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0Dias Ferreira e Jaime Marta Soares defendem que os atuais 1.000 votos exigidos para convocar uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) são muito ‘curtos’. Dias Ferreira lembra, ao Leonino, que já defende uma revisão dos Estatutos do Clube há algum tempo. “Tenho sustentado que os Estatutos do Sporting estão completamente desatualizados e precisam de uma revisão profunda. Considero, por exemplo, que para a convocação de AGE deviam ser necessários, no mínimo, 1.000 Sócios porque para uma assembleia com esta importância (destituição) atualmente são precisos poucos votos”. Jaime Marta Soares entende que os requisitos para marcar uma AGE são “uma questão que, a qualquer momento, numa revisão estatutária, pode e deve ser alterada de forma a tornar o espaço mais abrangente. É uma situação que pode e deve ser aprofundada. Não vejo razões para que não seja”. Marta Soares e Dias Ferreira não têm dúvidas em afirmar que apenas os Sócios do Sporting CP, em AGE, têm competência para avaliar os pressupostos que estão na origem do pedido de destituição dos órgãos sociais do Clube. Os antigos Presidentes da Mesa da Assembleia Geral (PMAG) consideram que a MAG se deve limitar a verificar os requisitos legais previstos nos Estatutos leoninos, nomeadamente o número de votos necessários, 1.000, e também que a quantia necessária à realização de uma AGE é depositada na tesouraria do Sporting CP. “A competência para a apreciação da justa causa é exclusiva da AG e não da MAG. Admito perfeitamente que haja outras opiniões e tenho a certeza que, qualquer que seja a decisão do Presidente da MAG, será ditada apenas pela sua interpretação jurídica. Não ponho em causa a competência e a capacidade das pessoas”, frisa Dias Ferreira. Apesar de defender que apenas os Associados do Sporting CP têm competência para avaliar os pressupostos da justa causa, o jurista confessa que “se me colocassem aquele papel à frente, eu responderia educadamente que apesar não estar satisfeito com esta direção, como é público e notório, não há razão para a destituir e nem perguntava quais os argumentos que a sustentavam. Não resolve os problemas do Sporting CP”. Por sua vez, Jaime Marta Soares também é da opinião que apenas os Sócios estão capacitados para decidir a destituição dos atuais órgãos sociais do Sporting. “Tenham todos em devida conta que a soberania do Sporting está nos seus Sócios. Não está no PMAG, nem na Mesa, não está na Direção nem no Conselho Fiscal. Está nos Sócios. É este o recado que deixo: a soberania do Sporting CP está nos seus Sócios. Eles é que elegem, eles é que destituem, eles é que decidem. Logo que apresentem as assinaturas correspondentes àquilo que está nos Estatutos, os órgãos sociais têm que lhe dar seguimento”, defende o PMAG durante a direção de Bruno de Carvalho. Providência de 2013 dá razão a Dias Ferreira Dias Ferreira justifica a sua posição lembrando que, em 2013, uma providência cautelar contra os membros da MAG de então acabou por lhe dar razão: “a providência cautelar foi indeferida por variadíssimas razões, mas uma das quais era que o juiz teve a mesma interpretação que eu, dizendo que não era a MAG que tinha de apreciar os fundamentos da justa causa. O juiz concluiu até que os fundamentos estavam lá, mas que não competia à MAG a apreciação dos mesmos porque isso significaria desvirtuar a competência exclusiva da AG, ou seja, acabava por funcionar como uma apreciação prévia”. O Leonino está a seguir de perto todo o processo, que pode conduzir à realização de uma AGE. Pode ler aqui:
Fotografia do Sporting CP.
Último fim de semana foi recheado de conquistas importantes para o Clube de Alvalade contra o eterno rival
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0O Sporting utilizou as suas redes sociais, no início da manhã desta segunda-feira, dia 26 de agosto, para não deixar passar em branco o fim de semana histórico de vitórias para o Clube de Alvalade. Poderá dizer-se que foram as duas Supertaças que fizeram abanar o país.
“Com um fim de semana destes, até a terra abana. Três dias, duas Supertaças”, escreveram os leões na publicação divulgada nos meios de comunicação oficiais do clube. A arrecadar duas Supertaças, ambas perante o Benfica, as equipas de andebol e de futebol feminino consagraram-se campeãs.
