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Futebol
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Morten Hjulmand foi o protagonista de uma pequena entrevista de perguntas rápidas partilhada pela RTP, num excerto divulgado antes da conversa completa com o médio do Sporting. O internacional dinamarquês não fugiu às questões e respondeu de forma espontânea e descontraída, destacando Viktor Gyokeres e Ruben Amorim.
Sem grandes surpresas, o 'camisola 42' dos leões apontou o internacional sueco, como o melhor jogador com quem já partilhou o balneário. Os dois craques foram peças-chave no Sporting nas últimas duas épocas e a cumplicidade entre ambos é evidente dentro e fora de campo.
Quando questionado sobre o melhor treinador da sua carreira, Hjulmand foi direto: Ruben Amorim foi quem mais o marcou até agora. Embora não tenha sido a primeira aposta do técnico para reforçar a posição, o dinamarquês mostrou-se crucial no sucesso leonino.
Entre respostas mais óbvias e outras que obrigaram o médio a pensar, Hjulmand destacou ainda Lautaro Martínez, avançado do Inter de Milão, como o atleta mais difícil que enfrentou. O confronto aconteceu quando o médio representava o Lecce, em Itália, e ficou gravado na memória do jogador.
Questionado sobre o seu maior ídolo no futebol, Hjulmand escolheu Patrick Vieira, antigo médio da seleção francesa e campeão do mundo em 1998. Hjulmand confessou ter crescido a ver os jogos do francês e admira a sua forma de jogar, visto ser fã do Arsenal. Já no que diz respeito ao estilo de futebol preferido, o capitão verde e branco revelou-se apreciador do Manchester City de Pep Guardiola, em detrimento do Liverpool de Jurgen Klopp.
A entrevista completa será lançada esta quinta-feira pela RTP e promete mais revelações sobre o percurso e a personalidade de um dos jogadores mais importantes da temporada leonina. Os adeptos terão a oportunidade de conhecer um lado mais pessoal de Hjulmand, que se tem afirmado como uma referência no meio-campo do Sporting. Recorde aqui as palavras emotivas do capitão leonino, deixadas aos adeptos.
Médio teve época bastante complicada, devido a uma lesão grave contraída diante do Arouca, mas destaca momento chave da época leonina
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Três treinadores, uma época cheia de desafios e um bicampeonato histórico. Aos 25 anos, Daniel Bragança somou o seu terceiro título de campeão nacional pelo Sporting e, em entrevista ao Flashscore, abriu o coração sobre os bastidores de uma das épocas mais turbulentas, e vitoriosas, da história recente dos leões. A saída inesperada de Ruben Amorim deixou marcas profundas, mas o médio destaca a importância da chegada de Rui Borges “na altura certa”, para recuperar um grupo abalado emocionalmente.
“Foi difícil. Aliás, era impossível começar melhor do que começámos: foram 11 vitórias consecutivas em 11 jogos. Depois, com a saída do mister, as coisas começaram a abanar um bocadinho, perdemos dois jogos, andámos um bocadinho a desconfiar de nós, mas conseguimos aguentar o barco e seguimos em frente”, começou por dizer um dos capitães leoninos, sem esconder o impacto da saída de Amorim: “Perdemos um treinador que estava cá há cinco épocas, que mudou a história e a vida do Sporting. Foi um choque para nós”.
Com João Pereira no comando, a equipa viveu momentos de incerteza. “Acho que não foi tanto por causa do mister João Pereira, foi mais o grupo, o choque. Ficámos um bocado desemparados, sem saber bem o que estava a acontecer”, confessou Bragança, explicando ainda como a saída de figuras como Coates, Paulinho, Adán e Neto agravou o sentimento de desnorte. “O grupo abanou um bocadinho. E o Amorim, no início do ano, fazia o papel de treinador e de capitão. Nunca sentimos a falta disso até ele sair.”
A entrada de Rui Borges deu estabilidade ao grupo, como revelou o 'camisola 23': “O mister chega, trouxe-nos a calma, serenidade e confiança que o grupo precisava naquele momento. Chegou na hora certa”, afirmou, reconhecendo ainda o mérito do treinador: “Não teve uma vida fácil – as lesões continuaram. Conseguiu superar todas as dificuldades que teve ao cair aqui de chapa e tem muito mérito neste campeonato. Apareceu na altura certa, quando o grupo mais precisava, e as coisas correram muito bem porque ele fez muito bem o trabalho dele e tem muito mérito nesta conquista".
