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Modalidades

BALANÇO MODALIDADES

Adrien S, José Andrade e Tiago Botelho fazem um balanço do desempenho das modalidades do Sporting CP e fixam objetivos para a segunda metade da temporada.

Leonino - Onde o Sporting é notícia
Leonino - Onde o Sporting é notícia

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O ano de 2020 está a terminar e, apesar de a temporada 2019/20 ter sido interrompida, houve a possibilidade de concluir algumas das provas da temporada passada, duas das quais terminaram com vitória verde e branca (Taça de Portugal Basquetebol e Taça de Portugal Futsal).


O Leonino recolheu as opiniões de Adrien S. (autor do resumo semanal sobre voleibol no blog 'Tasca do Cherba'), José Andrade (autor do podcast 'Modalidades com Voz') e Tiago Botelho (autor do resumo das modalidades no podcast Sporting 160), que fizeram um balanço daquilo que foi feito na época passada, bem como do desempenho das equipas leoninas na presente época.


Avaliação Tiago Botelho (Tigas)


Andebol


"A rotatividade do plantel não tem sido a melhor"

A construção do plantel não foi tão boa quanto muitos pensavam. Rui Silva já mostrou conhecimentos técnicos e boa leitura do jogo, mas falta mostrar que tem pulso no plantel. Acho que a rotatividade do plantel não tem sido a melhor. Para 2021, o objetivo passa por nos Classificarmos para os 1/16 avos de final da EHF European League, terminando a fase de grupos na melhor classificação possível. Ganhar a Taça de Portugal e terminar o campeonato em 2.º (visto que será praticamente impossível ser campeão).

  • Melhor jogador: Frankis
  • Jogador Revelação: Theo Clarac, pois o Salvador já não é revelação para ninguém.
  • Avaliação do treinador: 3.

Nota para prestação da equipa: 3

Basquetebol

"Apenas Fields veio realmente acrescentar algo"

Dos estrangeiros que vieram apenas Fields veio realmente acrescentar algo. Com melhor banco e estrangeiros, tínhamos conseguido a qualificação para a Champions e poderíamos lutar pelas provas nacionais com outro poderio. De resto, a única coisa que posso apontar e que gostaria de ver melhorada, é a falta de tempo e desenvolvimento dos jovens do plantel.

Os desejos para para o futuro passam por vencer o campeonato, Taça de Portugal e Taça Hugo dos Santos e classificarmo-nos para os 1/16 avos de final da Fiba Europe Cup, terminando assim a fase de grupos nos 2 primeiros lugares.

  • Melhor jogador: Fields, porque tem sido mais regular que Travante.
  • Jogador Revelação: João Fernandes.
  • Avaliação do treinador: 4

Nota para prestação da equipa: 4

Futsal

"Bom trabalho no desenvolvimento dos jovens"

Falta um fixo/ala e um pivô para podermos atacar a fase final do campeonato e a Champions League. Bom trabalho no desenvolvimento dos jovens. Gostaria que melhorássemos a eficácia da equipa, sobretudo nos grande jogos. De agora em diante, os objetivos devem passar por  vencer todas as prova nacionais (Campeonato e Taça) e chegar à final-four da Champions League.

  • Melhor Jogador: Merlim.
  • Jogador Revelação: Zicky.
  • Avaliação do Treinador: 4.

Nota para prestação da equipa: 4

Hóquei em Patins

"Ora dominamos equipas fortes, ora somos dominados por equipas mais fracas"

Resultados e exibições irregulares, sobretudo nesta parte final do ano. Plantel bem construído, mas a precisar de alguma reforma em alguns lugares. Urgente e fundamental melhorar as bolas paradas e a irregularidade, pois ora dominamos equipas fortes, ora somos dominados por equipas mais fracas. Por vezes o bom discurso do treinador parece não chegar ao plantel. Agora, temos de vencer a Taça de Portugal de 2019 e vencer as restantes provas nacionais (Campeonato e Taça). Chegar à final-four da Champions League, caso esta se realize.

  • Melhor jogador: Romero.
  • Jogador Revelação: Alvarinho, embora na minha opinião já não seja nenhuma revelação.
  • Avaliação do treinador: 3.