Com a vitória da equipa de andebol - a segunda em dois jogos oficiais esta temporada - os comandados de Ricardo Costa - depois de uma época de sucesso que terminou com a conquista do triplete: Campeonato Nacional, Taça de Portugal e Supertaça - voltam a conquistar mais um título na modalidade.
Já Mariana Cabral, treinadora das leoas não se deixou ficar calada e comentou a vitória frente às águias: "É um triunfo muito saboroso para nós. Na época passada estivemos nas decisões e acabámos por não ganhar nada. O trabalho estava a ser positivo e bem feito, faltava ganhar e o Sporting precisa de troféus", disse, destacando ainda a atitude das suas jogadoras: "Deu para ver a forma como acreditaram até ao fim e viraram o resultado”.
O sismo de magnitude 5.3 na escala de Richter, às 5h11, com o epicentro a registar-se a 58 quilómetro de Sines, foi o protesto ideal para os leões assinalarem as vitórias de forma bem humorada.
Confira a publicação:
Líder do Clube de Alvalade enalteceu a memória de um "homem com grande elevação e sentido de dever"
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0Frederico Varandas, Presidente do Sporting, homenageou José Manuel Constantino, presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), que faleceu no último domingo, dia 11 de agosto, aos 74 anos. Durante o velório realizado na sede do Comité, o líder dos leões deixou uma mensagem emocionada: “Um homem de valores, independência e coragem.”
“Nos quase seis anos em que estive à frente do Sporting, tive o privilégio de conhecer José Manuel Constantino. Foi um homem que me impressionou profundamente. Constantino era um homem de valores, com grande elevação e um enorme sentido de dever, algo que ele demonstrou até o último dia”, afirmou o responsável máximo dos verdes e brancos, realçando a dedicação do dirigente do COP ao longo dos anos.
Apesar da batalha contra a doença nos últimos anos, Constantino não deixou que isso o impedisse de trabalhar até o fim. Foi “um homem com pensamento livre e corajoso” e que “nunca deixou de criticar a total ausência de estratégia, de visão e de política desportiva dos sucessivos governos”, demonstrando ainda “grande independência e coragem”, realçou o dirigente do Clube de Alvalade.
Entre os vários atletas que participaram num dos maiores eventos desportivos do Mundo, 17 representaram o Sporting. Os Jogos Olímpicos tiveram início a 26 de julho, em Paris, e decorreram em França até ao passado domingo, dia 11 de agosto, altura pela qual se entregaram as últimas medalhas.
Entre os vários atletas leoninos que participaram num dos maiores eventos desportivos do Mundo é possível destacar Jorge Fonseca (judo), Teresa Bonvalot (surf), Mouhamed Aly e Pedro Martínez (andebol), Jéssica Inchude (lançamento do peso), Tiago Pereira (triplo salto), Emmanuel Eseme (100 metros) e Cátia Azevedo (400 metros).
Programa da TSF abordou a possível AGE e vários Sportinguistas deram a sua opinião
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0O Fórum TSF de hoje, dia 5 de fevereiro, foi sobre o Sporting CP, mais precisamente sobre a possível AG para destituir Frederico Varandas. Fizemos, então, um resumo do que alguns dos vários Sportinguistas mais conhecidos disseram.
António Lonet Delgado, do Movimento ‘Dar Futuro ao Sporting’:
“Não temos nenhuma informação por parte da MAG sobre qualquer adiamento, mas confirmaram que receberam o e-mail no dia de ontem. Vai-se realizar uma AGE, a demora só percebo por não terem feito o trabalho que deviam ter feito. Encaramos que a demora seja por isso. Não quero pensar noutro cenário que não a realização da AGE. Ainda não sabemos o valor e já pedimos justificações para o valor apresentado, que ficaram de nos responder em três dias úteis. A MAG tem bom senso e por isso sabem que não existe motivos para não marcar a AG. Basta analisar o trabalho feito pelos órgãos sociais para perceber os motivos da justa causa e o trabalho que estão a fazer não é coerente com o que prometeram. O Sporting CP é um Clube totalmente fraturado, muito pior do que o que Frederico Varandas quando assumiu a presidência. As coisas não estão a correr como deviam ter corrido desde o princípio”.
