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Histórias do Leão

Jogador acusa Bruno de Carvalho de tramar mudança para o Sporting: "Louco..."

Antigo alvo do treinador Jorge Jesus disse em entrevista que o antigo presidente foi culpado de não se realizar a sua transferência para Alvalade

Sandro quase esteve dado como garantido no plantel do Sporting para a época 2016/17 e acusa o antigo presidente de trapacear a sua transferência
Sandro quase esteve dado como garantido no plantel do Sporting para a época 2016/17 e acusa o antigo presidente de trapacear a sua transferência

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Muitas figuras do mundo do desporto já falaram do antigo presidente do Sporting, Bruno Carvalho e, nem dentro do seio do Clube de Alvalade, este é uma figura consensual. Mais recentemente, surgiu um novo nome a falar do antigo dirigente dos leões - e com acusações à mistura.


Trata-se de Sandro, que concedeu uma nova entrevista publicada no dia 30 de abril ao podcast '90+3'. O médio-defensivo já tinha sido alvo do treinador Jorge Jesus quando este estava ao serviço do Benfica, mas já como técnico do Sporting pretendia levar o brasileiro para o plantel de Alvalade, no início da temporada 2016/17.


Sandro revelou no episódio do podcast que esteve em Lisboa para realizar exames médicos com o agora presidente do Sporting, Frederico Varandas, e logo aí achou algo estranho o processo: "Achei que eles fizeram exames só num joelho e eu achei estranho, foi super rápido o exame médico e o agora presidente (Frederico Varandas) falou 'não Sandro, estás despachado, podes ir lá para assinar o contrato'”, revelou o antigo jogador.


Em seguida, Sandro revelou o telefonema que teve com o seu agente após o seu exame médico em Alvalade: "Ele disse-me: 'eles querem dar metade do salário porque o seu joelho está bichado (magoado)... eles (Bruno de Carvalho) tão querendo fazer um joguinho que não é legal", afirmou o médio-defensivo.

Ainda na entrevista para o podcast '90+3', o antigo jogador mostrou o seu desagrado com Bruno de Carvalho e a respetiva Direção, em relação à transferência falhada: "Tinha tomado a decisão, que era o Sporting, bem cedo e eles mandaram-me embora. Fiquei louco", acrescentou ainda Sandro.


Em vez de ingressar no plantel do Sporting, Sandro praticou o seu futebol na temporada 2016/17, no Antalyaspor, do campeonato turco, e mais tarde na sua carreira veio mesmo parar a Lisboa, mas ao serviço do plantel da B-SAD, na época 2021/22, naquele que foi o último ano do emblema na divisão cimeira do futebol português.

Sandro representou a seleção brasileira em 18 ocasiões diferentes e jogou por equipas das melhores ligas do futebol mundial, como o Tottenham e o Queen's Park Rangers, em Inglaterra, e o Benevento, Genoa e Udinese, na Serie A do futebol italiano. O seu último clube foi o Harborough Town, do sétimo escalão do futebol inglês, onde apenas fez um jogo antes de pendurar as suas chuteiras.


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Lòrene Bazolo: Da dura infância às conquistas pelo Sporting e por Portugal

Nascida no Congo, a atleta do Sporting é especialista em provas de velocidade e é dos nomes mais sonantes do atletismo português

Lòrene Bazolo chegou a Portugal em 2013 e nesse mesmo ano entrou pelas portas de Alvalade, onde se mantém nos dias de hoje
Lòrene Bazolo chegou a Portugal em 2013 e nesse mesmo ano entrou pelas portas de Alvalade, onde se mantém nos dias de hoje

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Lòrene Dorcas Bazolo nasceu a 4 de maio de 1984, na República Democrática do Congo e faz parte do atletismo do Sporting, participando nas provas de velocidade e chegou aos leões em 2015. Em Alvalade, integrou a equipa que venceu o Campeonato da Europa de Equipas em 2019.


A difícil infância e a chegada a Portugal


O seu percurso não foi fácil, ao perder a sua mãe aos 15 anos de idade, precisou de se mudar para o Benim. Quando muitos começam as suas atividades no atletismo na infância, Lòrene Bazolo iniciou a sua carreira apenas aos 24, representando o seu país de origem. Rapidamente se fez notar através do seu talento e sagrou-se recordista nacional do Congo nos 100 metros.