Nota para prestação da equipa: 3

Voleibol

"Falta de pulso no balneário"

Não conseguimos o acesso à final da Supertaça, fomos eliminados nos oitavos-de-final da CEV Challenge, perdemos o campeonato com Benfica (2x), Esmoriz e Fonte Bastardo (num total de sete derrotas esta época). Má escolha de alguns atletas que compõem o plantel. Falta de pulso no balneário por parte do treinador.

As derrotas são mais fruto de alguma falta de qualidade dos jogadores e da divisão existente no seio do grupo, do que de Gersinho. Em 2021 temos de conseguir chegar à final do campeonato e à final da Taça de Portugal e tentar lutar por essas provas.

  • Melhor Jogador: Renan.
  • Jogador Revelação: Victor Hugo.
  • Avaliação do Treinador: 2.

Nota para prestação da equipa: 2

Avaliação José Andrade

Com 2020 a acabar, surge esta possibilidade de fazer o balanço das cinco grandes modalidades do nosso Sporting. Nem tudo está perfeito, mas podemos dizer que o balanço, no geral, é muito positivo.

Andebol

“Sem Anti(doto) para tantos erros”

Começámos 2020 com Thierry Anti. A pandemia obrigou-nos a parar cedo, mas o início de ano foi bom, com 5 vitórias seguidas que continuaram o bom final de ano.

Existiam algumas lacunas, claro, e as coisas complicaram-se nos últimos jogos antes da paragem, quando fomos derrotados e eliminados pelo Dínamo de Bucareste na Liga dos Campeões, deixando a ideia que podíamos ter passado. Seguiu-se uma derrota com o FC Porto e terminámos a época passada com uma vitória tranquila sobre o Boavista.

Depois tudo o que bem sabemos, com a época terminar abruptamente devido à pandemia, houve muitos jogadores de saída com Anti a sair também e andámos umas semanas sem saber de nada e com muitas incertezas.

O até então treinador adjunto, Rui Silva, assumiu o lugar de Anti e vieram vários reforços que, em teoria, viriam colmatar vários problemas do plantel, mas nem todas as lacunas foram solucionadas e nem todos os reforços se revelaram verdadeiros reforços.

Chegamos ao final do ano com 21 jogos já nesta nova época, com muitas más exibições e muitos jogos que, mesmo que vitoriosos, foram com erros a mais para uma equipa como a nossa.

Os comandados de Rui Silva levam 21 jogos, com 17 ganhos, 1 empatado e 3 perdidos, mas o que fica é a inconstância exibicional, os muitos erros, em que mesmo vencendo esta equipa já sofreu demais em jogos que tínhamos de vencer obrigatoriamente e sem sustos.

Ainda não defrontámos o Benfica, mas já enfrentámos o Porto e, como esperado, não conseguimos criar os problemas que teríamos de criar para disputar o jogo. Foi uma derrota

infelizmente esperada, ainda mais com tantos ausentes e o que já era uma missão dificílima, passou a ser ainda mais e daí a derrota não ter surpreendido.

Raramente tivemos os jogadores todos disponíveis, registaram-se muitas lesões, muitos problemas físicos na equipa, principalmente nos reforços que acabaram por chegar longe da condição física ideal. Sem grande margem para tantas lesões, a equipa acaba por se ressentir muito.

Depois temos os problemas coletivos, como ficou evidente em vários jogos. As exibições menos boas acabam por ser o mais recorrente e mesmo nas derrotas, como com o Nimes, ficou evidente que, mesmo abaixo do que devíamos fazer, a equipa tinha mais do que hipóteses de ter outros resultados.

Muita intranquilidade e muitos erros dentro de campo, mas também fora que começaram na liderança das modalidades e têm no andebol uma das secções onde esses erros são mais visíveis.

No campeonato, estamos dependentes de alguma “escorregadela” dos dragões e na Liga Europa, com todos recuperados e sem tantas oscilações exibicionais podíamos sonhar com algo, mas é na Taça de Portugal que temos as maiores hipóteses de vencer um título neste novo ano e, assim, recuperar a Taça que nos foge desde 2014.

  • Melhor jogador:

Neste ano tivemos no Frankis Carol e no Pedro Valdés os maiores destaques, não deixando de salientar ainda Luís Frade, Francisco Tavares e a nossa “muralha”, Matevz Skok.

