Ex treinador do Sporting confessa que lado emocional de Quenda teve de ser gerido com cautela

Filipe Çelikkaya antevê um futuro risonho a Rúben Amorim. Em entrevista ao jornal A Bola, o ex treinador da equipa B dos leões refere que o treinador do Clube de Alvalade vai sair do emblema leonino "mais tarde ou mais cedo" e "tem todas as condições para chegar ao topo do futebol mundial”.

“Sim, sim, sim. Mais tarde ou mais cedo vai sair. Não quer dizer se é para o ano se é daqui a dois anos, daqui a três, mas tem todas as condições para chegar ao topo do futebol mundial”. O antigo treinador das camadas jovens dos leões abordou mesmo uma possível movimentação para o Man City.

O técnico afirmou que Rúben Amorim não teria dificuldades em seguir as pisadas de Pep Guardiola: “Não acredito (que o legado de Guardiola pudesse pesar) porque quando chegamos a um patamar em que a nossa abstração é tal que tudo o que possa vir não nos influência e ele vai estar nesse patamar.”

Filipe Çelikkaya abordou ainda a qualidade de Amorim e possíveis desafios que pode sentir no futuro: “Ele tem muita qualidade naquilo que faz. Vai ter que subir patamares como se calhar eu estou a subir, como outros treinadores estão a subir, porque este é um patamar intermédio para chegar a um patamar mais alto. E no patamar mais alto vai ter outro tipo de desafios aos quais vai ter que responder positivamente para a sua carreira continuar a evoluir".

O antigo dirigente rematou o tema Amorim, fazendo uma ressalva - também será preciso um pouco de sorte: “Isso aplica-se também a mim, nessa mesma subida de patamar - é exatamente igual - e cada um no seu espaço, como é óbvio, mas penso que ele tem todas as condições, mas também é preciso ter alguma sorte na forma como a bola entra dentro da baliza.” 

Brian Riemer, novo selecionador da Dinamarca, e técnico que chegou a encontrar-se com Morten Hjulmand nas camadas de formação do Copenhaga revelou que o médio do Sporting passou por momentos difíceis ao longo do seu percurso nas camadas jovens, ao ponto de ter sido colocado na porta de saída do emblema nórdico.

“Na altura, o Hjulmand foi muito desvalorizado no futebol dinamarquês. Aos 14/15 anos, no Copenhaga achava-se que não iria haver futuro para ele na equipa. Foi-lhe dito que não iria fazer parte da equipa de sub-17 e foi-lhe dada luz verde para sair do clube. Era considerado demasiado baixo.”

O antigo treinador do capitão dos leões afirmou que, no entanto, a situação provou para demonstrar o carácter do jogador: “E aí começou a demonstrar o seu caráter, não aceitou a decisão, de ser um falhanço, apesar da sua tenra idade. Para outro jogador, seria normal aceitar e mudar de clube. O Hjulmand aceitou o papel que lhe deram, de jogar com uma equipa ainda mais jovem durante um certo período. Depois evoluiu, cresceu. Aí começou a demonstrar ser um grande líder no relvado. Vi logo isso no início, nos sub-19. Era um dos jogadores mais jovens, mas assumia já uma grande responsabilidade, era um dos líderes no campo”.

Riemer também foi treinador de Zeno Debast no Anderlecht. Confessou que Hjulmand lhe enviou uma mensagem no dia em que o central apontou um grande golo na Liga dos Campeões: “Posso dizer que o Hjulmand me enviou uma mensagem quando entraram no autocarro à noite. Ele disse ‘Brian, viste o golo do Debast? Nunca vi nada assim.’. Ele nunca marcou qualquer golo pelo Anderlecht, por isso quero perguntar-lhe: Porque é que nunca marcaste pelo Anderlecht, Zeno? Ver Debast marcar o seu primeiro golo e vê-lo jogar... Ele parecia uma criança. É incrível, não é? É disso que se trata o futebol.”

O novo selecionador da Dinamarca aponta mesmo o central belga do Sporting aos patamares mais altos do futebol mundial: “Não creio que a Serie A e a Bundesliga sejam adequadas para ele. Por isso, acho que os dois campeonatos onde o veria seriam Espanha ou Inglaterra. Debast não é um jogador que vá jogar numa equipa do meio da tabela. Debast só pode jogar em clubes importantes devido ao seu estilo de jogo”. 

O Al Nassr tropeçou no campeonato da Arábia Saudita, esta sexta-feira, dia 25 de outubro, na deslocação ao terreno do Al Kholood (3-3), num jogo em que Cristiano Ronaldo não foi convocado por Stefano Pioli e, desta forma, o Al Hilal, de Jorge Jesus pode fugir na liderança.

Dentro do primeiro quarto de hora, Maolida apareceu no sítio certo para abrir o ativo, aos 12 minutos. Aos 16 minutos, Aymeric Laporte saltou mais alto na hora de cabecear para o empate, numa bola parada cobrada por Lajami, sendo que o 2-1 acabaria por ser assinado por Anderson Talisca aos 24 minutos.

No entanto, Al Kholood restabeleceu a igualdade ainda dentro da meia hora, com o bis de Maolida (28'). Muleka (71') operou a reviravolta.  Ainda assim, em tempo de descontos, uma grande penalidade convertida por Talisca, aos 90+4', evitou a derrota para a equipa de Riade. Assim, o Al Nassr passa a somar 18 pontos e está no terceiro lugar, a três pontos do Al Hilal (menos um jogo).

Já Cristiano Ronaldo – depois de ter realizado 51 partidas ao serviço do Al Nassr - com uns impressionantes 50 golos e 13 assistências em 2023/24 –, contabiliza 11 encontros na nova temporada desportiva e já soma nove golos e três assistências pela equipa de Riade.

Aos 39 anos, o craque, que ainda está avaliado em 15 milhões de euros, entrou em grande em termos individuais na nova época desportiva. O próximo jogo do internacional português está marcado para terça-feira, dia 29 de outubro, frente ao Al Taawoun, em jogo a contar para os oitavos de final da Taça de Rei da Arábia Saudita.