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0Maniche recomendou a leitura do poema "Fim" de Mário de Sá Carneiro, em resposta ao livro de Pinto da Costa. O ex-jogador do Sporting e Porto é um dos nomes mencionados pelo atual presidente do clube na sua obra "Azul até ao fim", que será lançada no próximo domingo. Nesta obra, Pinto da Costa menciona os indivíduos que gostaria que o acompanhassem no seu funeral, assim como aqueles que não deseja ver presentes, afirmando que não quer um "evento de hipocrisia". Maniche, em particular, está incluído entre os indesejados.
Na passada terça-feira, em entrevista à CNN Portugal, Maniche comentou sobre a sua menção no livro. O ex-jogador referiu-se à sua inclusão como "traidor", afirmando que “90% [cerca de 80%] dos portistas são traidores por termos apostado e votado numa candidatura mais credível, mais transparente, sem vícios”. Para Maniche, a sua exclusão é uma consequência das declarações de Pinto da Costa, que, segundo ele, refletem uma visão distorcida da realidade, uma vez que “somos postos de parte com essas declarações”.
O ex-jogador aproveitou a oportunidade para aconselhar todos a lerem o poema "Fim", de Mário de Sá Carneiro, que termina com a frase: “A um morto nada se recusa.” Maniche explicou: “Faço a vontade, não me choca, mas o livro não é só sobre os que vão e não vão, também está cheio de incongruências.” Embora ainda não tenha adquirido a obra, revelou que está à espera de a receber como presente de aniversário, que será a 11 de novembro, ou então no Natal, e que gostaria de ter uma dedicatória que reconhecesse a sua contribuição para o clube, onde conquistou “títulos nacionais, Taça de Portugal, Supertaça, UEFA, Champions, Intercontinental”.
Além disso, Maniche fez referência a três pontos que considera essenciais na obra de Pinto da Costa. O primeiro refere-se aos negócios que o presidente considera serem os piores, nomeadamente Zé Luís e Nakajima, alegadamente pressionados pelo treinador Sérgio Conceição. Maniche sublinha que, em sete anos, o treinador conseguiu atingir “530 milhões de euros em vendas e 347 milhões de euros em receitas da UEFA”, o que aponta para a primeira incongruência do livro.
Por último, Maniche criticou as declarações de Pinto da Costa, que afirmou que não se apresentaria a votos após um jogo com o Inter, mas acabou por renovar com Sérgio Conceição dois dias antes das eleições. “A 17 de maio de 2023, disse que não se apresentava a votos. Mais uma verdade que acabou por não acontecer”, recordou. O ex-jogador concluiu que “a grandeza das pessoas não se vê quando se ganha. Vê-se nas derrotas”, concluiu.