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Jogadores

Hilário: Chegou de Lourenço Marques para ser o craque com mais jogos pelo Sporting

Defesa-esquerdo português fez história pelo conjunto de Alvalade e pelo futebol português, tornando-se num dos melhores jogadores do Clube verde e branco

Hilário acabou a carreira com 471 jogos oficiais pelo Sporting, o jogador com mais partidas pelo Clube de Alvalade
Hilário acabou a carreira com 471 jogos oficiais pelo Sporting, o jogador com mais partidas pelo Clube de Alvalade

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Hilário nasceu no dia 19 de junho de 1939 num bairro pobre nos arredores de Lourenço Marques. O craque tornou-se num dos grandes símbolos da história leonina ao passar a carreira praticamente toda ao serviço do Sporting, tornando-se mesmo no jogador com mais partidas oficiais de leão ao peito.


Faltava dinheiro, mas não faltava vontade


Hilário entrou para a escola com 10 anos e, na altura, só tinha um sonho: arranjar um emprego. A verdade é que o jovem já se mostrava craque nas peladas disputadas na zona onde vivia, destacando-se pela sua velocidade fora do comum e um pontapé muito forte, tudo isto a jogar descalço em condições difíceis.


O Sportinguista criou o FC Arsenal quando tinha apenas 13 anos juntamente com os outros rapazes com quem jogava, depois de se terem reunidos para comprar uma bola a sério. Nesse momento, um olheiro do Atlético de Lourenço Marques reparou em Hilário e levou-o de imediato para a equipa, na qual só pôde jogar mais tarde, porque não tinha chuteiras.

A chegada ao Sporting


Em 1955, Hilário estreou-se pelo seu novo clube, mas no escalão de seniores, e bastou um ano até conseguir chegar ao Sporting Clube de Lourenço Marques, a troco de um emprego na Companhia das Águas. Rapidamente deu nas vistas e a 3 de agosto de 1958 chegou a Lisboa para integrar o plantel do Sporting.

História a ser feita

Nos leões não precisou de muito tempo para ganhar a titularidade na equipa principal como defesa-esquerdo. O craque fez história no Sporting, onde jogou durante 15 temporadas, disputando 471 partidas oficiais, o maior número conseguido por um atleta. O craque, sempre com a número três nas costas, ergueu três Campeonatos Nacionais, três Taças de Portugal e a Taça das Taças de 1964, cuja final não pôde jogar por lesão.

A lesão em causa marcou mesmo um momento muito bonito da sua carreira. Da cama do hospital, mandou um telegrama aos colegas de equipa onde dizia: “Lutem até ao fim, tenho-vos no coração”. E assim foi. Mal chegaram ao aeroporto de Lisboa, correram para a casa do Hilário para partilharem a Taça, que o próprio também tinha ajudado a conquistar. 

Em 1965, mesmo tendo fraturado a perna, Hilário venceu o Prémio Stromp na categoria de Atleta Profissional. O defesa-esquerdo foi também muito marcante na Seleção Nacional portuguesa, onde se tornou um titular indiscutível. O craque representou 39 vezes a equipa das quinas e conseguiu o estatuto de jogador do Sporting com mais jogos por Portugal, tendo sido superado por Rui Jorge em 2004.

Hilário acabou a carreira com 34 anos, num momento em que já não era titular após 14 épocas seguidas nessa condição. O último jogo do defesa-esquerdo foi no Jamor, no dia 17 de junho de 1973, quando entrou a 10 minutos do fim da final da Taça de Portugal, em que o Sporting derrotou o Vitória de Setúbal por 3-2.

Nova carreira, novas funções

Nessa época, começou a sua carreira de treinador, comandando a equipa de Iniciados do Sporting, na qual ganhou o primeiro campeonato regional desta categoria. Depois de uma passagem pelo Braga e noutros clubes fora de Portugal, Hilário regressou ao Clube do coração. Em 1993, o craque integrou a equipa técnica liderada por Carlos Queirós, trabalhando depois com Octávio Machado e Robert Waseige, entre outras funções.

