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Livre direto de Gyokeres no Sporting - Moreirense amplamente elogiado: "E vão 34 golos na Liga"
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Jeremiah St. Juste vai mesmo sair do Sporting no próximo mercado de transferências de verão, tal como o nosso Jornal adiantou em Exclusivo no final do mês de janeiro. Apesar de estar perto de regressar de lesão, o jogador tem assim o seu futuro definido, pelo que a Direção já tomou a decisão e não há volta a dar.
O jornal 'A Bola' confirma assim, esta quinta-feira, dia 20 de março, a notícia avançada pelo Leonino e refere que o jogador prepara-se para fazer os últimos jogos de Leão ao peito, sendo que os inúmeros problemas físicos apresentados pelo atleta foram decisivos para a tomada de decisão.
Além do mais, o vínculo do futebolista termina em 2026, daí que Frederico Varandas não queira correr o risco de perder um jogador sem qualquer contrapartida monetária, ainda para mais um atleta que custou vários milhões aos leões. O plano do Clube será o de transferir o defesa por valores na ordem dos 10 milhões de euros.
No total, foram cerca de 11 períodos de paragem, ou seja, cerca de 400 dias, que acabaram por comprometer a utilização de um jogador a quem se reconhecia capacidade para ser titular mas que acaba por ser apenas uma alternativa a espaços fruto das lesões que teimam em perseguir o atleta.
Esta temporada, com a camisola do Sporting, St. Juste – avaliado em 8 milhões de euros – leva 19 encontros: oito na Liga Portugal Betclic, seis na Liga dos Campeões, dois na Taça de Portugal e três na Taça da Liga. Ao todo, o defesa-central contabiliza 972 minutos, não tendo marcado qualquer golo ou feito qualquer assistência.
Antigo jogador do Clube de Alvalade partilhou balneário com figura histórica dos leões nos anos 70 e faz um paralelismo entre os dois goleadores
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Carlos Pereira, antigo jogador do Sporting, comentou a grande temporada que tem sido realizada por Viktor Gyokeres. O avançado do Sporting está perto de volta a vencer a Bola de Prata pelo segundo ano consecutivo, tal como Héctor Yazalde conseguiu 73/74 e 74/75. O Viking - que também luta pela Bota de Ouro - comparou os dois jogadores e diz que ambos tiveram um impacto tremendo no Clube de Alvalade.
"Ele terminava o jogo sempre com os joelhos em sangue face à rudeza dos defensores contrários"
"Yazalde também deixava tudo em campo e naquele tempo, em que havia muitos pelados e os defesas eram duros, não se assinalando muitas das faltas que cometiam, ele terminava o jogo sempre com os joelhos em sangue face à rudeza dos defensores contrários", começou por explicar ao jornal 'A Bola'.
Yazalde, que quando foi contratado também se tornou na compra mais cara da história do Sporting, tal como Gyokeres, assinou 46 golos em 73/74, e adicionou mais 30, em 26 jogos, na temporada seguinte. Os números do argentino continuam ligeiramente melhores do que os do sueco, que marcou por 29 vezes na época de estreia, e leva 34 este ano.
"Yazalde era mais posicional e exímio nos golpes de cabeça"
Ao contrário de Viktor Gyokeres, o impacto de Yazalde no Sporting não foi imediato: "Primeiro olhou-se com alguma desconfiança mas depois todos percebemos que estávamos na presença de um enormíssimo jogador". Para fazer uma comparação, Carlos Pereira conta que Yazalde era "mais posicional e exímio nos golpes de cabeça". O argentino aproveitava a cadência ofensiva dos laterais na altura, usando-se dos "grandes extremos" dos leões na altura: Marinho e Dinis.
Para terminar, uma lembrança do caráter de Yazalde: "Mas não sei, sinceramente, se o Chirola era melhor dentro ou fora de campo, pois, muitas vezes, levava os miúdos desfavorecidos do bairro pobre que havia nas imediações de Alvalade para almoçar com a equipa no restaurante Castanheira de Moura e há a célebre história de no final da época de 1973/1974 uma marca de automóveis lhe ter oferecido um carro e ele ter feito questão que fizéssemos rifas e distribuir o dinheiro daí resultante por todo o plantel. O carro saiu ao Fernando Mamede", rematou Carlos Pereira.
