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0Vítor Almeida Gonçalves fez a antevisão ao encontro entre Sporting e Benfica, em duelo a contar para a 16.ª jornada da Liga Portugal Betclic. O jornalista abordou ainda a saída de João Pereira do Clube de Alvalade e explica que a "aposta" de Frederico Varandas pelo técnico revelou-se um "insucesso".
"Coragem bem podia ser o mote deste dérbi", começou por referir Vítor Almeida Gonçalves, e prosseguiu, "A de Rui Borges, para pegar no Sporting em cima de um jogo tão importante, com o peso contraditório de duas heranças (positiva, de Ruben Amorim, e negativa, de João Pereira)"
"Este contexto seria suficiente, por si só, para elevar a expectativa ao máximo, mas o jogo desta noite comporta outro motivo de de interesse que não é de todo descartável, por muito que a procissão ainda vá no adro: a liderança da Liga", continuou o jornalista.
"O Porto, ao vencer ontem o Boavista, atirou a pressão para os rivais de Lisboa, na certeza de que será preciso um deles ganhar o duelo de Alvalade para tirar os dragões do topo da tabela na viragem do ano". De referir que o Porto está a liderar atualmente a tabela, com 40 pontos.
"Quem diria, há pouco mais de um mês? Provavelmente, ninguém, é verdade, nem o próprio Vítor Bruno, salvo num ato de fé. O facto é que a saída de Amorim e o insucesso da aposta em João Pereira, no Sporting, e as dores de crescimento de Bruno Lage, no Benfica, criaram a tempestade perfeita para um campeonato que está totalmente em aberto", por fim, sublinha, "Também por isso e pela estreia de Rui Borges (com a incerteza tática que traz), este dérbi não será apenas mais um", concluiu.
Nova cara da equipa de futebol do emblema leonino foi amplamente elogiado por quem bem o conhece, antevendo um futuro de sucesso em Alvalade
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0Manuel Borges, pai de Rui Borges, diz estar muito orgulhoso por ver o filho ser o novo treinador do Sporting. O progenitor do novo timoneiro do emblema leonino refere que o mesmo sempre teve "capacidades acima da média" e antevê um futuro de sucesso em Alvalade.
"Na altura já tinha capacidades acima da média, teve sempre bons pés para jogar futebol e até acho que tinha condições para ir mais além como jogador", começou por dizer ao jornal Record. Comentou, depois, a noite de Natal na casa de Rui Borges: "O telemóvel do Rui não parava de tocar e teve de atender algumas pessoas. Dei-lhe os parabéns por ter chegado mais longe do que eu consegui como jogador. Não foi como jogador, mas foi como treinador".
Por último, alguns elogios ao filho que agora reina em Alvalade: "Pelas conversas que temos tido, percebi que ele está muito acima das ideias que normalmente os treinadores de futebol apresentam e apercebi-me que ele estuda muito as táticas, vê imensos vídeos e adquiriu muitos conhecimentos", atirou Manuel Borges.
O mesmo diário desportivo falou ainda com Rochinha, um antigo treinador nas camadas jovens, que explicou: "Já era muito criativo e tinha uma visão de jogo acima da média para aquela idade. Sinto-me feliz, porque o sucesso dele também será o meu e de todos os mirandelenses.
"Guardámos uma enorme amizade e continuámos a falar quando ele vem por cá. Desejo a melhor sorte do mundo para o Rui". Já Rui Lopes, amigo e antigo colega de equipa, afirmou que "já se notava que ia seguir a carreira de treinador. Era um líder dentro e fora de campo".
Em entrevista ao 'Fora de Jogo', conhecido adepto do Clube de Alvalade recordou conversa com Jorge Jesus e lembra ataque à Academia de Alcochete
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0No mais recente episódio do podcast Fora de Jogo, Pedro Cardoso, proprietário do renomado restaurante Solar dos Presuntos e fervoroso adepto do Sporting, falou sobre diversos temas relacionados com o universo leonino, nomeadamente a ascensão de Frederico Varandas a Presidente do Clube.
