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Faz esta terça-feira, dia 2 de julho, 40 anos que Fernando Mamede, antigo atleta do Sporting, bateu o recorde do mundo dos 10 mil metros, sendo o primeiro português a estabelecer um máximo planetário no atletismo. Atualmente, com 72 anos, o alentejano recorda ao diário desportivo Record os momentos que levaram à marca de 27:13.81 minutos, quase menos 9 segundos que o anterior recorde mundial, de Henry Rono (27:22.05).
"Essa marca teve um significado e um impacto enorme, foi um dia extraordinário", começou por declarar Fernando Mamede, que nessa corrida, em Estocolmo, teve as condições ideias para estabelecer a marca, tudo idealizado pelo já falecido Moniz Pereira. Nessa corrida, Guilherme Alves foi a primeira lebre de serviço, para mais tarde ser Carlos Lopes a assumir as despesas para partir os adversários.
Mamede que havia ficado para trás, conseguiu recuperar ao nono quilómetro e desferiu o ataque letal a duas voltas do fim, com Lopes a ser segundo, ultrapassando também ele o máximo de Rono, com 27:17.48. "Era uma geração fantástica. Eu, o Carlos Lopes, a Rosa Mota... Já não existe fornalha como no meu tempo. Os talentos não aparecem e já não se treina a sério como se devia. Para se ser recordista mundial, tem de se trabalhar no duro", explicou.
Na opinião do antigo atleta do Sporting, o fundo e meio-fundo de Portugal estão comprometidos: "Podem haver surpresas, mas são os africanos a dominarem, exceção feita aos irmãos noruegueses Ingebrigtsen, Henrik, Filip e Jakob. Mesmo assim, continuo atento e ligado aos resultados do atletismo”. Contudo, Fernando Mamede, vê um futuro positivo para o atletismo em Portugal. “"O fundo e meio-fundo está mais fraco, mas as equipas nacionais estão muito mais fortes, com resultados em outras disciplinas mais técnicas. Tem havido uma grande evolução".
No que diz respeito à rivalidade com Carlos Lopes em Estocolmo, Mamede considera que houve fairplay: “Cada um fez a sua corrida, a contar para os seus tempos, Lopes tinha a missão de me estoirar antes, o que esteve quase para acontecer, só que não dei parte de fraco, era na realidade o mais rápido do mundo”, considerou o ex-leão.
Clube de Alvalade planeia o ataque ao tricampeonato na próxima temporada e faz movimentações no mercado de transferências
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Com um negócio praticamente fechado para o Sporting, o Granollers - clube a quem os leões já contrataram um atleta que acabou de renovar - já se despediu de Victor Romero, numa publicação da página oficial de Instagram do emblema do andebol espanhol. Apesar de não revelar outras grandes informações, o pivot de 21 anos deve mesmo mudar-se para o Pavilhão João Rocha.
Victor Romero tem as malas feitas no Granollers, numa saída que já foi oficializada pelo clube. O Sporting procura reforçar a equipa comandada por Ricardo Costa, que busca o tricampeonato na próxima temporada, para além da confirmação na europa. O jogador espanhol pode ser uma peça importante em ambos os objetivos.
Caso se concretizem os rumores, o Sporting contará com um novo pivot para colmatar a saída de William Hoghielm. Na próxima temporada, o sueco irá praticar o seu andebol ao serviço do IFK Krinstianstad, naquele que será um regresso ao seu país natal, que já foi anunciado no passado mês de abril.
Victor Romero é um dos jovens mais promissores do andebol europeu. Com apenas 21 anos, o pivot foi chamado para participar no Mundial 2025 e esta temporada, tem sido uma das peças chave da equipa do Granollers, onde em 43 jogos já marcou uns impressionantes 188 golos.
No Instagram, o Granollers confirmou a saída de Victor Romero mas, sem a confirmação de nenhum clube em concreto no futuro do jogador, afirmando apenas que irá prosseguir a sua carreira no ‘andebol europeu’ apesar da sua transferência para o Sporting praticamente acertada. Confira aqui a publicação:
Em entrevista exclusiva ao Leonino, referência do Clube de Alvalade destaca trabalho feito nos últimos anos e aponta triunfo na prova milionária como objetivo
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Bosko Bjelanovic não tem dúvidas que o Sporting domina o andebol português e pode aspirar, num futuro próximo, à conquista da Liga dos Campeões. Em entrevista exclusiva ao Leonino, o antigo capitão dos leões deixa muitos elogios à equipa verde e branca, que se sagrou bicampeã nacional recentemente.
