Exclusivo Leonino - Sporting vai renovar com jogador com zero minutos em 2025/26

Filipe Soares Franco considera que Ruben Amorim traiu o Sporting, ao deixar o Clube de Alvalade a meio da temporada. O antigo Presidente verde e branco concedeu uma entrevista ao jornal Record, onde abordou um dos momentos que marcaram a última época, e também aproveitou para falar de Viktor Gyokeres.

"O cemitério está cheio de pessoas insubstituíveis. Quando muito, pode ter sido o cimento daquela fase do Sporting. Agora, eu acho e continuo a achar que o Ruben Amorim traiu o Sporting. Ponto. O que se diz é que, se o Sporting fosse bicampeão, o acordo com o Ruben Amorim tinha uma cláusula que lhe permitia sair, desde que fizesse o pré-aviso, com não sei quantos dias de antecedência", começou por explicar Soares Franco sobre o antigo treinador, que continua a ser criticado em Inglaterra.

O antigo Presidente prosseguiu: "Agora, essa cláusula, obviamente, não foi feita para ser exercida em dezembro, em janeiro, em fevereiro. Não era para ser usada aí. Era para ele poder sair e avisar o Sporting um mês ou um mês e meio antes de terminar a época, mais nada (...) Ele não traiu contratualmente. Traiu moralmente. É uma traição moral. A mim desiludiu-me. Trair se calhar é uma palavra muito forte, mas a mim provocou-me uma enorme desilusão".

Soares Franco abordou, de seguida, a venda do antigo avançado sueco dos leões, que começou por avaliar como positiva: "Muito bem, não foi bem. Eu acho que vendeu muito bem e no pico, não só do seu valor mas da motivação do Gyökeres para estar a jogar no Sporting.

"Eu acho que ele ambicionava dar o salto para um clube maior do que o Sporting ou que lhe pagasse mais, que estivesse numa liga mais competitiva, como é o caso do Arsenal. Para mim, o ciclo dele no Sporting estava terminado", atirou, a terminar, o antigo Presidente dos leões.

Filipe Cândido destacou o facto da sua equipa ter marcado dois golos no P. Ferreira - Sporting. O treinador dos castores falou com os jornalistas, em conferência de imprensa, após a partida da terceira eliminatória da Taça de Portugal, que terminou com vitória verde e branca por 3-2.

"Tenho um orgulho muito grande no grupo de trabalho, dão sempre tudo todos os dias. Hoje foi mais do mesmo. E quando assim é, não há nada que nos possam dizer. Seja contra quem for, é esta a atitude que quero ver espelhada nos jogos. Mas isso vem do dia-a-dia. Tenho um orgulho muito grande no grupo, na forma como os jogadores se entregam. Uma série de jogadores com menos experiência nestas competições, e quatro ou cinco que seguram o grupo. Mas estes jogos fazem-nos crescer e é isso que tenho tentado transmitir em todas as competições", começou por dizer Filipe Cândido.

O treinador adversário prosseguiu: "Se olharmos aos últimos jogos do campeonato, a inferioridade na Oliveirense, ainda conseguimos resgatar um ponto. Contra o FC Porto B, com nove, também não nos venceram. Vai ser sempre difícil vencer esta equipa, isso garanto. Penso que pela forma como fomos capazes de condicionar dentro do possível o jogo interior do Sporting, ao mesmo tempo que conseguíamos ter bola, nunca fomos uma equipa demasiado curta. Conseguimos projetar alguns contra-ataques felizes e foi uma pena."

"Só o FC Porto e o Nápoles fizeram dois golos a esta equipa [do Sporting]. O que o Sporting tem feito prova o seu valor. Foi pena o golo de bola parada e um autogolo perto do fim. Talvez os jogadores merecessem os penáltis. Se calhar o mais justo até era o empate e, depois, nos penáltis logo se via. Mas um orgulho muito grande neles. Sabemos que temos de dar continuidade, não podemos facilitar. O nosso caminho tem sido bastante difícil, mas queremos continuar a dar passos seguros para a sobrevivência do clube para, depois, conseguir o objetivo que tanto queremos na Liga", explicou o treinador do P. Ferreira, a terminar.

Tiago Ferreira, jogador do P. Ferreira, também comentou a derrota: "Fomos vencidos pelo cansaço e a primeira parte do prolongamento foi o que matou. Jogámos o jogo pelo jogo com o Sporting, que teve de meter toda a carne no assador. A primeira parte do prolongamento foi o que nos matou mesmo, sentimos o sufoco, e numa infelicidade minha deu o 2-3. Na segunda parte ainda tentámos mas o que importa foi o espírito e a luta que demos ao bicampeão. Valeu o esforço que levou o Sporting ao limite para poder passar. O autogolo? É o futebol, muito caudal ofensivo do Sporting e às vezes queremos cortar e corremos o risco do autogolo, foi o que aconteceu".

Ousmane Diomande rebentou fisicamente aos 83 minutos do P. Ferreira - Sporting. O defesa-central costa-marfinense fez o seu regresso aos relvados na partida que viu os leões sofrerem para vencer os castores, no jogo referente à terceira eliminatória da Taça de Portugal.

Ousmane Diomande lesionou-se, ao serviço do Sporting, logo no início da época, e esteve afastado da competição durante cerca de dois meses. O defesa-central regressou com o Paços de Ferreira, e até mostrou bom ritmo durante parte do encontro.

No entanto, a reta final do encontro pesou muito nas pernas de Ousmane Diomande. O defesa central começou a sentir cãibras, e, aos 83', deitou-se no chão, dando a impressão de estar esgotado. O problema é que o Sporting corria atrás do resultado, e Rui Borges já tinha utilizado todas as suas substituições.

Sendo assim, Ousmane Diomande foi obrigado a esforço extra, que cumpriu com afinco, com especial atenção para lances de bola parada. O Sporting pode usufruir de mais uma alteração quando o jogo chegou ao prolongamento, e o defesa-central foi prontamente substituído por Matheus Reis no eixo defensivo dos leões. Fica no ar a condição do costa-marfinense para o joga da próxima quarta-feira, frente ao Marselha.

Por outro lado, Rui Borges não quis correr qualquer risco com dois jogadores que somaram muitos minutos nas últimas semanas: Gonçalo Inácio e Maxi Araújo não foram sequer convocados, apesar de não apresentarem nenhum problema físico. O treinador quer contar com os dois para o jogo da Liga dos Campeões, marcado para 22 de outubro, em Alvalade.