Confira, abaixo, um vídeo que mostra bons momentos de Hilário no Sporting:


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Marcão: Craque entre os postes da baliza de futsal do Sporting

Guardião brasileiro representou o emblema do leão durante três épocas e conseguiu fazer história pelo conjunto verde e branco através de desempenhos de destaque

Marcão, ao serviço do Sporting, ergueu três Campeonatos Nacionais, duas Taças de Portugal, duas Taças da Liga e três Taças de Honra da AFL
Marcão, ao serviço do Sporting, ergueu três Campeonatos Nacionais, duas Taças de Portugal, duas Taças da Liga e três Taças de Honra da AFL

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Marco Pacheco Affini, conhecido apenas como Marcão, nasceu no dia 18 de junho de 1984 em São Paulo, no Brasil. Em três temporadas ao serviço do Sporting - que pode vencer o título da modalidade em 2024/25, o guarda-redes conquistou três Campeonatos Nacionais, duas Taças de Portugal, duas Taças da Liga e três Taças de Honra da AFL.


A chegada a Portugal


Marcão começou a jogar futsal no Ferraz São Paulo, o clube da família. O guarda-redes destacou-se e chegou a Portugal em 2007 para vestir a camisola do Belenenses. O brasileiro fez cinco épocas ao serviço dos azuis do restelo, até que se transferiu para o Al Rayyan do Qatar, onde esteve apenas por uma época.


O futuro de Marcão esperava lhe voos maiores, então o craque foi contratado pelo Benfica no ano seguinte, onde alinhou por três temporadas e conquistou vários títulos: um Campeonato, duas Taças de Portugal e duas Supertaças.

A verdade é que o craque voltou a sair de Portugal, mas desta vez foi para o Cazaquistão por duas épocas. Por lá, o guardião conquistou a UEFA Futsal Cup, que curiosamente foi disputada no MEO Arena. O guarda-redes chamou à atenção dos leões, que avançaram imediatamente pela sua contratação.


A muralha brasileira chegou em grande!

Na sua primeira época com o equipamento do Sporting, Marcão mostrou-se um dos principais elementos da equipa, sendo, por norma, o grande titular na baliza. Para além disso, o craque brasileiro foi ainda um dos doze jogadores do Sporting que conquistaram o tricampeonato em 2017/18.

O ‘adeus’ aos leões

Assim que a temporada 2017/18 foi dada como terminada, Marcão deixou o Sporting depois de grandes desempenhos. O guardião que deixou muitas saudades aos adeptos leoninos acabou por regressar ao Belenenses, clube onde encerrou a sua belíssima carreira.

Em três temporadas ao serviço do Sporting, Marcão conseguiu fazer história e conquistou três Campeonatos Nacionais, duas Taças de Portugal, duas Taças da Liga e três Taças de Honra da AFL, sempre com desempenhos preponderantes e decisivos em todos os troféus erguidos.


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Ângelo Girão: Melhor guardião do mundo que nunca escondeu amor ao Sporting

Guardião fez parte do projeto de profissionalização da equipa de hóquei em patins do Clube de Alvalade, onde ganhou tudo o que havia por ganhar

Para muitos o melhor guarda-redes da história do hóquei em patins, Ângelo Girão terminar a sua carreira no Sporting, Clube por quem nunca escondeu o seu amor
Para muitos o melhor guarda-redes da história do hóquei em patins, Ângelo Girão terminar a sua carreira no Sporting, Clube por quem nunca escondeu o seu amor

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Ângelo Girão é um ex-jogador de hóquei em patins, nascido no dia 28 de agosto de 1989, que representou as cores do Sporting durante 11 temporadas, entre 2014/15 e 2024/25. Ao serviço dos leões, o recém-retirado guardião defendeu as redes do Clube em 408 ocasiões diferentes, onde celebrou as conquistas de dois Campeonato Nacionais, uma Supertaça, uma Taça de Portugal, três Ligas dos Campeões, uma Taça CERS e duas Ligas Continentais.