  • Jogador Revelação:

Neste ano, a nossa revelação é Salvador Salvador. Não é que não se soubesse a qualidade do nosso lateral esquerdo ribatejano, mas com tantos problemas Salvador assumiu um grande protagonismo na equipa, mais até do que alguns podiam imaginar no princípio desta época.

  • Avaliação Treinador: 3,5

Rui Silva assumiu um papel complicado, em que suceder a um treinador como Thierry Anti já não era fácil, assumir depois de uma pandemia e onde as expetativas já tinham baixado era ainda mais complicado e, sendo a primeira vez que o mister Rui Silva treina uma equipa deste nível, tornava tudo mais complicado ainda.

Não foram muitas derrotas, mas os maus jogos têm sido a constante e com dois objetivos muito complicados nesta altura, a avaliação de Rui Silva é de um bom menos.

Nota para prestação da equipa : 3,5

Basquetebol

“Superioridade com Qualidade”

No basquetebol falamos de uma das secções onde somos mais fortes. Em 39 jogos oficiais perdemos apenas 3, 2 deles já este ano. Uma dessas derrotas valeu a eliminação na Champions League, que não era um objetivo, e que aconteceu logo nos nossos primeiros jogos desta nova temporada, complicando ainda mais tudo.

Neste ano de 2020 foram 25 jogos oficiais em 4 competições, perdendo só por duas vezes e isso diz bem do poderio do nosso basquetebol. Uma equipa muito bem orientada pelo professor Luís Magalhães, um espírito de grupo como há em poucas equipas e muita qualidade.

Voltámos aos títulos com a conquista da Taça de Portugal 40 anos depois, regressámos às competições Europeias 42 anos depois e, mesmo caindo da Champions League para a EuroCup, temos hipóteses de fazer algo e mesmo sem pressões, podemos surpreender.

Por fim, lideramos na Liga, tal como o ano passado e somos a equipa mais forte e mais coesa, com tudo para esta equipa nos dar muitos alegrias, pois tirando a EuroCup, temos tudo para vencer todas as restantes competições.

  • Melhor Jogador:

O grande destaque nos leões é Travante Williams. Quem tem Travante tem tudo e arrisca-se sempre a vencer. Logo atrás e muito perto do Travante, temos sempre que destacar Ellisor, um jogador com 3 pulmões e um rendimento sempre muito alto.

  • Jogador Revelação:

Francisco Amiel é a grande revelação e principalmente a grande confirmação. Soube agarrar cada oportunidade para se assumir como uma peça importante na equipa, mais do que Shakir Smith que, sendo um reforço, nunca se assumiu como tal.

  • Avaliação Treinador: 5

Luís Magalhães é um dos melhores treinadores do Sporting CP neste momento, por isso uma avaliação ao professor tem de ser sempre muito boa. Uma das escolhas mais acertadas desta Direção.

Nota para prestação da equipa: 5

Futsal

“Fortíssimos e um Super Nuno”

Passamos ao Futsal que, tal como o Basquetebol, é a modalidade onde estamos muito bem e onde temos tudo para vencer. Nem a falta de reforços acaba com a superioridade desta equipa. Não chegou ninguém e isso abriu as portas a diversos jovens que nas mãos do nosso Super Nuno Dias podem crescer muito, tal como se tem visto.

Este ano foram 27 jogos, apenas um empate e apenas uma derrota que nos custou a Taça da Liga, mas a verdade é que não mancha em nada esta equipa e o ano que esta equipa teve.

Neste momento, os homens de Nuno Dias lideram e jogam muito bem. Se no início o nosso jogo com o pivot teve alguns problemas, foi a jogar em 4x0 que a equipa mais rendeu. Cardinal foi reaparecendo, Zicky foi assumindo cada vez mais protagonismo e mesmo o Rocha tem melhorado. Por isso, o nosso 3x1 tem vindo a crescer nesta temporada, além de que, claro, as bolas paradas são uma arma onde o Super Nuno Dias consegue sempre “sacar” algo e com isso expandir o nosso arsenal nesse momento de jogo, onde somos uma das equipas mais fortes do mundo.

