
Receba, em primeira mão, as principais notícias do Leonino no seu WhatsApp!
Futebol
|
Ao final da noite desta quarta-feira, estava tudo preparado para o jogo que encerrava a 29.ª jornada da Liga NOS. Os leões receberam e venceram o Gil Vicente FC por 2-1, conquistando mais três pontos importantes na sua caminhada, encontrando-se, agora, em terceiro lugar com 55 pontos.
Dia de estreias
Rúben Amorim mudou apenas uma peça, por obrigação, colocando Rafael Camacho no lugar de Jovane Cabral no onze titular, uma vez que o segundo ainda se encontra a recuperar de lesão. Não nos foquemos, inicialmente, nessa questão. Lembremo-nos que é dia de aniversário, o Sporting CP festeja o seu 114.º ano e existiam muitas para mostrar.
Em dia de aniversário, nova pele. As novas camisolas, apresentadas esta madrugada, foram estreadas em campo pelos jogadores leoninos. Com uma versão comemorativa dos 114 anos e com os atletas a trazerem nas costas nomes de várias glórias do Clube como homenagem. Balakov, Damas, entre outros, estivem “em campo” esta noite.
Início repartido e com alguns sustos
A partida não começou da melhor forma para os leões, com os forasteiros mesmo a marcarem, mas tendo sido assinalado fora de jogo (3’). Rúben Ribeiro seria o autor, o ex-jogador leonino que rescindiu contrato após o ataque a Alcochete.
Vai-se vendo e ouvindo fogo de artifício em Alvalade. Afinal, é uma festa, os Sportinguistas também merecem festejar, uma vez que estão todos de parabéns, ainda que fora do Estádio, mas a apoiar ao seu lado.
À passagem pelo minuto sete, Ristovski, é lançado em profundidade por Eduardo Quaresma, tendo Dênis ficado a meio caminho, valendo o corte da defesa gilista quando a bola ia na direção de Sporar que tinha, na sua frente, a baliza totalmente aberta.
O Gil Vicente surgiu em Alvalade bem organizado e concentrado, sem medo destes novos leões de Rúben Amorim. Aos 11 minutos, uma boa mancha de Maximiano impediu o golo de Sandro Lima, que surgiu em velocidade pelo corredor esquerdo.
Pouco depois, Sporar foi o protagonista da perda da noite. Com um canto batido pela direita (14’), por Gonzalo Plata, ninguém chegou para o desvio ao primeiro poste e, por sua vez, Sporar chegou atrasado por muito pouco junto ao segundo poste. Esteve à espreita o primeiro golo dos leões.
Viu-se samba em Alvalade
Ouviu-se rugir ao minuto 21. Depois de um belo trabalho de Plata, do lado direito, Sporar não chegar ao cruzamento na zona do castigo máximo, mas a bola sobrou para a entrada da área, onde apareceu Wendel. Sem hesitar, o brasileiro rematou à baliza e estava feito o 1-0.
Neste golo, Wendel marcou naquele que foi o primeiro remate enquadrado do Sporting CP com a baliza, sendo que este é o terceiro tento consecutivo que os leões marcam nestas condições (Tondela, Belenenses SAD e Gil Vicente). Uma eficácia total nas últimas partidas.
https://twitter.com/SPORTTVPortugal/status/1278428300646514691
‘Max’ bem que representa Damas
Se nos primeiros minutos o Gil Vicente já tinha assustado, ao 28.º mais um golo anulado por fora de jogo. Desta vez, seria de Sandro Lima que, depois de cruzamento de Rúben Ribeiro, desviou para o fundo da baliza leonina.
O Gil continuava a ameaçar. No entanto, Luís Maximiano, mantinha-se atento e com uma missão: honrar o nome que trazia nas costas, o de Damas.
À passagem pelo minuto 35, Lourency na esquerda, mas o cruzamento foi parar às mãos de Max que, logo de seguida, num remate à queima-roupa de Baraye, mostrou bons reflexos e presenteou os Sportinguistas com mais uma grande defesa.
Plata para dilatar a vantagem
No regresso dos balneários, os leões entraram mais fortes e, diga-se, mais eficazes.
Logo aos 49 minutos, o Sporting CP ampliou a vantagem para 2-0, pelo pé de Gonzalo Plata que, depois de falha de Claude – a fazer passe errado para o centro da área – recuperou e rematou de pé esquerdo para o fundo das redes da baliza gilista. Golo de Balakov... ah, esperem, é Plata a fazer suar essa camisola com tanta história.
Este foi o segundo golo de Plata na Liga NOS e o terceiro na época. Antes desta partida, o avançado equatoriano apenas tinha marcado frente ao Boavista, também em Alvalade.
https://twitter.com/SPORTTVPortugal/status/1278440191330582535
Aos 62 minutos, mais um bom ataque leonino. Canto batido por Plata, Coates ganha nas alturas, mas a bola sai um pouco ao lado da baliza do Gil.