Bazolo tornou-se num símbolo nacional e foi porta-estandarte da comitiva olímpica da República Democrática do Congo, nos Jogos de 2012 em Londres. Não teve muito tempo a representar os congoleses: em 2013, chega a Portugal sob asilo político e ingressa no emblema do JOMA, mas ainda no mesmo ano foi chamada para se mudar para o atletismo do Sporting. A representar os leões, Lòrene Bazolo naturalizou-se portuguesa em 2016 e, já com a cidadania, lusitana, bateu o recorde português dos 100 metros que já perdurava desde 1997.

Primeiras conquistas na Europa e no mundo


Nesse mesmo ano sagrou-se também campeã nacional dos 100 e dos 200 metros. Em 2019, fez parte da conquista leonina do Campeonato Europeu de Clubes, onde contribuiu com dois excelentes segundos lugares na competição, trazendo mais uma conquista europeia para o palmarés do Sporting.

Em 2021, teve um ano ocupado: Bazolo vai aos seus primeiros Jogos Olímpicos como atleta portuguesa, em Tóquio e, no meeting de La-Cheux-de-Fonds na Suíça, bateu novamente o seu recorde dos 100 e  de 200 metros. Em 2023, foi campeã nacional nestas mesmas mesmas provas.

Pista coberta e a vida fora do atletismo

Mais recentemente, desde 2022 que Lòrene Bazolo se tem dedicado com maior afinco às provas de pista coberta. No ano seguinte, chegou às meias finais do Europeu, na prova dos 60 metros, e tornou-se também a recordista nacional, na mesma distância. Esta nova aposta numa corrida mais curta não impediu que a atleta cumprisse novamente os mínimos olímpicos para os Jogos de 2024, em Paris, onde ficou na quarta posição da primeira série de repescagens dos 200 metros.

Mas a vida de Lòrene Bazolo não se resume ao desporto. Mesmo com a vida atarefada de uma profissional de atletismo, a atleta tem no seu currículo uma licenciatura em administração de empresas e um mestrado em finanças, mostrando ser um grande exemplo para todos os atletas-estudantes.


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Mário Casquilho: Dirigente multifunções que dedicou parte da vida ao Sporting

Conhecido por desempenhar várias funções ao longo de cinco décadas pelo Clube, foi premiado pelo trabalho feito em Alvalade

No dia do seu aniversário, o Leonino recorda Mário Casquilho, o verdadeiro "pau para toda a obra" dos diretores do Sporting
No dia do seu aniversário, o Leonino recorda Mário Casquilho, o verdadeiro "pau para toda a obra" dos diretores do Sporting

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Nascido a 2 de maio de 1947, Mário Casquilho desde jovem aprendeu o que é a grandeza do Sporting, através do seu pai, António Casquilho, antigo diretor e sócio benemérito do Clube de Alvalade. Com esta herança, cedo se tornou Sócio e também ele se inseriu no seio dos leões.


Natação e pugilismo foi apenas o início


Aos 32 anos, Mário Casquilho representou pela primeira vez o seu Clube de coração, ao assumir funções de diretor das secções de natação e pugilismo, em 1979. Nos anos seguintes, continuou a juntar cargos, quando se diretor do departamento de promoção e relações sociais, em 1980 e 1982, respetivamente.


Estes foram os seus primeiros cargos dentro do Sporting, mas muitos mais viriam para Casquilho, que na restante década de 1980 se tornou: diretor tesoureiro, secretário da direção, adjunto da presidência de João Rocha, membro do departamento da equipa principal de futebol, assessor da direção e membro contribuinte do Jornal Sporting.

Papel de grande importância no Museu


Foi notável o amor de Mário Casquilho ao Clube e pelo Sporting mostrou ser um autêntico canivete suíço, ao continuar a amealhar cargos pelos leões. Durante a década de 1990 e 2000, tornou-se membro da comissão executiva do Grupo Stromp, responsável pela conceção do novo Museu Sporting para o novo Estádio José Alvalade, secretário da mesa da assembleia-geral e membro do Conselho Leonino.

As merecidas distinções

O seu trabalho ao serviço do Clube foi incansável e, como tal, foi premiado por todo o seu esforço, ao receber o Prémio Joaquim Agostinho em 1997, Rugido de Leão em 1998 e em 2005 recebeu o Troféu Visconde de Alvalade e a Medalha de Serviços Relevantes do Grupo Cinquentenários.