Além da liderança, Bragança elogiou também a inteligência tática de Rui Borges: “Trouxe a sua ideia, é normal, mas percebeu que tinha pouco tempo para treinar e explicar. O grupo já estava tão rotinado naquela tática, já jogávamos de olhos fechados, e acho que ele percebeu bem que não podia mudar tudo. Foi inteligente da parte dele e correu bem, conquistou o campeonato".
Após a conquista do bicampeonato, feito que não acontecia na história do Sporting, há 71 anos, Rui Borges tem agora o foco na final da Taça de Portugal, com o Benfica, no próximo domingo no Estádio Nacional do Jamor, às 17h15. O técnico leonino está em alerta máximo para a derradeira final da prova rainha e deixou uma mensagem forte ao plantel.
Atleta que se destacou ao mais alto nível na equipa verde e branca nas últimas temporadas, estará prestes a assinar contrato com o clube da Luz
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Depois de confirmar a saída do Sporting, Ana Borges poderá rumar ao Benfica, na próxima temporada. A internacional portuguesa está na lista de contratações do clube da Luz e poderá assinar contrato a custo zero. Depois de Diana Silva, os encarnados preparam-se, assim, para recrutar mais uma jogadora que se destacou no Clube de Alvalade nas últimas épocas.
De acordo com o jornal A Bola, o Benfica já terá mesmo iniciado os primeiros contactos, com o intuito de poder vir a negociar os termos do contrato diretamente com Ana Borges. Nas próximas semanas, estão previstas novas conversações e tudo indica que o acordo seja alcançado com relativa facilidade.
O Benfica tem Ana Borges muito bem referenciada, tendo em vista o reforço do plantel no mercado de verão. As águias apreciam a qualidade da atleta de 34 anos e, sobretudo, a sua polivalência, podendo atuar em todas as posições da ala direita, bem como no centro da defesa. O facto de a ex-capitã da equipa leonina se encontrar livre para assinar por qualquer clube reforça o interesse dos encarnados na sua contratação.
Em nove temporadas ao serviço do Sporting, Ana Borges cumpriu um total de 216 jogos, dos quais 207 como titular. Em 17.863 minutos em campo, assinou 32 golos e 21 assistências. No Clube de Alvalade, a internacional portuguesa conquistou dois Campeonatos, três Taças de Portugal e três Supertaças, tendo ainda sido eleita Melhor Jogadora da Liga Feminina, em 2017/18.
Vale lembrar que também Diana Silva está a ser associada ao Benfica. A avançado está, igualmente, em final de contrato com o Sporting e não terá sido convidada a renovar pelos responsáveis leoninos. Refira-se que a internacional portuguesa é a melhor marcadora da história da equipa feminina do Sporting, com 151 golos marcados, em oito temporadas de leão ao peito.
Jovem leonino falou sobre as figuras que marcaram a sua época de estreia na equipa principal e não poupou nos elogios a figura pouco consensual em Alvalade
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Geovany Quenda não esquece quem o ajudou a dar os primeiros passos na equipa principal do Sporting. Em entrevista à agência Lusa, na Academia Cristiano Ronaldo - na qual abordou também os festejos do bicampeonato - o jovem ala dos leões distribuiu elogios a vários nomes que marcaram o seu crescimento, em particular a Ruben Amorim.
"Tenho um carinho especial por ele. Foi ele que acreditou em mim e me trouxe para jogar na melhor equipa de Portugal”, afirmou. Para o jovem extremo, o técnico foi mais do que um treinador: “Só uma pessoa especial, não. Acreditou em mim desde o ano passado, quando me convocou duas vezes para a equipa principal. Acho que foram dos momentos mais importantes da minha vida".
João Pereira, que sucedeu a Ruben Amorim, também mereceu uma palavra de apreço por parte do 'camisola 57': “Da forma que nós estávamos, ia ser difícil para qualquer um", admitiu. "Nós estivemos com o João Pereira, mas não correu da melhor forma. Só tenho de lhe desejar boa sorte".
A passagem do antigo lateral-direito ficou marcada por duas derrotas, sendo substituído por Rui Borges. Para Quenda “foi muito importante a forma como chegou, logo num dérbi, em que conseguimos a vitória". O jovem admite que o técnico natural de Mirandela fez o plantel "acreditar" e "teve de se adaptar à tática (3-4-3), o que não era fácil”.
Viktor Gyokeres também foi mencionado por Quenda, que reconhece o impacto do avançado sueco: “É muito exigente e tenho de estar focado em melhorar", disse o jovem, que ficou fora da convocatória da seleção nacional. Convocado apenas para os sub-21, o ala é perentório: "Não é um passo atrás. Gostava de ser convocado, claro, e só me compete trabalhar, ajudar os colegas e dar o meu melhor seja onde for", atirou.