Somos o melhor ataque, estamos a 6 golos de ser a melhor defesa e nem sempre as exibições foram as melhores, o que acaba por ser normal com menos opções. Isso pode mesmo repetir-se mais vezes, mas, como já se viu este ano, maus jogos são sempre um acontecimento raro e quando entramos mal no jogo, a equipa dá a volta e rapidamente consegue acabar com as dúvidas e com o jogo menos bom, seja com uma jogada individual ou com um lance de bola parada.

Liderando a Liga Placard, temos tudo para vencer, Não podemos voltar a cair nos jogos contra o nosso rival nos próximos confrontos e podemos vencer tudo. Não restam dúvidas da qualidade da nossa equipa e da vantagem que é ter um treinador como Nuno Dias, só isso dá-nos uma vantagem gigante, mesmo contra adversários diretos com grandes investimentos.

Mais um ano onde podemos vencer tudo, mesmo que com menos hipóteses na UEFA Champions League, podemos vencer e surpreender, aproveitando o facto de nos colocarem abaixo dos demais na lista de favoritas.

  • Melhor Jogador:

O melhor jogador desta equipa é o nosso mágico Merlim. É, sem dúvida, um jogador de nível mundial, mais que amado por todos nós e que não sabe jogar mal. Logo atrás, temos Diego Cavinato, Guitta e Taynan, três jogadores que são fundamentais cada um da sua maneira, mas são craques que sempre se notabilizam e que, tal como o Merlim, são poucos os jogos em que não se destacam ou que jogam menos bem.

  • Jogador Revelação:

A nossa revelação no futsal é Zicky. O jovem pivot de 19 anos ganhou espaço esta temporada, teve um ano para conquistar o seu espaço na equipa e mereceu muito ficar no plantel e ser uma opção tão regular. Esta temporada já leva 4 golos. Com uma evolução enorme este ano, o trabalho de Nuno Dias está cada vez mais visível. É um jovem com potencial e qualidade e com o espaço que tem no plantel, vai ser moldado por Nuno Dias para ser mais jogador do que muitos achavam que ele iria ser.

  • Avaliação Treinador: 5

Nuno Dias não pode ter outra avaliação que não seja muito bom, pois é um dos melhores treinadores do mundo. A equipa, mesmo com menos investimento, não baixa de nível nunca e, além disso, vai conquistar cada vez mais um lugar na história não só do futsal e nas modalidades, como no Clube. Nuno Dias é cada vez mais uma das maiores referências do Clube, o nosso Alex Ferguson do Futsal.

Nota para prestação da equipa: 5

Hóquei em Patins

“Liderança sem brilho”

A turma de Paulo Freitas começou 2020 da pior maneira com uma derrota perante o nosso maior rival na 12ª jornada da temporada passada, com a época s ser interrompida um mês depois. Foram 8 vitórias e 4 derrotas, com algumas indicações menos boas, mas a pandemia fez parar tudo.

Vieram as mudanças e, por esta altura, lideramos a liga com 30 pontos. As exibições não estão a ser as melhores, mesmo em comparação com os anos anteriores.

Ainda não perdemos esta temporada, com a única derrota a surgir já nas grandes penalidades, quando perdemos na final da Taça 1947 para o nosso grande rival.

Foram 16 jogos entre 1ª Liga, Taça de Portugal e Taça 1947, com 12 vitórias e 4 empates. Estamos abaixo a nível defensivo, algo estranho para uma equipa de Paulo Freitas, e ofensivamente a ideia não mudou e está dentro do que é hábito, com menos golos marcados do que os rivais, mas também menos golos sofridos.

Num ano com tudo mais em aberto, com os rivais mais irregulares, nós, mesmo com um nível exibicional mais baixo, somos a equipa mais regular e a prova disso é a liderança e a nossa invencibilidade.

A Taça perdida fruto dos nossos erros, e quando já tínhamos a “mão na Taça”, acaba por ser o mais negativo até agora. Com o pouco que se jogou no ano passado e com os jogos que tivemos até agora, podemos dizer que temos jogado abaixo do que esta equipa pode, mas cumprindo os mínimos.

Quando começar a Liga Europeia e quando os jogos complicarem e acumularem-se, vai ser necessário recuperar vários jogadores, principalmente os mais tecnicistas que este ano tendem a desparecer muito facilmente. Gonçalo Nunes pouco tem jogado e pode ser uma das peças chaves para o resto da temporada.

