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0André, antigo avançado do Sporting, decidiu 'pendurar as chuteiras' aos 34 anos. Numa entrevista ao Globoesporte, o jogador brasileiro confirmou que o seu último jogo foi no passado dia 11 de setembro, pelo Cabofriense, e explicou a origem da alcunha 'Balada'.
"O André Balada é um personagem que criaram. É óbvio que gosto de sair, gosto de dar as minhas voltas, mas não tanto como as pessoas pensam. Não sou alcoólico, isso é o principal, porque as pessoas olham e falam. Agora eu posso fazer algumas coisas que antes, a jogar, eu não podia", começou por dizer.
"Quem trabalhou comigo sabe que eu sou altamente competitivo, altamente profissional, senão eu não sairia de Cabo Frio e chegaria onde cheguei. Agora também achar que vou ficar oito meses, um ano dentro de casa, trancado, é complicado. Acho que ninguém vive assim. Não tenho nenhum tipo de vício, no máximo gosto de som alto. Mas não, não tenho nenhum tipo de vício", continuou.
"Acho que furei a bolha muito cedo. Com 18 anos eu consegui ir para o Santos e para mim era uma realidade muito distante, eu sou de Cabo Frio e parar num clube da grandeza do Santos com 15, 16 anos, saindo de casa, foi tudo muito difícil para mim. Não me julgo, não, acho que foi tudo como tinha de ser, sou altamente realizado com o futebol. Na verdade, acho que eu realizei mais coisas do que imaginava e sonhava", concluiu
André foi um dos jogadores brasileiros mais promissores da sua geração, tendo sido um dos símbolos do Santos, em 2010, ao lado de Neymar. O internacional brasileiro por quatro ocasiões chegou a atuar com Dani Alves, Thiago Silva e Ronaldinho na seleção canarinha. André esteve em Alvalade na temporada 2016/17 e, pelos leões, alinhou em 15 partidas, com três golos marcados e duas assistências.