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0Eduardo Dâmaso, jornalista no Record, assinou uma nova crónica no diário desportivo e debruçou-se sobre o castigo da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) ao Sporting (Saiba mais AQUI). Em causa estão os comentários de Carlos Xavier sobre Mehdi Taremi, com o cronista a considerar que a decisão do Conselho de Disciplina lhe deu “uma irreprimível vontade de rir”.
“O Conselho de Disciplina da FPF, depois de uma instrução feita pela comissão de peritos da Liga na matéria processual, castigou o Sporting em 15.300 euros pelas declarações patetas de Carlos Xavier sobre Taremi. Carlos Xavier, recordemos, retratou o avançado portista como "um muçulmano que, quando veio para Portugal, não sabia nadar e agora já sabe mergulhar", atirou o autor do texto.
“[Carlos] Xavier disse umas patacoadas de mau gosto, indiscutivelmente censuráveis. Mas a construção de um caso de ‘justiça desportiva’ com isto é grotesco. Carlos Xavier não é sujeito ativo da infração, perante o Conselho, a título nenhum. Não é jogador, treinador ou dirigente. Por aí, não se vai a lado nenhum”, apontou.
“Transformar o Sporting no objeto do ‘corpo de delito’ não deixa de ser igualmente discutível. A sanção assenta na punição do veículo, a televisão do clube, percebe-se. Mas não chega”, rematou o atual diretor-adjunto do Correio a Manhã.
“O também fundador do Público terminou o artigo reforçando a sua incredulidade com o caso. O Sporting terá sido cúmplice, digamos assim, de Carlos Xavier na lesão da honra de Taremi e do Porto, através das declarações emitidas na sua televisão. Será isto, a que chegaram os juristas da Liga e da FPF? Só lá chego pelo humor. Para levar a sério é muito difícil”, afirmou.