Depois da perda do primeiro trofeu do ano, temos campeonato e Taça de Portugal como grandes objetivos e na Liga Europeia vamos tentar chegar o mais longe possível, aproveitando a irregularidade de alguns dos favoritos.

  • Melhor jogador:

O grande destaque do nosso hóquei em Patins é o “Nolito”, Gonzalo Romero, o melhor marcador com 17 golos. O combativo argentino tem sido um dos maiores destaques, com Alessandro Verona e Girão logo atrás.

  • Jogador Revelação:

Alessandro Verona, não sendo um “jovem” em estreia, depois de uma primeira época menos boas, está sem dúvida a ser a maior revelação este ano.

  • Avaliação treinador: 4

Paulo Freitas ganha muito os jogadores pelo discurso. Não sendo um treinador muito tático, é no discurso que ganha os jogadores e os adeptos e este ano parece que o discurso começa a funcionar cada vez menos. Além disso, estamos mais irregulares e nem as paragens fizeram isso mudar. Continuamos bem, a avaliação de Paulo Freitas é boa, mas com sinais de alerta para o futuro, principalmente como já referi, com a acumulação de jogos, que pode evidenciar ainda mais as lacunas e os problemas que temos vindo a revelar a cada jogo.

Nota para prestação da equipa: 3,9

Voleibol

“Um Gersinho isolado e uma equipa frágil”

No Voleibol chegamos àquela que é a nossa modalidade mais frágil e com menos resultados de todas as que abordamos aqui.

Vínhamos já de uma época abaixo e esta nova temporada trouxe ainda mais problemas, mais derrotas, mais desunião e um catálogo que não funcionou para reforçar a equipa.

Neste ano foram 37 jogos, com 10 derrotas, sendo que 8 foram já nesta época. Tudo muito abaixo do que é exigido e até abaixo do que aquilo que o Gersinho consegue.

A secção de Voleibol teve um novo dirigente (que já saiu) que errou nos contratos longos. Errámos em muitas contratações e fica novamente visível, ainda mais este ano, que o catálogo não é o adequado para reforçar a equipa. Será um bom catálogo para alguns, mas não para o Sporting.

Os problemas, tal como no andebol, ficam evidenciados pelas fragilidades desta secção, mas que começam bem mais acima.

Esta época já caímos na Taça Challenge, iniciámos a segunda fase do campeonato com 2 derrotas, que podíamos de alguma forma esperar, frente ao nosso rival que está realmente noutro nível, mas a outra não podia ter acontecido. Uma derrota contra o Fonte Bastardo não podia acontecer. São derrotas a mais, mas o que fica evidente é que este grupo é muito frágil, basta uma pequena contrariedade e a equipa afunda, além disso o Gersinho está sempre muito sozinho. Ele assumiu o peso de tudo e, nesta altura, parece um homem isolado sem o grupo a segui-lo e nem mesmo as ideias dele são visíveis em campo.

A situação no voleibol não é a melhor. Deixei para último, porque, neste momento, é realmente a nossa pior secção das 5 que aqui abordamos.

Um ano mau da nossa equipa, uma fase final da época passada e esta. Já se foram as competições europeias, a Liga é cada vez mais uma miragem, porque além da força do nosso rival, que não parece que vá “escorregar” tão cedo, nós nem naqueles jogos que tínhamos obrigação de vencer o conseguimos fazer e assim fica muito mais complicado. A Supertaça foi onde conseguimos surpreender mais o nosso rival, pois deu a ideia que podíamos mesmo fazer frente ao rival, mas a verdade é que essa moral rapidamente desapareceu.

Neste momento, o objetivo é o de não perder mais nenhum jogo e tentar o máximo possível melhorar a imagem deixada na maioria dos jogos desta temporada.

  • Melhor Jogador:

Olhando para tudo neste ano, o jogador mais é, sem dúvida, Renan Purificação. Não é o melhor jogador tecnicamente, não é aquela estrela que pudesse jogar em equipas de maior nomeada, mas é esforçado e um dos poucos que consegue resistir animicamente quando as coisas não correm bem, para além de ser o melhor pontuador nesta altura.

