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Marcus Edwards não tem tido vida fácil no Sporting esta temporada. Com pouco espaço nos leões de Ruben Amorim, chegou a ser aposta inicial de João Pereira, apenas para voltar ao banco e não somar mais minutos. Com Rui Borges e situação continuou e viu-se recentemente envolto em polémica no Clube devido a um atraso. Com a SAD leonina a explorar opções, os verdes e brancos vão-se preparando para a eventualidade de saída e cinco nomes das camadas jovens saltam à vista.

O primeiro nome, e o que seria a opção mais forte, não fossem as constantes lesões, é o de Afonso Moreira. Numa fase de maturação já avançada, e depois de já ter rodado na primeira liga, o extremo é dos que mais tem a ganhar com a saída do inglês. Outro nome que os Sportinguistas já conhecem é o de Mauro Couto, que chegou a ser lançado por João Pereira para fazer face às ausências no plantel verde e branco - foi contratado ao Paços de Ferreira em dezembro de 2023.

Surge, depois, o nome de Nilton Cardoso. Recente adição nas camadas jovens dos leões, o jovem de 19 anos veio do Lusitânia dos Açores por empréstimo, mas mereceu a confiança da estrutura do Sporting e foi adquirido a título definitivo, já tendo sido chamado por Rui Borges para os treinos na equipa principal. Começou nos sub-23, mas rapidamente deu o salto à equipa B.

Gabriel Silva é o nome que se segue. Produto da geração de Geovany Quenda e João Simões, é avançado de raiz mas destaca-se pela polivalência no ataque - Ruben Amorim chamou-o algumas vezes aos treinos da equipa principal e experimentou-o na posição de Edwards. Chegou a ser convocado para uma vitória do Sporting sobre o Nacional.

Por último, destaca-se Flávio Gonçalves. Com apenas 17 anos, tem ganho espaço na equipa B dos leões recentemente, depois de ter começado nos sub-23. Destaca-se pela capacidade no um para um, sendo um desiquilibrador natural.

Rui Silva, que foi recentemente oficializado, revelou em entrevista ao jornal A Bola, que já esteve muito perto de rumar ao Clube de Alvalade anteriormente, quando ainda era um jovem guarda redes e estava a dar as suas primeiras pegadas com profissional.

Em jeito de confissão o jogador confirmou “Fiz testes no SC Braga e no Sporting, mas a diferença era que no Nacional me ofereceram um contrato profissional. Tinha 18 anos e para mim e para os meus pais era algo formidável, tratava-se de um clube com história e aceitei. Fui para longe, foi complicado no início” justificou Rui Silva a escolha pelo clube madeirense na altura.

Foi no Nacional que se fez guarda-redes de referência, onde esteve quatro anos e meio, reconhecendo que houve um treinador que o marcou numa altura importantíssima do seu crescimento como jogador: “O Manuel Machado teve muita importância na minha evolução, o que sou e o que poderei tornar-me devo-o muito a ele.”

Da Madeira seguiu para o Granada, onde se impôs na segunda época (esteve lá quatro), viria a ser considerado o melhor guardião da II Liga e a porta de La Liga abriu-se com naturalidade. Fez duas épocas no principal escalão do futebol espanhol, tendo na última inclusive disputado Liga Europa.

Estas épocas consistentes chamaram à atenção do Bétis, de onde agora se vai transferir para a equipa de alvalade. Ao serviço do Sporting, Rui Silva poderá fazer algo que normalmente é um fator decisivo na ponderação de qualquer jogador, na hora de mudar de clube, que é ter oportunidade de jogar a maior competição de clubes, a Champions League.

De recordar que a chegada de Rui Silva ao Sporting representa um reforço significativo para a baliza leonina. Com uma carreira que inclui passagens pelo Nacional da Madeira, Granada e Bétis de Sevilha, o guarda-redes traz experiência e qualidade à equipa. O negócio foi concretizado por 4,75 milhões de euros, com um contrato válido até 2028.

O Sporting já sabe quem terá de ultrapassar para conquistar a prova rainha que se decide no histórico Estádio do Jamor. A equipa leonina quer revalidar presença na final, mas desta vez, levar a Taça para o seu museu - a prova rainha escapa à turma verde e branca desde a época 18/19, quando os leões eram comandados por Marcel Keizer.

Desde já definido está o seguinte: um dérbi eterno da cidade de Lisboa, frente à equipa do Benfica, só poderá acontecer numa eventual final, naturalmente se ambas as equipas lá conseguirem chegar.

O desafio imediato do Sporting nesta prova é em Barcelos, frente à equipa do Gil Vicente, em casa dos gilistas, no Estádio Cidade de Barcelos. A partida entre leões e galos ainda não tem data marcada, mas algo tudo indica, será jogada na primeira semana de fevereiro, na pausa entre o término da fase liga e o playoff da Champions, que em principio, contará com a presença da equipa liderada por Rui Borges.

Caso esta eliminatória seja ultrapassada, a equipa leonina terá pela frente o vencedor da eliminatória entre o Rio Ave, equipa da Liga Betclic e o São João de Ver, o último sobrevivente da Liga 3 na prova. O jogo será realizado na casa dos vila condenses, no Estádio dos Arcos, curiosamente o próximo reduto que os leões irão visitar, já este sábado, dia 18 de janeiro, às 18h00 a contar para a 18ª jornada da liga portuguesa.

O caminho do Sporting nesta prova até ao momento começou com uma vitória à tangente em Portimão, frente ao Portimonense, com um bis de Conrad Harder, ainda com Ruben Amorim. Já com João Pereira, os leões venceram facilmente o Amarante, da Liga 3, e ultrapassaram, com alguma dificuldade, a equipa do Santa Clara, com vitória por 2-1, após Prolongamento. Faltam quatro jogos à equipa de Rui Borges (com a meia final a duas mãos) para conquistar um troféu que já foge à equipa de alvalade há mais de cinco anos.