"Fui eu que apresentei o Jorge Jesus ao Varandas quando o Jorge Jesus ainda treinava o Benfica", começou por dizer, "Entretanto, conheceram-se, o Jorge vai para o Sporting e o Jesus senta-se na mesa diz-me: "Pedro, tu tens ali um gajo que daqui a uns anos vai dar um Presidente do caraças para o Sporting - Frederico Varandas", recordou.
"Entretanto, o Bruno de Carvalho começou a entrar assim numa espiral um bocado louca e eu começo na minha cabeça - que eu sou um megalómano - a performar uma equipa ou a fazer um diagrama de quem é que seria a estrutura do Sporting", confessa.
"Pus o Rogério Alves como Presidente, por baixo dele pus o Frederico Varandas, em que seria o responsável de controlar tudo o que fosse desporto. Seria o Rui Jorge, o treinador, com o Pedro Barbosa a adjunto. Nas modalidades amadoras seria o Benedito", explica.
Contudo, recorda um acontecimento que ditou o ponto de viragem no Clube de Alvalade: "O assalto à Academia". "Juntámos aqui um grupo e quando dizem que o Varandas atraiçoou o Bruno, não é verdade. O Varandas nunca atraiçoou o Bruno. Agora, houve uma conjuntura que foi propícia a esse acontecimento. Há essa reunião em que nós pomos o Rogério Alves para avançar como Presidente, que foi a primeira escolha do grupo, falou-se com ele e o Rogério Alves declinou e então veio a segunda hipótese: O Frederico Varandas", admite, por fim.
Veja abaixo as declarações de Pedro Cardoso:
Diretor-executivo do jornal 'A Bola' faz duras críticas a figura chave dos leões após situação que envolveu despedimento de João Pereira e contratação de Rui Borges
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0O Sporting trocou recentemente de treinador e anunciou Rui Borges como sucessor de João Pereira. Luís Mateus, editor-executivo do jornal A Bola, criticou a forma como Frederico Varandas tentou desculpar-se pelos erros cometidos e diz que o dirigente máximo dos leões está "perdido em pausas autodestrutivas".
"Frederico Varandas apresentou mais um. Sem explicações racionais, perdido em pausas autodestrutivas, numa postura nada assertiva e em frases-feitas que nada querem dizer, como aquele 'João Pereira não pôde ser João Pereira'. Varandas não explicou ainda por que razão não protegeu o treinador como prometeu antes de o atirar aos lobos, ainda que com o seu consentimento, verdade seja dita."
"Que não conseguiu defender, apesar da maior onda de lesões no plantel desde que foi eleito, de uma série de 'arbitragens infelizes' e depois de ter assinado após a saída de um técnico com ligação emocional fortíssima aos jogadores. As frases-feitas continuaram com os crónicos elogios ao envenenado técnico por não ter querido nem mais um cêntimo, apenas os dias em que trabalhou. A aposta pode resultar, porém o líder leonino continua a fazer muito pouco por isso”, acrescentou.
"Olho para Rui Borges e notam-se diferenças do antecessor na forma como se apresentou aos jornalistas. Pareceu genuíno, tranquilo e isso pode ser lido como um 'pronto para o desafio’. Se acabar campeão, ser-lhe-á atribuído o mérito de interromper a queda no abismo. Se não o conseguir, a leitura falará de um conjunto demasiado quebrado, emocionalmente destruído."
"Rui Borges vinha a reivindicar uma aposta a médio, longo prazo e que o Sporting assim apenas a antecipa. Varandas falou do seu perfil de liderança e ainda de preferir a comunicação interna à externa, por não se importar de ficar fragilizado. Contudo, espero que o presidente leonino saiba que se trata de muito mais do que isso. Um líder deve ser inspirador e Frederico Varandas tem de reconhecer que não o é, mesmo com os óbvios méritos que teve no saneamento financeiro do clube”, concluiu Luís Mateus.