  •  Jogador Revelação:

Como revelação, temos de falar de André Saliba, o oposto de 21 anos que chegou do Sporting das Caldas. No meio de todos estes problemas é a nossa revelação do ano.

  • Avaliação do treinador: 3,3

Quando chegamos à avaliação do Gersinho, entramos num terreno complicado, isto porque a equipa não está a jogar o que devia e é fácil dizer que a culpa é toda do Gersinho e em parte é. A verdade é que temos de ver que alguns destes jogadores neste momento não dão mais do que isso e o Gersinho tem feito o mais que consegue com estes ovos.

A avaliação do Gersinho não pode ser tão boa como outros treinadores, mas ele é considerado por muitos o culpado de tudo, mesmo que de coisas que ele não teve interferência nenhuma e nem tem culpa. Posto isto a avaliação de Gersinho é de suficiente menos.

Nota para prestação da equipa: 2,9

Avaliação Adrien S.

Voleibol

"A nota negativa espelha a má época, muito abaixo do exigido no nosso clube"

O ano não está a correr bem e não tem perspetivas de melhorar. A pandemia trouxe uma adversidade inicial que foi a falta de uma pré-época competitiva. A verdade é que tudo se precipitou com o torneio da Supertaça Honda 2020, onde a exigência já era alta. Percebeu-se que quem permaneceu da época anterior estava com níveis físicos muito bons, no entanto os reforços necessitavam de mais trabalho físico e técnico.

As expetativas, sem serem demasiado otimistas, estavam mais altas que a época de 2019/2020. A equipa parecia mais homogénea e completa.

Decorridos 3 meses de competição o balanço dificilmente podia ser pior. Estamos com 20 jogos e 8 derrotas. Apesar do plantel ter sido construído com um orçamento mais baixo, sendo uma tendência destas últimas épocas na vertente masculina desta secção, há razões para se exigir mais deste grupo. A última derrota nos Açores, com a AJ Fonte do Bastardo, é um exemplo do estado motivacional preocupante desta equipa.

A nota negativa espelha a má época, muito abaixo do exigido no nosso clube. A redução do orçamento não justifica tudo porque a união do grupo nota-se partida há muito tempo. Tal como os laços com os adeptos também tiveram melhores dias. Não faz sequer sentido falar do rival quando ainda temos muito que melhorar internamente.

Há dois objetivos até ao final do campeonato. Primeiramente chegar à final da competição, reeditando as finais dos últimos anos. O caminho não está evidente de acontecer por isso é necessário foco e empenho para o atingir. O segundo, bem mais difícil, é ser campeão. Parece-me que teríamos de melhorar muito individualmente e coletivamente para conseguirmos esta superação. Para que a tarefa fosse facilitada podíamos espreitar o mercado e a vinda de 2 atletas podiam ajudar: um atacante (zona 4 – entrada) e um distribuidor, ambos para entrarem diretos no 6 titular. Podem mesmo ser os 2 do Lvi Prague que ainda agora jogaram contra nós. O nosso conhecido Luke Smith e o distribuidor Jakub Janouch.

  • Melhor jogador:

A verdade é que o Renan não me conquistou desde início. Não sei explicar as razões, a verdade é que precisei de tempo para gostar dele como atleta. Num ano completamente atípico foi sendo um destaque pela alegria, profissionalismo, determinação e motivação. Sempre que foi chamado a flash interview vinha sempre preparado com sorrisos e apelos aos adeptos do Sporting. “Venham, venham, venham, venham ao PJR” eram palavras sempre verbalizadas por este jogador. Não acho que seja um insulto reconhecer que é um jogador com algumas fraquezas técnicas, muitas vezes compensadas pela atitude. Está a ser o melhor jogador esta época de 2020/2021 e, como titular, o sucesso desta equipa passará muito por ele.

  • Jogador Revelação:

Apesar dos números estarem longe de espelhar a sua qualidade, já tivemos um bocadinho do Paulo Victor (PV) no início da época. É um jogador com uma trajetória muito interessante durante a sua carreira, tendo chegado a ser internacional brasileiro. Nota-se muito desmotivado e o passe não o tem favorecido. Se o Sporting pode tentar alguma alegria esta época, o PV é a arma desse sucesso. O cheirinho de craque que nos deu em Outubro torna-o, para mim, a revelação da equipa.

