
"Não acredito que o Sporting olhe para Debast como um médio no futuro. Uma equipa grande como o Sporting tem de ter jogadores preparados e que possam render. O Debast é um recurso e tem-se adaptado muito bem", começou, então, por dizer.
Complementou, de seguida, essa ideia: "Se o Hjulmand sair, ele que é o médio mais defensivo e desequilibrador do plantel, não vejo o Sporting estar a preparar uma época com o Debast como opção para médio centro defensivo. Vejo o Debast como um recurso face às dificuldades que há, mas não como primeiro médio defensivo. Partir para uma época a pensar que o Debast vai ser o trinco da equipa, acho que não o vai fazer", rematou Tonel.