Bokso Bjelanovic: "Dá mesmo gosto ver esta equipa a jogar"
Bosko Bjelanovic - que recordou a conquista da Taça Challenge, em 2010 - começa por lamentar o facto de o Sporting não ter conseguido chegar à final-four da Liga dos Campeões, na presente temporada, depois de um “jogo menos conseguido” frente ao Nantes, nos quartos de final. Ainda assim, o ex-internacional português atribui “todo o mérito” ao treinador, Ricardo Costa, e aos jogadores leoninos: “Dá mesmo gosto ver esta equipa a jogar. A juventude, qualidade, e talento estão lá”.
O antigo atleta, que terminou a carreira em 2022, considera mesmo que a conquista da Liga dos Campeões “não será só um sonho”, num futuro bem próximo, desde que a equipa “se mantenha unida”, pois tem qualidade para “atingir esse patamar”. Para isso, Bosko Bjelanovic diz que a formação verde e branca deve também “manter-se humilde e continuar a trabalhar”, falando num “longo caminho a percorrer”.
Bokso Bjelanovic sobre a Liga dos Campeões: "Não será só um sonho"
No plano nacional, o antigo capitão do Clube de Alvalade destaca o domínio verde e branco: “O Sporting tem sido a equipa dominante nestes últimos dois anos em Portugal. Joga um andebol bastante rápido, bastante moderno e teve todo o mérito de ser campeão mais uma vez. Acredito que poderá manter-se dominante durante os anos que vêm”. Para Bjelanovic, o sucesso do Sporting também contribui muito para o maior prestígio do andebol português, no “palco internacional”.
A terminar, Bjelanovic lamenta que, sendo o futebol o desporto-rei, “não se dê tanto valor a outras modalidades”, como o andebol. No entanto, o ex-atleta destaca o “trabalho exemplar” da Federação de Andebol de Portugal e dos clubes, que apostam cada vez mais na modalidade. Bjelanovic pede ainda que Portugal se inspire no exemplo da Alemanha, onde atualmente reside, no que diz respeito à valorização de todas as modalidades desportivas: “No momento em que nós, em Portugal, percebermos que há muito mais do que futebol, muitas mais conquistas virão não só do andebol, mas de outras modalidades também”.
Técnico verde e branco viu a sua equipa disputar uma batalha equilibrada com os rivais do norte, e falou com os jornalistas no fim do encontro
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A equipa de hóquei em patins do Sporting venceu, na passada quarta feira, 28 de maio, o conjunto do Porto, por 3-2. O encontro contou para o primeiro jogo das meias finais do campeonato nacional e, no fim do encontro, Edo Bosch, técnico verde e branco, falou com os jornalistas para analisar a vitória dos leões.
"O FC Porto entrou muito alto e suponho que a estratégia tenha passado por termos jogado com a Sanjoanense no sábado e sabiam que estávamos mais cansados do que eles", começou por apontar, inicialmente, Edo Bosch, treinador do Sporting.
"Custou-nos sair um bocado dessa pressão no princípio, mas, quando saímos, conseguimos causar danos e chegar a uma vantagem cómoda de 3-0", explicou de seguida, fazendo menção à vantagem que os leões alcançaram, antes da reação do Porto.
De seguida, falou do estado da equipa e da resposta portista: "Depois, notou-se um pouco mais o nosso cansaço e surpreenderam-nos com dois golos, mas aguentámo-nos. Enfrentam-se duas grandes equipas, com muitos recursos individuais e coletivos. O importante era fazer o primeiro ponto e conseguimos. Também se ganha a defender e a sofrer. O Ângelo Girão fez uma grandíssima prestação".
Edo Bosch terminou, com elogios a ambas as formações: "Esta eliminatória vai ser muito justa, entre duas grandes equipas. Os pormenores vão decidir. Nestas meias-finais, acho que estão as quatro melhores equipas do mundo, sem menosprezar ninguém. Acho que nenhuma vai ganhar esta eliminatória tão folgadamente".