Em 2006, Mário Casquilho recebeu a sua última grande honra pelo Clube, quando em assembleia-geral, foi aprovado em unanimidade o diploma de sócio de mérito do Sporting. Casquilho acabou por sair dos leões em 2013, no início da presidência de Bruno de Carvalho.


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Dia trágico para Joaquim Agostinho na Volta ao Algarve

Ciclista que é, ainda hoje, considerado por muitos como o melhor atleta português desta modalidade, esteve 10 dias em coma antes de morrer

Joaquim Agostinho continua a ser considerado por muitos como o melhor atleta português desta modalidade, esteve 10 dias em coma antes de morrer
Joaquim Agostinho continua a ser considerado por muitos como o melhor atleta português desta modalidade, esteve 10 dias em coma antes de morrer

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Num tempo em que os heróis do ciclismo não usavam capacete e a assistência médica demorava horas a chegar, o fim da vida de Joaquim Agostinho deu-se como foi passado grande parte do seu tempo: sobre uma bicicleta. A 10 de maio de 1984, Portugal perdia aquele que é, ainda hoje, considerado por muitos o maior ciclista da sua história. A sua morte, trágica e evitável, selou o fim de uma carreira ímpar, marcada por superação, talento e um espírito inquebrantável.


O acidente que parou um país


A 30 de abril de 1984, disputava-se a 5.ª etapa da 10.ª Volta ao Algarve. Joaquim Agostinho, então com 41 anos e a vestir a camisola amarela pelo Sporting, pedalava rumo à meta em Quarteira quando um cão trespassou o percurso e o atirou ao chão. Faltavam apenas 300 metros para o final. Sem capacete, sofreu um hematoma epidural agudo. Ainda assim, voltou a montar a bicicleta com o auxílio de dois colegas de equipa e cruzou a meta, um gesto de resistência que comoveu o país.


O socorro, à época, era precário: Agostinho foi transportado de ambulância até Lisboa, num trajeto de 300 quilómetros, por estradas sinuosas e mal conservadas. Seria operado 10 horas após o acidente... tarde demais. Entrou em coma e nunca mais recuperou. Morreu 10 dias depois, a 10 de maio, precisamente no dia do seu 42.º aniversário.

O percurso de um improvável campeão


Nascido em Brejenjas, freguesia de Silveira, no concelho de Torres Vedras, Joaquim Francisco Agostinho começou a pedalar profissionalmente já depois dos 25 anos, um início tardio por comparação com a maioria dos seus pares. Cumprido o serviço militar em Lourenço Marques (atual Maputo), o então lavrador saltou para os holofotes do ciclismo nacional com uma impressionante prestação na Volta a Portugal de 1968, que terminou em segundo lugar. No mesmo ano, brilhou nos Mundiais de Imola e venceu a Volta a São Paulo.

A importância de Gribaldy na sua carreira

O seu talento não passou despercebido: Jean de Gribaldy, influente treinador francês, contratou-o para o circuito europeu. Ali nascia "Tinô", como passou a ser conhecido no pelotão internacional. Agostinho acumulou feitos de destaque: pódios na Volta à França, participações de alto nível na Vuelta a España e domínio absoluto em várias edições da Volta a Portugal. Apesar de sucessos internacionais, a sua ligação ao Sporting foi profunda e duradoura, regressando várias vezes à equipa leonina, incluindo no derradeiro capítulo da sua carreira, em 1984.

Muito mais do que os resultados, foi a garra e humildade de Agostinho que conquistaram o público. Descrito por Artur Lopes (responsável pelo ciclismo do Sporting) como "o melhor corredor português de todos os tempos", Joaquim Agostinho tornou-se símbolo de esforço, paixão e resistência. Ainda hoje, um busto seu ergue-se no lendário Alpe d’Huez, homenagem de França a um ciclista português que ousou sonhar alto.

A 1 de julho de 2014, três décadas após a sua morte, o Sporting homenageou-o com o prémio Leões Honoris Sporting, na categoria Saudade, durante a primeira Gala Honoris. Um tributo a uma figura que nunca deixou de pedalar na memória coletiva do desporto nacional.

Hoje, o desfecho teria sido outro

O trágico episódio de 1984 destaca, também, a transformação do ciclismo nas últimas décadas. Hoje, o uso de capacete é obrigatório, e as provas contam com equipas médicas móveis, helicópteros de socorro e protocolos rigorosos de segurança. A história de Agostinho tornou-se, assim, também um alerta para a modernização urgente do desporto, uma mudança que, infelizmente, chegou tarde.


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