  • Avaliação do treinador: 3

A nota positiva é exclusivamente pelo que conheço dele, dadas as horas que já o ouvi falar sobre voleibol. O ano está a trazer-lhe dois problemas sérios: o primeiro é a incapacidade da equipa em perceber os seus processos táticos; o segundo está relacionado com o mais grave problema do ano, a desunião da equipa. Não acho que os problemas sejam todos da sua responsabilidade visto que em todas as equipas há um trinómio que tem compromissos críticos: Diretor da modalidade; Treinador da equipa e Capitães. Espero, sinceramente, que consiga dar a volta a esta situação pelo seu potencial como treinador, pela equipa, pela modalidade no clube e pelo Sporting Clube de Portugal.


Modalidades

Novo reforço do Sporting sagra-se campeão... pelo Porto

Dragões venceram na noite desta quarta-feira, dia 25 de junho, a Liga portuguesa; Jogador azul e branco chega a Alvalade com o título nacional

Futuro reforço do Sporting vence o segundo título de campeão pelo Porto e vai chegar a Alvalade após vencer Liga portuguesa
Futuro reforço do Sporting vence o segundo título de campeão pelo Porto e vai chegar a Alvalade após vencer Liga portuguesa

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A equipa de hóquei em patins do Porto sagrou-se na noite desta quarta-feira, dia 25 de junho, campeão nacional da modalidade. Os azuis e brancos derrotaram o Barcelos, atual campeão europeu, por 3-2, no quarto jogo da final. Diogo Barata, futuro reforço do Sporting, vence o segundo título de campeão pelos dragões.


A turma de Ricardo Ares colocou-se em vantagem no Pavilhão Municipal de Barcelos com um golo de Gonçalo Alves, logo aos 5 minutos. Carlo di Benedetto (14') aumentou a vantagem portista e Miguel Rocha (25') reduziu para os minhotos ainda antes do intervalo.


Na segunda metade, Gonçalo Alves (31') voltou a marcar e colocou o Porto em vantagem por 3-1. O Barcelos ainda reduziu, por Pedro Silva (35'), mas foi incapaz de evitar o triunfo portista. Assim, a formação azul e branca vence a final por 3-1 e sagra-se bicampeã.


Já o Sporting vai reformular a equipa de hóquei em patins para a próxima temporada. Edo Bosch terá um plantel remodelado, com várias caras novas, para atacar 2025/26. Diogo Barata termina contrato com o emblema liderado por André Villas Boas e não vai renovar, reforçando os leões.

Depois de ter feito toda a formação no Valongo, Diogo Barata cumpriu a terceira temporada no Porto - onde chegou no verão de 2022. Depois de ter feito 12 golos em 56 jogos em 2023/24, o defesa/médio somou 47 encontros pela formação de Ricardo Ares na presente época, com cinco golos marcados.



Modalidades

Titular do Sporting falha próximo jogo frente ao Benfica por castigo, mas Nuno Dias desvaloriza

Equipa de futsal dos leões perdeu frente ao Benfica por 7-5, após prolongamento, esta quarta-feira, dia 25 de junho, e adia decisões para a 'negra'

Sporting perdeu frente ao Benfica por 7-5, após prolongamento, esta quarta-feira, dia 25 de junho; Nuno Dias desvaloriza castigo de titular dos leões
Sporting perdeu frente ao Benfica por 7-5, após prolongamento, esta quarta-feira, dia 25 de junho; Nuno Dias desvaloriza castigo de titular dos leões

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A equipa de futsal do Sporting perdeu frente ao Benfica por 7-5, após prolongamento, esta quarta-feira, dia 25 de junho. Nuno Dias abordou a partida e reconheceu mérito ao adversário na forma como alcançou a vitória. O técnico desvalorizou ainda a ausência de Bernardo Paçó do quinto jogo, guarda-redes que viu o cartão vermelho por defender uma bola fora da grande área.


Nuno Dias: "Ainda temos uma chance e vamos agarrarmo-nos a ela"


"Fica igualada a eliminatória, uma vitória do Benfica, parabéns por terem igualado e não terem permitido que o Sporting chegasse ao título. O que fica dos jogos é o resultado. Ainda temos uma chance e vamos agarrarmo-nos a ela. Temos que descansar e domingo vamos lá estar para tentar ganhar", começou por dizer ao Canal 11.