Pedro Madeira Rodrigues:
“Pelos estatutos parece-me que deve existir a AGE e que os Sócios é que devem decidir a justa causa. Agora, na minha opinião não existe justa causa, porque podem estar a fazer um mau trabalho, mas foram votados para quatro anos. Concordo com uma alteração dos Estatutos para que seja mais difícil fazer uma AGE, porque se não qualquer dia ninguém quer entrar no Sporting CP porque há mínima coisa existe uma AGE. Apesar disto, acho que o Presidente deve por a mão na consciência e convocar eleições antecipadas. Nem ele nem o Benedito tinham condições para ser Presidente, são exatamente iguais. Eu não volto a ser candidato ao Clube, posso apoiar e juntar-me a alguma lista, mas não serei candidato a nenhumas eleições”.
André Serpa Soares:
“O momento do Sporting CP já é preocupante há muitos anos, como provam os poucos títulos em 40 anos. O futebol é a força motriz do Clube e está num estado mau. Não sei se a solução é a destituição dos atuais órgão sociais, mas se os Estatutos preveem devem-se cumprir os Estatutos, tal como defendi a destituição do antigo Presidente. Temos de pensar no futuro. Acredito que o atual conselho diretivo falhou em quase tudo o que prometeu e não acredito que o problema seja financeiro. O problema é a falta de competência nas diversas áreas. É nisto que o Sporting CP tem que trabalhar. A união tem de ser conseguida antes das eleições e não depois”.
Sérgio Abrantes Mendes:
“É um caminho errado convocar uma AGE. O último ato eleitoral do Sporting CP ocorreu ainda não tem um ano e meio. É verdade que as coisas não têm corrido nada bem no futebol, mas o que está mal é a mensagem que passa aos sócios. A política de comunicação do Sporting está a deixar os Sócios órfãos, porque ninguém sabe o que se passa dentro do Clube. Acho que o Presidente deve cumprir o mandato até ao fim, a não ser que aconteça algo de muito grave, não é com o que aconteceu até agora, não é só porque o futebol está mal, se não nos últimos 18 anos tinha de ter acontecido uma por ano”. Carlos Vieira, comentador Leonino:
“Passei por uma AGE e não é fácil sentir que o nosso mandato não foi até ao fim e portanto sou contra esta questão das AGE’s, neste caso específico já escrevi sobre isso e acho que esta direção deve fazer uma consulta aos sócios, tal como nós fizemos. O que parece é que eles pensam que estão a fazer tudo bem e que os outros é que querem fazer mal. Acho que há um espaço para a direção recuar um pouco e fazer uma análise ao seu trabalho. Os mandatos são para cumprir e faz-me algum incómodo haver um movimento para uma AGE, mas também me incomoda que a direção ache que está tudo bem. O Sporting CP é grande de mais para se isolarem e esta direção ainda não percebeu que deve ouvir as pessoas”.
José Eduardo:
“Os Sócios e adeptos estão fraturados como nunca. Esta direção se tem amor ao Clube devia por o lugar à disposição e organizar umas eleições com tempo, em que até se podiam recandidatar. Não podemos continuar neste clima que está a destruir o Clube”.
Rodrigo Roquette:
“Os estatutos é que devem decidir se há AGE ou não, e também concordo com uma revisão dos estatutos. Acho que deve haver a AGE, para se cumprir os estatutos. Mas o que preferia era eleições antecipadas, porque o mandato não está a ter as mesmas condições nem legitimidade de quando foram eleitos. A nível desportivo (futebol) é a pior temporada a nível de preparação. Nunca se viu o Clube tão dividido como agora. Se existir a AGE vai ser mais um momento em que o nome Sporting CP vai ser falado pelos piores motivos. Se convocarem eleições e ganharem ninguém poderá dizer que não merecem estar no cargo. É preciso ter sentido de responsabilidade e Sportinguismo. É preciso ter humildade para perceber que algo tem corrido mal. O Clube tem de ser gerido como uma empresa e não como um grupo de amigos, não pode ser uma brincadeira”.
Dias Ferreira:
“Acho que a AGE não devia acontecer, mas sei que com os Estatutos atuais o permitem e pelo que sei acho que tem de ser marcada. Se formos para novas eleições vamos continuar a discutir programas eleitorais e não um plano para o Sporting, que é um Clube sem rumo neste momento. Esta direção devia ter-se unido com outras listas, porque foram eleitos sem que a grande maioria dos sócios tivesse votado em si, mas eles a única coisa que fizeram foi convidar para um jogo de futebol. O lema dele era ‘Unir o Sporting’, mas desuniram mais do que uniram”.