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0João Carlos Teixeira foi apresentado, na passada terça-feira, 4 de abril, como reforço do Shanghai Shenhua, da China.
O médio da Academia de Alcochete estava ao serviço do Umm-Salal, do Qatar, e vai representar os blue devils, até 2024. Agora, na Ásia, revela que não foi uma mudança pensada.
"Não estava à procura de nada. Foi sem contar. O meu empresário ligou-me, a dizer que podia haver interesse do Shanghai Shenhua. Vimos as condições e avançámos", começou por dizer, em declarações ao jornal Record.
"A vida levou-me nesta direção. Acabam por ser experiências e culturas diferentes. São aprendizagens. É mais uma experiência na bagagem", disse o futebolista, que vai para o seu quinto país da carreira.
"O Shanghai Shenhua é um clube grande, com uma academia muito grande, com 12 campos, dormitórios e cantina, a fazer lembrar a Academia do Sporting, e também um estádio muito grande com capacidade para 62.000 espectadores. Em Portugal, só temos um [Estádio da Luz], mas também estamos a falar de uma cidade com 26 ou 28 milhões de pessoas", realçou.
"É o maior desafio, por ser o mais longe de casa, pese embora a Arábia, em termos culturais, fosse mais diferente da Europa. Mas a distância, o facto de ser longe, um país tão grande e uma liga que eu não conheço assim tão bem tornam-no no maior desafio da minha carreira", disse ainda.
Internacional sub-21 por Portugal, o centrocampista nunca atingiu o patamar que se esperava. Em 2011/12, trocou Alvalade por Liverpool, tendo feito oito jogos pelos reds, sete deles sob o comando de Jurgen Klopp. Contudo, nunca se consegui afirmar.
Do Liverpool transferiu-se para o Porto, tendo sido emprestado ao Braga, antes de assinar pelo Vitória SC. Dos vimaranenses saltou para o Feyenoord e depois para o Famalicão, até rumar ao Umm-Salal, do Qatar.
No Sporting, atuou nos vários escalões de formação, durante nove temporadas, mas nunca se estreou pela equipa principal.