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0O Directivo Ultras XXI considerou "inadmissíveis" os aumentos salariais votados na Assembleia Geral da SAD da passada terça-feira (LER AQUI). Em comunicado divulgado esta quarta-feira, o grupo organizado de adeptos afetos ao Sporting CP deixou ainda duras críticas a Frederico Varandas.
Confira o comunicado completo:
A Associação Directivo Ultras XXI, na qualidade de Grupo Organizado de Adeptos (GOA) e de Associados do Sporting Clube de Portugal, vem, pelo presente meio, informar os seus Associados e o público em geral do seguinte:
1) No dia de ontem, 29 de Setembro de 2020, esta Associação marcou uma vez mais presença, na qualidade de accionista, há mais de 15 anos, da Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD, na respectiva Assembleia Geral de Accionistas que se realizou no Auditório Artur Agostinho, no Estádio José Alvalade;
2) Na referida Assembleia Geral, que teve uma duração superior a 10 horas, estiveram presentes cerca de 50 accionistas da Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD, na sua grande maioria associados do Clube que, tendo sido impedidos de o fazer na Assembleia Geral do Clube, pretenderam questionar e comentar diversos aspectos relacionados com a época desportiva de 2019/2020;
3) Numa Assembleia Geral longa, concorrida e muito participada, não podemos deixar de assinalar a exemplar postura e serenidade na condução dos trabalhos por parte do Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Dr. Bernardo Ayala, a quem deixamos o nosso louvor público e que deveria servir de exemplo a seguir pela Mesa da Assembleia Geral do nosso Clube;
4) No decurso dos trabalhos, e tendo sido dada a palavra aos accionistas para questionarem directamente a Administração da Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD, foi unânime a contestação ao trabalho realizado pela mesma, sendo por diversas vezes questionada a competência dos seus membros para os cargos que exercem;
5) No decurso da intervenção de um dos accionistas presentes, foi o Dr. Frederico Varandas questionado directamente sobre a sua incapacidade de dialogar com as “claques”, facto esse único na história do Sporting Clube de Portugal e dos seus Presidentes;
6) Em resposta, o Dr. Frederico Varandas optou por uma vez mais colocar a culpa da falta de diálogo nas “claques”, utilizando os habituais chavões sobre alegadas “dívidas”, “violência” e “borlas”;
7) Esse lamentável comportamento obrigou o representante desta Associação a requerer ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral que lhe fosse concedido o direito de réplica sobre aquilo que havia sido afirmado perante todos os accionistas presentes, de forma a desmenti-lo, direito esse que lhe foi concedido;
8 ) No decurso da sua intervenção, e em suma, o representante desta Associação exigiu respeito por este accionista e grupo de associados, nomeadamente nas intervenções públicas realizadas por membros dos órgãos sociais do Clube e da SAD; realizou diversos reparos relativamente aos termos da negociação do Protocolo celebrado entre esta Associação, o Clube e a SAD e aos respectivos benefícios concedidos ao seu abrigo; lançou um repto dirigido directamente ao Dr. Frederico Varandas para que este, de uma vez por todas, deixe de utilizar o chavão “claques” quando aborda temas que digam apenas respeito a um único GOA; e desmentiu categoricamente que a falta de diálogo possa ser imputada a esta Associação, uma vez que, desde o mês de Setembro de 2019 até à presente data, os órgãos sociais da Clube ou da SAD sempre se recusaram a reunir a fim de ultrapassar as divergências entre as partes, tendo, inclusive, sido o próprio Dr. Frederico Varandas a cancelar, de forma unilateral, todas as reuniões que se encontravam agendadas;
9) Relativamente aos pontos da Ordem de Trabalhos, nomeadamente o proposto aumento da remuneração dos titulares de órgãos sociais e o voto de confiança ao Conselho de Administração da SAD, esta Associação exerceu o seu direito de voto, votando contra os mesmos, por entender que são absolutamente inadmissíveis atenta a manifesta falta de competência que vem sendo evidenciada desde o início do mandato deste Conselho de Administração;
10) Uma vez mais, marcámos presença na defesa intransigente dos superiores interesses do Sporting Clube de Portugal, dos Sportinguistas e dos nossos Associados, votando contra esses pontos e contra um Relatório de Gestão e Contas que, muito melhor do que muitos pseudo-comentadores avençados, entendemos e percebemos que mais não é do que uma evidência clara da delapidação do património do nosso Clube e da sua SAD que vem sendo realizada por estes órgãos sociais, com um objectivo bem definido;
11) Em qualquer lugar e de qualquer maneira, presentes pelo Sporting, Sempre!
A Associação Directivo Ultras XXI
Antigo candidato à presidência do Clube de Alvalade deixou tudo em pratos limpos após declarações polémicas
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0Luís Mendes, antigo CEO da SAD do Benfica até junho de 2024, concedeu uma entrevista na qual acusou o Sporting de não concorrer em pé de igualdade, com os encarnados no que toca ao processo de restruturação financeira do Clube de Alvalad, chamando a Liga Portugal para a conversa. Prontamente, José Maria Ricciardi, que foi candidato à presidência dos leões e ex-administrador do BES, reagiu às declarações.
