Ex United fala de Guardiola e aumenta especulações sobre a permanência de Amorim no Sporting

Hidemasa Morita, médio internacional japonês, partilhou com os meios de comunicação social os desafios e reflexões sobre a sua evolução no Sporting, em vésperas do encontro entre o Japão e a Austrália, a contar para a qualificação para o Mundial de 2026. Sob a orientação de Rúben Amorim, o jogador admitiu que tem crescido, mas reconheceu que ainda há aspetos do seu jogo que precisa de melhorar para atingir o nível que ambiciona.

Morita revelou que, apesar do progresso, continua insatisfeito com alguns aspetos do seu desempenho: "Fico preocupado com muitas coisas quando analiso o meu rendimento. Sinto que ainda sou fraco no um contra um e quero melhorar", começou por dizer.

O médio centro explicou que um dos momentos de viragem aconteceu depois da derrota do Japão frente ao Irão, nos quartos de final da Taça da Ásia, em janeiro deste ano. "Depois disso, realmente enfrentei esse fantasma e fiz uma autoanálise. Percebi que, embora houvesse aspetos do meu jogo que já conseguia abordar abertamente, ainda me sentia fraco no um contra um", admitiu. "Quando voltar ao meu Clube, vou focar-me mais nos meus números, como a taxa de sucesso nos duelos", acrescentou, mostrando-se decidido a melhorar o seu rendimento e contribuir ainda mais para a equipa. 

Apesar de ser uma presença regular no onze inicial do Sporting, Morita mantém uma atitude humilde e não se considera um titular indiscutível. "Só por estar a jogar agora não me sinto titular", afirmou. "Sempre fui bom a encontrar espaços mesmo quando todos os caminhos parecem tapados. É essa a minha força e é dessa forma que atinjo o equilíbrio."

O jogador, que chegou a Alvalade em 2022 oriundo do Santa Clara, fez uma assistência na vitória (2-0) do Japão contra a Arábia Saudita, no mais recente jogo da qualificação para o Mundial. A seleção japonesa prepara-se agora para enfrentar a Austrália no próximo dia 15 de outubro. 

Sporting de Rúben Amorim, juntamente com o PSV, é uma das únicas equipas das dez ligas de topo no ranking da UEFA que ainda não perdeu qualquer ponto nos respetivos campeonatos internos. Os leões somam oito vitórias em oito jornadas, derrotando Rio Ave, Nacional, Farense, Porto, Arouca, AVS, Estoril e Casa Pia. A única derrota desta época foi frente ao Porto, na Supertaça. Por sua vez, os neerlandeses também venceram todos os oito jogos do seu campeonato. Curiosamente, quando ambas as equipas se encontraram, na segunda jornada da Liga dos Campeões, o resultado final foi um empate a 1-1.

No que toca aos golos marcados, o Barcelona é o líder do top 10 da Europa, com 28 golos certeiros. Segue-se o Sporting, novamente lado a lado com o PSV, com uma lista de 27 passes certeiros. A equipa leonina somou dois frente ao Casa Pia e ao Porto, três contra o Rio Ave, Arouca, AVS e Estoril, cinco no confronto com o Farense e seis com o Nacional.

Se, ao invés de focarmos no total de golos, analisarmos a média de remates bem-sucedidos por partida, o Sporting supera o Barcelona em termos de eficácia ofensiva no contexto das dez ligas mais competitivas da Europa. Com 27 golos em apenas oito jornadas, o que equivale a uma média de 3,38 golos por jogo, o emblema verde e branco poderia terminar a competição com 102 golos, caso mantenha este ritmo de rendimento.

Por outro lado, em matéria de golos sofridos, quem lidera o ranking é a Juventus, tendo permitido apenas um golo pelas mãos do Cagliari. Com dois golos apontados à própria baliza, surge o Sporting ao lado do Slavia Praga, Leipzig e Liverpool. Os lisboetas somaram os dois golos em confrontos frente ao Rio Ave (3-1) e ao Nacional (6-1), consolidando a sua posição entre as equipas mais sólidas defensivamente na Europa.

Os comandados por Rúben Amorim destacam-se, finalmente, no panorama europeu ao liderarem na diferença de golos. Com 27 marcados e apenas dois sofridos, somam um impressionante saldo de 25 golos, superando os 22 do PSV e os 20 do Slavia Praga. O Sporting consolida-se como a equipa mais equilibrada da Europa.

Foi no passado sábado, dia 12 de outubro, que o Sporting confirmou a saída de Hugo Viana, atual diretor desportivo do Clube, para o Manchester City, substituindo Txiki Begiristain, que ocupava o cargo há 12 anos. Desde então, os leões têm estado na boca dos ingleses que já não largam nomes como o de Rúben Amorim e o de outros jogadores

O próprio jornal The Telegraph anunciou a nova contratação dos citizens como: “Manchester City contrata o guru das transferências do Sporting”, visto que “O antigo médio de Newcastle é altamente considerado pela sua perspicácia nos negócios e levou o técnico Rúben Amorim para o Clube de Lisboa”, explicou.

Já o Daily Mail começou por dizer: “Viana foi aplaudido pelo seu trabalho rigoroso no mercado de transferências, com o clube português a acumular um lucro de € 200 milhões nos últimos cinco anos, graças a grandes negócios como os de Bruno Fernandes, Manuel Ugarte, Matheus Nunes e Pedro Porro”.

“A capacidade de Viana em agregar valor ao plantel do seu clube e vendê-lo pelo preço mais alto do mercado de transferências é provavelmente um dos principais fatores pelos quais o antigo jogador de 41 anos emerge como o novo diretor de futebol do Man City”, acrescentou ainda o jornal britânico.

A verdade é que a saída de Viana fez com que diversos nomes do plantel leonino fossem notados, como os próprios declaram na sua última publicação: “Pode ser considerado para o futuro. Geovany Quenda rumou ao Sporting durante a sua fase mais jovem. Depois de apenas uma temporada com a equipa sub-23, o promissor adolescente entrou na equipa principal e já tem oito partidas no campeonato”, nomes como Ousmane Diomande e Morten Hjulmand foram também mencionados.