Dispensado pelo Porto, revelação no Valongo


Ângelo Girão iniciou-se no mundo do hóquei em patins federado ao serviço da equipa de sub-11 do Estrela e Vigorosa, na temporada de 1996/97, onde apenas ficou por uma temporada, antes de chamar as atenções de uma das maiores escolas da modalidade em Portugal, o Porto, já na temporada seguinte.


Ângelo Girão cumpriu 10 temporadas na formação azul e branca, iniciando o seu percurso na época 1997/98, até à sua saída para a equipa sub-20 do Gulpilhares. Apesar de estar perto de terminar o hóquei em patins de formação, também não foi no emblema de Vila Nova de Gaia onde cumpriu a sua estreia como sénior, que foi apenas feita ao serviço do Académico de Espinho.

Rapidamente, Girão afirmou-se como o dono da baliza da sua nova equipa, onde permaneceu até durante quatro temporadas, até mudar de ares para a formação do Valongo. Já neste novo emblema, revelou-se no panorama do hóquei patinado nacional ao fazer parte do plantel revelação que conquistou o Campeonato Nacional em 2013/14, contra todas as expectativas.


Em Alvalade, tornou-se um símbolo

Numa altura em que o Sporting iniciava o projeto do seu regresso profissional à modalidade, a direção de Bruno de Carvalho não perdeu a oportunidade de contratar o melhor guarda-redes do campeonato, entrando pelas portas do Clube de Alvalade em 2014/15 e sendo um dos obreiros a devolver a merecida glória ao hóquei em patins leonino.

O papel de Ângelo Girão no Sporting não se resume apenas às suas conquistas. O guardião mostrou o porquê de ser o melhor hóquista do mundo na sua posição e um dos melhores da história da modalidade. Para além da garra demonstrada dentro da pista e do papel de líder, o atleta natural do Porto era capaz de defender qualquer bola em direção da sua baliza, da forma que fosse necessária, valendo-lhe o cântico que é bem conhecido pelos Sportinguistas: “Ângelo Girão, defende com a cabeça, com os pés e com as mãos”.

Apesar do hóquei em patins um desporto coletivo, não é de estranhar que, para uma equipa ganhar, bastava apenas ter Ângelo Girão na sua baliza. Sempre que foi chamado a intervir, o guarda-redes nunca deixou a desejar aos Sportinguistas, nem aos companheiros de equipa, sendo essencial em momentos decisivos do jogo, nomeadamente grandes penalidades e livres diretos.

Adeus de uma lenda

No decorrer da temporada 2024/25, Ângelo Girão anunciou a sua retirada dos ringues e, felizmente nessa mesma época, venceu o único troféu que tinha por conquistar pelo Sporting: a Taça de Portugal. A sua última partida foi numa derrota contra o Porto, a contar para as meias-finais do play-off do Campeonato Nacional.

No final do jogo, teve a oportunidade de se despedir dos seus adeptos e companheiros, no Pavilhão João Rocha, num discurso marcado por lágrimas: “Esta vai ser sempre a minha casa. Obrigado pelos momentos de alegria e pelos anos inesquecíveis por este clube. Nós não somos uma simples equipa, somos uma família. O que construímos e sentimos uns pelos outros não se paga. Vou estar sempre a torcer por vocês”.