Por sua vez, Maximiano continuava a sua senda de defesas impossíveis. Rúben Ribeiro tenta marcar de canto direto e o guarda-redes leonino teve de se esforçar para defender, mas estava atento e manteve intacta a sua baliza.
Rúben Amorim começou a ver as linhas a apertar. Então, para sua primeira substituição, trocou Rafael Camacho por Doumbia (69’).
A partida resfriou, assim como a temperatura no Estádio José Alvalade. Ainda que frente a uma formação de Barcelos sempre combativa, os leões mantinham-se bem defensivamente, não permitindo que estes pudessem diminuir a desvantagem.
Os meninos da noite
No entanto, houve mais uma estreia esta noite. Tiago Tomás, ao fim de três jogos em campo, estreou-se em Alvalade, com a saída de Matheus Nunes. Mais um jovem da cantera leonina a quem o míster deu a oportunidade de se mostrar.
Enquanto Max continuava a demostrar a sua agilidade, o Gil trazia algum perigo. Aos 82 minutos, tudo isto contribuía para que os leões chegassem aos 500 minutos sem sofrer um golo em casa, mais uma marca importante para o Clube de Alvalade.
Aos 90 minutos, grande penalidade para o Gil Vicente. Depois de livre estudado dos barcelenses: Rúben Ribeiro cruza atrasado, Hugo Vieira antecipa-se a Doumbia, que faz falta. Rúben Ribeiro marcou, então o golo de honra do Gil Vicente. 2-1 em Alvalade. 510 minutos depois, o Sporting CP sofre um golo em casa.
Se Tiago Tomás já tinha sido uma estreia interessante, Rúben Amorim trouxe uma que já era há muito esperada pelos Sportinguistas: Joelson Fernandes, que ainda aproveitou para fazer a marcação de um livre, acabando por sair ao lado. Mais um momento de confiança dos jovens leoninos.
A 30.º jornada joga-se já no próximo dia 6 de julho, frente ao Moreirense, fora de portas, pelas 21h00.
Flávio Costa e Bernardo Palmeiro ficaram com dossiês de Hugo Viana e tentam chegar a bom porto para transferências de peso no verão
|
Flávio Costa e Bernardo Palmeiro, responsáveis pelo futebol do Sporting desde a saída de Hugo Viana, estão a negociar Fotis Ioannidis e Georgios Vagiannidis com o Panathinaikos. Os leões podem fechar acordo pela dupla por um montante a rondar os 30 milhões de euros.
A informação está a ser avançada pela imprensa grega, garantindo que o valor acima mencionado chegará para conseguir contratar ambos os futebolistas durante o defeso que se avizinha, com os verdes e brancos a baterem a concorrência do Fulham, orientado por Marco Silva.
O interesse em Fotis Ioannidis vem desde a temporada passada, mas os atenienses dificultaram a vida à SAD verde e branca. O Sporting acabou por contratar Conrad Harder ao Nordsjaelland, mas, com a iminente saída de Viktor Gyokeres, a chegada de um novo ponta de lança torna-se prioridade.
Georgios Vagiannidis foi sondado em janeiro, numa altura em que Iván Fresneda esteve com 'pé e meio' no Como, da Serie A. No entanto, o espanhol acabou por ficar em Alvalade face às exigências que os helénicos fizeram à Direção do Sporting, visto que a temporada ia a meio.
O rendimento de Ioannidis - avaliado em 18 milhões de euros - desceu a pique, tendo apenas 11 golos e duas assistências em 40 jogos, em comparação com os 23 tentos e 10 passes para os companheiros na temporada passada. Já Vagiannidis - cotado em 7 milhões de euros - está a cumprir a melhor época da carreira, com um golo e duas assistências em 36 partidas.
Confira a publicação:
Avançado contratado ao Bahia no último mercado de transferências de inverno soma apenas 82 minutos em cinco jogos com a Listada verde e branca
|
Biel "não conta" para Rui Borges, diz Tomás da Cunha. O especialista, que recentemente já tinha revelado não ser conhecedor do brasileiro graças à falta de tempo de jogo, acredita que a falta de investimento no mercado de inverno pode ter colocado o Sporting em situação difícil.
"O Sporting começou a temporada como uma das melhores equipas portuguesas do século, em números e futebol jogado. Defendia o título e procurava um histórico bicampeonato. Distanciou-se logo dos rivais, impressionou na Europa e atingiu um estado de comunhão quase irrepetível entre adeptos, jogadores e treinador. Amorim saiu de forma totalmente inesperada, embora Varandas tivesse dito que a possibilidade era conhecida e que havia um sucessor preparado. Desde então, as dúvidas instalaram-se", escreveu, no jornal Expresso.