Jogador do Clube de Alvalade esteve em evidência no encontro da 30.ª jornada da Liga Portugal Betclic e ouviu elogios após a partida
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Luís Freitas Lobo analisou a vitória do Sporting sobre o Moreirense (3-1). O especialista elogia a prestação do "monstro Viktor Gyokeres" e diz que o goleador sueco do Clube de Alvalade é o grande abono de família da equipa verde e branca nesta temporada desportiva.
"A cara de susto do Moreirense nessa meia-hora inicial estendia-se além-Gyokeres por toda a defesa"
"No início era o verbo Gyokeres. As formas do conjugar no jogo têm potência, velocidade, remate. O golo nunca é feio mesmo que (como o primeiro) quase sacudindo a bola para a baliza no meio dum cerco de defesas sem saber como a afastar. A cara de susto do Moreirense nessa meia-hora inicial estendia-se além-Gyokeres por toda a defesa", começou por escrever no jornal 'O Jogo'.
Continuou, depois, a falar da partida, dando destaque às muitas bolas perdidas pelo Moreirense em zona perigosa, fruto da pressão do Sporting, e lembrando o apoio de Quenda, Araújo, Catamo e Trincão ao avançado leonino. No entanto, "o resto era o monstro sueco".
Falou, depois, da tendência do Sporting baixar quando está em vantagem, e do regresso de Pote: "O síndrome do adormecimento (baixar de intensidade e até recuo) leonino nas segundas partes teve um forte murro na relva logo nesse reinício com um livre-bomba de Gyokeres, mas era natural que a equipa tivesse um comportamento mais de gestão logo após essa terceira marca do monstro. O Moreirense aproveitou para entrar no jogo. Isto é, dar uns passos em frente e ter um pouco de bola", começou por apontar, antes de falar sobre Pedro Gonçalves.
"Deu para acrescentar mais minutos (quase 25) ao reaparecimento de Pote"
"Foi, porém, mesmo só isso. Deu para acrescentar mais minutos (quase 25) ao reaparecimento de Pote e do que pode ser, em alguns momentos dos jogos finais que faltam jogar, dum trio ofensivo Trincão-Pote-Gyokeres". Terminou, de seguida: "A equipa está com as orelhas em pé para qualquer perigo imprevisto desta fase final. Tem o sentido de entrar forte e, após as lições de pontos perdidos por não perceber bem o que fazer taticamente a cada jogo (das Aves ao Braga em casa), parece ganhar mais formas de vida em campo", rematou Luís Freitas Lobo.
Clube de Alvalade esteve perto de sofrer derrota, mas um golo aos 90+3 minutos deu um ponto aos leões na luta pela promoção à segunda liga
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A equipa B do Sporting empatou, este domingo, dia 20 de abril, frente ao Belenenses (1-1), em partida a contar para a 10.ª jornada da Fase de Apuramento de Campeão da Liga 3. Os leões estiveram perto de sofrer derrota, mas um golo no período de descontos salvou a turma de João Gião.
Numa partida disputado no Estádio do Restelo, os golos apareceram apenas na reta final do encontro. Aos 72', Tiago Morgado tirou um cruzamento largo para o segundo poste, onde apareceu o defesa-central Afonso Pinto, que cabeceou de cima para baixo, fazendo o 1-0 para a equipa da casa.
Quando tudo apontava para um desaire dos verdes e brancos, o Sporting não desistiu e foi recompensado já em tempo de compensação, com João Muniz (90+3') a surgir na área para fazer o empate na sequência de um canto e a gelar os adeptos azuis que já festejavam o triunfo
Com este empate – o 12.º em 33 jogos na presente temporada – os agora comandados de João Gião - estão no segundo lugar da tabela classificativa, com 16 pontos amealhados. O Lusitânia é primeiro com 22 pontos. Os leões voltam a entrar em campo no próximo sábado, dia 26 de abril, às 11h00, diante do 1.º de Dezembro, em Queluz.
O onze inicial apresentado pelo emblema verde e branco na partida foi composto por: Diego Callai (Guarda-redes), David Moreira, José Silva, João Muniz, Rodrigo Dias, Henrique Arreiol, Rafael Besugo, Manuel Mendonça, Salvador Blopa, Mauro Couto e Afonso Moreira.