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0Domingos Paciência acredita no sucesso de Hugo Viana como diretor desportivo do Manchester City. A relação entre ambos começou no Belenenses SAD: "O Hugo sempre mostrou muito interesse desde o início, e não me surpreende que tenha chegado tão longe", afirma o antigo técnico de 55 anos ao jornal Record.
O trabalho de Hugo Viana no Sporting, ao longo de seis temporadas, é o seu maior trunfo para assumir a direção desportiva de um dos gigantes do futebol mundial. No entanto, a sua estreia nessa função remonta a 2017/18, quando começou no Belenenses SAD, apadrinhado por Domingos Paciência. "Rui Pedro Soares propôs-me esta colaboração, e como já tinha trabalhado com o Hugo no Sporting de Braga, sabia que ele teria sucesso", lembra Paciência sobre os primeiros encontros no Algarve, onde as primeiras reuniões se realizaram.
A passagem de Hugo Viana pelo Belenenses foi curta e marcada por divergências com Rui Pedro Soares, presidente da SAD. "Eles acabaram por colidir. O Hugo tinha ideias claras sobre o que queria fazer, e essa interferência não ajudou", comenta o ex-treinador do Sporting. Apesar do desfecho conturbado, Domingos Paciência continuou a acompanhar de perto a evolução de Viana, particularmente o sucesso alcançado no Sporting. "O trabalho que ele fez no Sporting é notável. Sempre teve uma visão clara, e isso foi crucial para o crescimento do clube", salienta Paciência.
O ex-treinador do Sporting acredita que Hugo Viana irá prosperar no Manchester City. "É um projeto do melhor que pode existir. Só tem por onde dar certo", declara, acrescentando que a experiência adquirida no Sporting moldou Viana para enfrentar os desafios de um clube tão exigente. "O Sporting deu-lhe a base que precisava para este novo capítulo. Ele vai estar num nível ainda mais alto, mas acredito que está preparado", reforça.
Para concluir, Domingos Paciência deixa uma mensagem de confiança e apoio ao seu antigo jogador. "Ele tem consciência das dificuldades que enfrentou para chegar aqui. Todo o mérito é dele. No Sporting, mostrou que pode liderar e tomar decisões difíceis. Agora, no City, a responsabilidade será maior, mas sei que ele vai triunfar. Está pronto para o desafio", finaliza o ex-treinador de Sporting, Belenenses e Braga.
Ex futebolista que passou pelo Benfica comentou "aposta ousada" que Presidente do Clube de Alvalade efetuou num passado recente
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0Diogo Luís, antigo jogador do Benfica, referiu estar surpreendido com o trabalho realizado por Rúben Amorim nos últimos anos em Alvalade. O agora comentador, na sua coluna de opinião no jornal A Bola, refere que a decisão de Frederico Varandas em pagar a cláusula de rescisão do técnico ao Braga foi uma "decisão sem justificação" na altura.
"De uma forma racional, ainda hoje não consigo encontrar uma justificação para a decisão de Frederico Varandas de pagar a cláusula de Rúben Amorim e retirá-lo ao Braga. Foi uma aposta ousada, especialmente tendo em conta a instabilidade financeira e os recursos limitados do Clube. Investir num treinador com apenas três meses de experiência na Primeira Liga parecia arriscado, mas essa escolha revelou-se acertada. O mais engraçado é que foi a partir de uma decisão sem justificação aparente que o Sporting ganhou tempo, paz e recuperou o caminho que estava perdido há muito tempo", frisou.
Nos últimos quatro anos e meio, Rúben Amorim levou o Sporting a conquistar dois campeonatos nacionais, uma Supertaça e duas Taças da Liga. No entanto, conforme salienta Diogo Luís, as suas conquistas vão para além dos troféus: "Além disso, muitos também questionavam a contratação de Rúben Amorim, não por ser muito jovem e ter pouca experiência, mas por ser adepto do rival Benfica. Foi precisamente nesta fase que Rúben Amorim começou a demonstrar a sua capacidade em comunicar".
Diogo Luís dá especial destaque à evolução de Amorim enquanto treinador. A necessidade de reestruturar o plantel, devido a várias saídas, exigiu criatividade e inovação. A contratação de Gyokeres para reforçar o ataque exemplifica essa capacidade, trazendo mais opções e diversidade ao jogo. A atual temporada tem visto o Sporting adotar um estilo mais dinâmico e agressivo, mantendo um equilíbrio defensivo eficaz. "Esta época a equipa é muito mais completa. Tem maior variabilidade de movimentos, é mais intensa, é mais agressiva ofensivamente e está equilibrada na retaguarda", afirmou.
Por fim, o ex-jogador frisa a habilidade de Rúben Amorim em manter a motivação dos jogadores. Embora seja comum que exista desgaste com o tempo, no caso do Sporting, essa realidade não se verifica. O ambiente no Clube reflete uma forte união e ambição, impulsionada pelas vitórias. "É importante termos a noção que, para se conseguir fazer isto após quatro anos no clube, é necessário ter uma enorme capacidade de liderança e comunicação."