Nuno Dias: "Cometemos demasiados erros individuais que o Benfica aproveitou"

O técnico falou dos erros da equipa verde e branca: "Cometemos demasiados erros individuais que o Benfica aproveitou. Não é normal na nossa equipa. Alguns pequenos desajustes que não fizemos bem e hoje cometemos demasiados erros. Só temos que dar mérito ao Benfica"


Nuno Dias comentou a expulsão de Bernardo Paçó aos 33 minutos, mas garantiu que tanto Henrique Rafagnin como Gonçalo Portugal estarão disponíveis para a próxima partida: "Significa que temos mais dois guarda-redes que vão estar prontos para dar tudo", terminou.

O Sporting vira assim atenções para o quinto jogo e decisivo encontro. Os leões voltam a entrar na quadra no próximo domingo, dia 29 de junho, pelas 19h00. O duelo diante da turma encarnada será jogado no Pavilhão João Rocha e vai haver campeão.


Modalidades

Sporting perde dérbi louco com 12 golos frente ao Benfica e adia tudo para a 'negra'

Clube de Alvalade não conseguiu levar a melhor diante da turma encarnada, mas ainda pode sagrar-se campeão no quinto e decisivo encontro

Leões estavam a uma vitória do pentacampeonato, mas Benfica levou a melhor sobre o Sporting num dérbi com 12 golos
Leões estavam a uma vitória do pentacampeonato, mas Benfica levou a melhor sobre o Sporting num dérbi com 12 golos

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A equipa de futsal do Sporting perdeu frente ao Benfica por 7-5, após prolongamento, esta quarta-feira, dia 25 de junho, no quarto jogo da final da Liga Placard. Os leões estavam a uma vitória do pentacampeonato (2-1 na eliminatória) e, sendo assim, fica tudo adiado para a 'negra' Veja AQUI como decorreu a partida no Pavilhão Fidelidade, na Luz.


O Clube de Alvalade entrou com tudo na partida e chegou à vantagem logo no primeiro minuto. Diogo Santos passou para Taynan que surgiu desmarcado a rematar de primeira para o 1-0. Aos 2', Higor rematou forte e empatou o dérbi. Aos 8', Ivan Chiskala disparou um forte e não deu hipóteses a Bernardo Paçó. Aos 14', os leões chegaram à igualdade (2-2). Wesley bateu o canto e, de cabeça, Rocha não desperdiçou.


Na etapa complementar, após passe de Diogo Santos, Taynan fez o bis aos 24 minutos e festejou à Viktor Gyokeres. No entanto, a equipa de Cassiano Klein respondeu de imediato e fez o terceiro no mesmo minuto. Lúcio rematou, mas a bola acaba a ser desviada por Higor e a entrar na baliza leonina. Aos 34', Bernardo Paçó viu cartão vermelho direto e foi expulso do encontro por tocar com na bola com a mão fora da grande área. Os encarnados aproveitaram a superioridade numérica e Higor (34') fez o hat-trick. Aos 35', os leões beneficiaram de um livre direto e também Taynan fez o seu terceiro no encontro (4-4).


O dérbi seguiu para prolongamento. Aos 41', após bola longa, Arthur remata forte para o fundo da baliza de Henrique Rafagnin. Um minuto depois, grande golo de Zicky Té a atirar com o pior pé e a não dar hipóteses a Léo Gugiel. Aos 44', novo livre para o Benfica. Ivan Chishkala atirou colocado e fez o 6-5. Na segunda parte do prolongamento, o russo voltou a marcar e fez o sétimo das águias.

Com esta derrota – a sexta em 50 jogos na temporada desportiva – os comandados de Nuno Dias veem o rival empatar a eliminatória (2-2) que se disputa à melhor de cinco jogos. O emblema verde e branco continua na luta pela conquista do pentacampeonato, cenário inédito na modalidade.


O Sporting vira assim atenções para o quinto jogo e decisivo encontro. Os leões voltam a entrar na quadra no próximo domingo, dia 29 de junho, pelas 19h00. O duelo diante da turma encarnada será jogado no Pavilhão João Rocha e vai haver campeão.


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