"Houve resistência para perceber que João Pereira não tinha condições"
O comentador é perentório e garante que "João Pereira não tinha condições para dar continuidade ao projeto e cedo se percebeu que a rejeição do plantel não lhe permitia vida longa, por mais que o presidente leonino sonhasse em tirar um coelho da cartola". "Houve resistência para assumir o óbvio, mas não comprometeu a temporada", apontou.
"Nem o antigo treinador da equipa B nem Rui Borges puderam contar com Pedro Gonçalves, presente – talvez indevidamente – na despedida de Amorim, em Braga. Para além da infelicidade de certas lesões, a gestão física de elementos nucleares deixou os verdes e brancos constantemente debilitados ou em sobrecarga. Rui Borges tem razões de queixa, nesse sentido. A luta pelo título faz-se de forma desigual, no que diz respeito à profundidade de opções. Depois da mudança que trouxe de Guimarães, partindo do 4-3-3, decidiu regressar ao sistema 'Amorim' para recolocar o plantel na zona de conforto", prosseguiu.
"Ninguém pode acusar Rui Borges de intransigência"
No entanto, apesar da escolha acertada em voltar ao sistema que tanto sucesso trouxe ao Clube de Alvalade, com as "ausências prolongadas de João Simões e Bragança (Morita condicionado), não havia forma de dar continuidade à ideia de base", afirma Tomás da Cunha, recordando que o Rui Borges "puxou Debast para o meio campo", mas "entre o belga, Hjulmand, Alexandre Brito, Felicíssimo e Arreiol não existe quem pise zonas adiantadas e ofereça soluções criativas". Ainda assim, "a adaptação tática justifica-se e ninguém poderá acusar o treinador do Sporting de intransigência".
Tomás da Cunha garante que "os jogos demonstram que nem sequer falta capacidade estratégica" a Rui Borges, com o técnico "preparando a equipa para atacar os pontos fracos do adversário". Todavia, "o Sporting, neste momento, não tem um coletivo formatado para prolongar os ataques e procura proteger-se, utilizando a linha direta para o sueco" e "Harder ficou sem espaço", visto que "não dá para abdicar" do 'camisola 9' e "jogando longe da baliza, as limitações técnicas do dinamarquês atrapalham".
"Biel, suposto substituto de Pedro Gonçalves, não conta sequer. Ou falhou a escolha do médio brasileiro, que ainda não vimos em ação, ou falhou o enquadramento na ideia do treinador. O mesmo aconteceria com Edwards, que faz da técnica e da condução em espaços curtos os pontos fortes. Numa equipa que recua para o próprio meio campo em quase todas as segundas partes, a exigência é outra. O Sporting fez um esforço para manter as principais figuras do título e atacar o bicampeonato, só que não acrescentou qualidade nem profundidade em janeiro, quando já existiam motivos de alarme. Ficou com um plantel curto e cansado. Pode chegar ao objetivo, até porque só depende de si, mas deixou demasiadas coisas nas mãos do destino", terminou.
Avançado do Sporting regressou aos relvados após cinco meses de ausência, mas há quem espere justificação por parte do jogador leonino
|
Pedro Gonçalves voltou aos relvados cinco meses após a última utilização, na visita do Sporting a Braga. N final da partida com o Santa Clara, revelou que, se for possível, irá detalhar a situação aos adeptos, algo que deixou Bruno Andrade muito irrequieto, pois Pote poderá não contar a verdade.
"Nada me causa mais confusão do que alguém admitir que vai dizer algo e depois não diz. Promete uma coisa e fica à espera. Quando fala que foi um erro dele, não justificando, deixa que se torne interpretação e especulação. Enquanto não vier a público explicar, porque os jornais, televisões e comentadores vão buscar (justificação) e talvez todos consigam uma versão", explicou, na CNN.
"Até se saber a resposta, Varandas e Pote estão em xeque"
"Mas até o Pote falar, é especulação", afirma o especialista, garantindo que, até o 'camisola 8' dos leões admitir o que o levou a perder vários meses de competição, "a resposta não está dada" e, desta forma, "a Unidade de Performance do Sporting, as palavras do Varandas e Pote continuam em xeque".
"Pote pode não dizer a verdade"
"E quando ele falar, vai ser a verdade dele. Nada garante que será a verdade absoluta", atirou, dando a entender que o internacional português poderá contar uma versão da história com algumas alterações. "Já que prometeu que ia dizer, então largue logo a bomba e depois resolva a situação", reiterou.
Esta temporada, com a camisola do Sporting, Pedro Gonçalves – avaliado em 32 milhões de euros – leva 13 encontros disputados: nove na Liga Portugal Betclic, três na Liga dos Campeões e um na Supertaça Cândido de Oliveira. Nos 887 minutos disputados, o internacional português marcou cinco golos e fez seis assistências.
Confira as palavras de Bruno Andrade: