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0Passados onze meses desde que deixou o cargo de Selecionador Nacional, após o Campeonato do Mundo, Fernando Santos revela os detalhes sobre as decisões que tomou no Qatar, particularmente aquela que resultou na exclusão do capitão do onze inicial nos jogos contra a Suíça e Marrocos, em entrevista ao jornal 'A Bola'- saiba mais AQUI.
Desmistificando as especulações, Santos afirmou: "–Nada! Zero! Esqueça. Eu já tive muitos casos desses e nunca tive problemas com ninguém. Acha que ao longo de 35 anos de carreira nunca houve jogadores que olharam e falaram para o lado? Sempre resolvi isto com os meus jogadores a conversar, como fiz com ele, como é natural". "Agora, é verdade que no dia do jogo, de manhã, quando lhe fui explicar que ele não ia jogar e o porquê de não ir jogar, ele interpretou mal. Se eu percebo a reação dele? Percebo! Já referi que aquele período foi de grande ansiedade para ele, percebo a reação porque para ele é um grande amigo que o deixa fora. Mas eu não me podia orientar por aí, percebe?". Prosseguiu: "Eu continuo igualzinho com ele. Da minha parte a relação é a mesma e ele continua a ser como um filho ou um irmão mais novo para mim. No dia que o telefone tocar ele sabe sempre que eu estou cá. Isso é garantido. Eu sei que isto magoa, sei que doeu muito. Mas a vida é assim". Para contextualizar, Fernando referiu um caso anterior, envolvendo o jogador Bruno Alves: "Eu já tive um caso, que não é bem igual, mas similar. Eu tinha uma relação muito boa com o Bruno Alves. Peguei nele no Porto, levei-o para a Grécia, foi um jogador que cresceu comigo e mantivemos uma relação fantástica. Há um momento em que na Seleção deixo de o convocar e o Bruno nas primeiras vezes quase nem me falou…Depois passou", concluiu.