Confira, abaixo, o discurso de despedida de Ângelo Girão:


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Slimani: Goleador argelino com duas passagens atribuladas pelo Sporting

Craque do continente africano deixou o Clube verde e branco com belíssimos números, mas também é relembrado por alguns momentos de alta tensão

Pelos Sporting, Slimani marcou 74 golos e fez nove assistências em 123 partidas, tendo erguido uma Taça de Portugal
Pelos Sporting, Slimani marcou 74 golos e fez nove assistências em 123 partidas, tendo erguido uma Taça de Portugal

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Nascido a 18 de junho de 1988 em Argel, na Argélia, Slimani representou o Sporting por cinco épocas, nas quais se contabiliza o regresso em 2021/22. O avançado argelino com bom porte físico fez-se notar como um homem de área capaz de jogar sozinho na frente e por fazer muitos golos. Pelos leões, o craque marcou 74 golos, fez nove assistências em 123 partidas e venceu uma Taça de Portugal - prova que os verdes e brancos ergueram em 2024/25.


O início promissor


Slimani deu os primeiros passos no WB Aïn Benian, mas foi no JSM Chéraga, um pequeno clube em Argel que estava na 3.ª divisão, onde o craque se destacou, ao marcar 18 golos em 20 jogos, o que lhe valeu a primeira chamada à seleção da Argélia e a transferência para o CR Belouizdad, que pagou apenas cerca de oito mil euros.


Na primeira divisão argelina, durante quatro temporadas, Slimani chegou ao total de 43 golos marcados e tornou-se uma presença constante na seleção do seu país. Pela Argélia, conquistou a titularidade e despertou o interesse de muitos clubes franceses, como o Nantes, que já tinha tudo acertado com o jogador, até que apareceu o Sporting.

A chegada aos leões


Em agosto de 2013, o Sporting garantiu o passe do avançado para as próximas quatro temporadas, ao pagar 800 mil euros por 80% dos direitos económicos do craque que ficou com uma cláusula de rescisão fixada nos 30 milhões de euros. Na altura, os leões contavam com Fredy Montero, que era a grande figura da equipa, no entanto, sempre que Slimani era chamado, correspondia com golos e assim foi conseguindo um lugar aos poucos.

No final do ano de 2013, o craque recebeu a Bola de Ouro da Argélia por ter sido o melhor marcador na campanha que levou a seleção argelina ao apuramento para o Mundial de 2014. Neste ano, o jogador já acarretava o interesse de imensos clubes, mas o Sporting conseguiu aguentá-lo, mesmo depois de ter instaurado um processo disciplinar após Slimani forçar a saída. O avançado desculpou-se e tornou-se num jogador fundamental na equipa.

Slimani fez grandes épocas ao serviço do Clube de Alvalade, mas foi em 2015, quando acabou a época com 31 golos em 46 jogos, que o avançado deixou o Sporting. A SAD leonina chegou a acordo com o Leicester City para a transferência definitiva do jogador por 30 milhões de euros, acrescidos de um valor variável de 5 milhões de euros, em função de objetivos estabelecidos.

O regresso leonino

A verdade é que o craque não deu certo no Leicester e foi emprestado a Newcastle, Fenerbahçe e Monaco. Foi em França que se saiu melhor, o que levou o Lyon a avançar pelo argelino que tinha rescindido com o clube britânico. Depois de uma época e meia ao serviço dos franceses, Slimani regressou ao Sporting, em 2022, para ser a alternativa a Paulinho na frente de ataque.

O argelino começou muito bem, tendo marcado quatro golos em cinco jogos, mas não gostou de ser relegado para o banco e acabou por ser afastado da equipa depois de, segundo foi noticiado, se ter desentendido com Ruben Amorim. Slimani rescindiu contrato com o Sporting ainda em 2022 e, desde então, teve passagens pelo Brest, de França, Anderlecht, da Bélgica, Coritiba, do Brasil, Mechelen, clube belga, e até regressou à Argélia para representar novamente o CR Belouizdad.

O goleador, em 2024/25, atuou no Westerlo, da Bélgica, onde parece querer continuar. Apesar de todas as polémicas com o Clube verde e branco, Slimani teve grandes desempenhos ao serviço do Sporting e foi, sem dúvida, um dos avançados leoninos mais marcantes da última década. De leão ao peito, o craque conquistou uma Taça de Portugal e apontou 74 golos e nove assistências em 123 partidas.


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