Rúben Amorim vai assim poder contar com o médio de 25 anos alguns dias mais cedo do que aquilo que era inicialmente expectável
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0Morten Hjulmand está de regresso a Portugal. O capitão do Sporting viu o cartão amarelo na derrota da Dinamarca diante da Espanha (1-0), o segundo em três jogos na Liga das Nações, e irá cumprir castigo na partida frente à Suíça, na próxima terça-feira, dia 15 de outubro.
Desta forma, o futebolista já falhou o treino deste domingo, dia 13 de outubro da seleção dinamarquesa. Como tal, Rúben Amorim, técnico do Clube de Alvalade, poderá contar com o médio de 25 anos alguns dias mais cedo do que aquilo que era inicialmente expectável.
O médio dinamarquês chegará brevemente a Lisboa, regressando aos treinos na Academia Cristiano Ronaldo. O dono da braçadeira leonina terá tempo para 'trocar o chip' da seleção para o Sporting e preparar o duelo da Taça de Portugal, diante do Portimonense.
Esta temporada, Morten Hjulmand soma nove partidas, tendo feito uma assistência. Em 2023/24, com a camisola do Sporting, realizou o total de 49 encontros: 30 no Campeonato Nacional, 10 na Liga Europa, sete na Taça de Portugal e dois na Taça da Liga.
Morten Hjulmand - avaliado em 40 milhões de euros - chegou ao Sporting no verão de 2023, oriundo do Lecce, a troco de 18 milhões de euros, mais 3 por objetivos, tornando-se na, na altura, a segunda contratação mais cara a história do Clube de Alvalade, sendo superado apenas por Viktor Gyokeres (20 milhões, mais 4M por objetivos). Neste mercado foi ultrapassado por Conrad Herder (19 milhões mais 3M por objetivos).
Antigo jogador dos encarnados refletiu sobre impacto do técnico no Clube de Alvalade, destacando as conquistas e evolução alcançadas nos últimos anos
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0Na sua crónica de opinião semanal, Diogo Luís, antigo jogador do Benfica, falou sobre o percurso de Rúben Amorim no Sporting, que pode ser definido através da célebre frase: "E se corre bem?". Foi durante um momento de turbulência para o Clube, marcado por disputas internas e pela invasão de Alcochete, que as vitórias do treinador foram fundamentais para unir a instituição. Segundo o autor da crónica, este espírito de união não só proporcionou estabilidade, mas também permitiu ao Sporting reestruturar-se de forma significativa.
"De uma forma racional, ainda hoje não consigo encontrar uma justificação para a decisão de Frederico Varandas de pagar a cláusula de Rúben Amorim e retirá-lo ao Braga. Foi uma aposta ousada, especialmente tendo em conta a instabilidade financeira e os recursos limitados do Clube. Investir num treinador com apenas três meses de experiência na Primeira Liga parecia arriscado, mas essa escolha revelou-se acertada. O mais engraçado é que foi a partir de uma decisão sem justificação aparente que o Sporting ganhou tempo, paz e recuperou o caminho que estava perdido há muito tempo", frisou.
Nos últimos quatro anos e meio, Rúben Amorim levou o Sporting a conquistar dois campeonatos nacionais, uma Supertaça e duas Taças da Liga. No entanto, conforme salienta Diogo Luís, as suas conquistas vão para além dos troféus: "Além disso, muitos também questionavam a contratação de Rúben Amorim, não por ser muito jovem e ter pouca experiência, mas por ser adepto do rival Benfica. Foi precisamente nesta fase que Rúben Amorim começou a demonstrar a sua capacidade em comunicar".
Diogo Luís dá especial destaque à evolução de Amorim enquanto treinador. A necessidade de reestruturar o plantel, devido a várias saídas, exigiu criatividade e inovação. A contratação de Gyokeres para reforçar o ataque exemplifica essa capacidade, trazendo mais opções e diversidade ao jogo. A atual temporada tem visto o Sporting adotar um estilo mais dinâmico e agressivo, mantendo um equilíbrio defensivo eficaz. "Esta época a equipa é muito mais completa. Tem maior variabilidade de movimentos, é mais intensa, é mais agressiva ofensivamente e está equilibrada na retaguarda", afirmou.
Por fim, o ex-jogador frisa a habilidade de Rúben Amorim em manter a motivação dos jogadores. Embora seja comum que exista desgaste com o tempo, no caso do Sporting, essa realidade não se verifica. O ambiente no Clube reflete uma forte união e ambição, impulsionada pelas vitórias. "É importante termos a noção que, para se conseguir fazer isto após quatro anos no clube, é necessário ter uma enorme capacidade de liderança e comunicação."