"O Benfica não quis, por isso agora não se venha queixar", garantiu o antigo banqueiro, ao jornal Record, que, em 2013, fechou o acordo para a emissão dos VMOC com o os verdes e brancos.
“Diz o senhor Luís Mendes que o Sporting foi beneficiado pelos bancos. Eu, na altura, tratei desse processo quando estava no Banco Espírito Santo Investimentos, um processo que também envolveu o Banco Comercial Português Investimentos (BCP)”, continuou a explicar, passando para o caso do emblema da Luz.
“A reestruturação financeira do Sporting que veio resultar nos VMOC foi proposta na altura ao Benfica... perguntámos se estavam interessados, e a resposta dada foi que o Benfica não precisava de nada pois estava com muito dinheiro. Foi por este motivo que não foi feito o mesmo em relação ao Benfica. O sr. Luís Mendes não se venha queixar pois na altura não o quiseram fazer", esclareceu ainda Ricciardi.
Vale lembrar que, entre as suas declarações, o antigo responsável do Benfica, deixou fortes acusações aos leões: “Há dias tive conhecimento, por exemplo, que o Sporting renegociou uma dívida com um banco e desde essa renegociação não voltou a pagar rigorosamente nada ao banco”, atirou.
Forma de aquisição do espaço comercial por parte dos verdes e brancos será deliberada em Assembleia Geral, marcada para dia 5 de outubro
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0O Sporting comunicou, recentemente, aquando do apresentação do Plano Estratégico para os próximo dez anos, que irá recomprar o Alvaláxia. Sabe-se, agora, que tal operação irá custar aos cofres do Clube de Alvalade 17 milhões de euros e o negócio será discutido na próxima Assembleia Geral dos leões, a 5 de outubro.
Nesse momento, os associados leoninos serão chamados a debater sobre a proposta colocada em cima da mesa pela Direção leonina que "poderá ser concretizada, juridicamente, por meio de uma das seguintes formas", explicaram os verdes e brancos: "Diretamente, mediante a aquisição da fração à entidade proprietária, pelo valor total de 17 milhões de euros" ou "indiretamente, mediante a aquisição de ações, quotas ou unidades de participação representativas do capital social da entidade proprietária da fração, pelo valor de até 17 milhões de euros", é explicado.
É de lembrar que, em ambos os casos, o custo do negócio pode ir até aos 17 milhões de euros. No entanto, a possibilidade de compra por ações tem vindo a levantar algumas dúvidas, uma vez que dá a entender que, com o Sporting a adquirir o capital da 'Explorer Investments', os leões passam a ser proprietários do Alvaláxia. Ou, por outro lado, se os leões não estarão a adquirir tanto o edifício como as ações pelo preço de um.
Ainda assim, esta acaba por ser uma opção que, apesar de suscitar mais questões, pode acelerar bastante o processo desejado pelo Sporting. No caso, se os Sócios leoninos preferirem este modelo de negócio, importará conhecer a situação da sociedade da 'Explorer', que detém o Alvaláxia. Caso exista uma dívida, esta compra poderá ser efetuada abaixo dos referidos 17 milhões de euros, com o Sporting a assumir a mesma e a pagar a diferença. Por esse mesmo motivo é que a convocatória para a AG refere que o valor pode ser "até 17M".
Aquando da apresentação da recompra do Alvaláxia, André Bernardo, elemento da Direção dos leões, avançou que o Museu Sporting irá ser recolocado, após a recompra do espaço comercial: "Será à altura do nosso legado e história. Finalmente vamos ter um Museu que retrata bem aquilo que nós somos", explicou.
Plano estratégico da atual administração do emblema verde e branco vai avançar com profundas mudanças nos próximos tempos
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0O Sporting prepara-se para avançar com profundas mudanças na sua estrutura de negócio, que abarca por inerência a Sociedade Desportiva Anónima (SAD), segundo o plano estratégico 2024-2034 apresentado na última semana. A recompra do Alvaláxia, por exemplo, vai custar cerca de 17 milhões de euros.
O valor da operação foi revelado aos Sócios verdes e brancos no na convocatória para a próxima Assembleia Geral, que irá decorrer no próximo dia 5 de outubro, no Pavilhão João Rocha. Nesse momento, os associados leoninos serão chamados a falar sobre a proposta em cima da mesa que "poderá ser concretizada, juridicamente, por meio de uma das seguintes formas", pode ler-se, continuando.
"Diretamente, mediante a aquisição da fração à entidade proprietária, pelo valor total de 17 milhões de euros" ou "indiretamente, mediante a aquisição de ações, quotas ou unidades de participação representativas do capital social da entidade proprietária da fração, pelo valor de até 17 milhões de euros", é explicado.
De resto, a convocatória para a AG informa, ainda, que a operação irá precisar de ser aprovada por uma maioria de pelo menos dois terços, ou seja, 66,66%. Assim sendo, a reunião magna terá de "conceder ao Conselho Diretivo todos os poderes necessários para negociar o formato jurídico e os termos e condições específicos e finais da referida aquisição".
No entanto, o financiamento desta mesma ação será um dos pontos mais importantes de debate, até porque a convocatória menciona a "constituição de hipoteca" sobre a fração (empréstimo) ou um "penhor sobre as ações (...) destinadas a assegurar o pagamento em contratada da mencionada aquisição", acrescenta-se.